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Programa 'Detetives das Emoções' ajuda a combater depressão em crianças

Um estudo piloto concluiu que o programa de intervenção psicológica vulgarmente conhecido como "Detetives das Emoções" é eficaz no combate à ansiedade e depressão em crianças dos 6 aos 13 anos, anunciou hoje a Universidade de Coimbra.

<p>A investiga&ccedil;&atilde;o foi realizada por uma equipa da Universidade de Coimbra (UC), em colabora&ccedil;&atilde;o com o Centro Hospitalar Tondela Viseu e com agrupamentos de escolas de Coimbra, de Nelas e de Viseu.</p> <p>Com o nome cient&iacute;fico &#39;Protocolo Unificado para o Tratamento Transdiagn&oacute;stico das Perturba&ccedil;&otilde;es Emocionais em Crian&ccedil;as&#39;, este programa foi originalmente desenvolvido nos EUA e destina-se a crian&ccedil;as dos 6 aos 13 anos, que apresentem problemas de ansiedade e/ou depressivos clinicamente significativos e respetivos pais, refere a UC, numa nota enviada hoje &agrave; ag&ecirc;ncia Lusa, indicando que o objetivo desta equipa de investigadores &eacute; &quot;estudar e validar o programa para a popula&ccedil;&atilde;o portuguesa&quot;.</p> <p>Leia Tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.noticiasaominuto.com/lifestyle/1844762/interrupcao-dos-antidepressivos-pode-levar-a-recaida-alerta-estudo" target="_blank">Interrup&ccedil;&atilde;o de antidepressivos pode levar a reca&iacute;da, alerta estudo</a></p> <p>Financiado pela Funda&ccedil;&atilde;o para a Ci&ecirc;ncia e a Tecnologia, o projeto, conduzido por investigadores do Centro de Investiga&ccedil;&atilde;o em Neuropsicologia e Interven&ccedil;&atilde;o Cognitivo-Comportamental e da Unidade de Psicologia Cl&iacute;nica Cognitivo-Comportamental, da Faculdade de Psicologia e de Ci&ecirc;ncias da Educa&ccedil;&atilde;o da UC, tem a colabora&ccedil;&atilde;o da Universidade de Miami (EUA).</p> <p>Na pr&aacute;tica, o programa tem como objetivo ajudar as crian&ccedil;as a desenvolverem estrat&eacute;gias para melhor lidarem com as suas dificuldades e emo&ccedil;&otilde;es dif&iacute;ceis, permitindo assim que progressivamente se sintam menos ansiosas e/ou deprimidas.</p> <p>Os resultados preliminares do estudo piloto, realizado ao longo do &uacute;ltimo ano com a participa&ccedil;&atilde;o de mais de 30 crian&ccedil;as e pais, explica Br&iacute;gida Caiado, doutoranda na UC, sob coordena&ccedil;&atilde;o das docentes Helena Moreira e Maria Cristina Canavarro, mostram uma &quot;elevada satisfa&ccedil;&atilde;o das crian&ccedil;as e pais com a interven&ccedil;&atilde;o, um forte envolvimento destes nas sess&otilde;es e com melhorias significativas ao n&iacute;vel dos sintomas de ansiedade e depress&atilde;o das crian&ccedil;as&quot;.</p> <p>Observou-se, detalha, &quot;uma redu&ccedil;&atilde;o de processos psicol&oacute;gicos inerentes &agrave; psicopatologia (por exemplo, evitamento; dificuldades na express&atilde;o emocional; intoler&acirc;ncia &agrave;s emo&ccedil;&otilde;es negativas; sensibilidade &agrave; ansiedade; afeto negativo e erros cognitivos) e uma promo&ccedil;&atilde;o de processos psicol&oacute;gicos subjacentes &agrave; sa&uacute;de mental (mindfulness [aten&ccedil;&atilde;o plena], flexibilidade cognitiva, etc.)&quot;.</p> <p>Os pais tamb&eacute;m consideram ter aprendido &quot;estrat&eacute;gias &uacute;teis para lidar com as dificuldades dos seus filhos, considerando a interven&ccedil;&atilde;o uma mais-valia para os seus filhos e para si mesmos&quot;.</p> <p>Agora, a equipa est&aacute; a desenvolver um estudo mais alargado para avaliar a efic&aacute;cia desta interven&ccedil;&atilde;o atrav&eacute;s da compara&ccedil;&atilde;o com um outro programa de interven&ccedil;&atilde;o psicoeducacional para a ansiedade/depress&atilde;o (&#39;ABC das Emo&ccedil;&otilde;es&#39;).</p> <p>S&oacute; &quot;atrav&eacute;s da compara&ccedil;&atilde;o destes dois grupos &eacute; poss&iacute;vel avaliar a efic&aacute;cia efetiva do programa &#39;Detetives das Emo&ccedil;&otilde;es: Protocolo Unificado para Crian&ccedil;as&#39;, conclui, citada pela UC, Br&iacute;gida Caiado.</p> <p>Nesse sentido, encontram-se abertas inscri&ccedil;&otilde;es para participa&ccedil;&atilde;o neste novo estudo, destinado a crian&ccedil;as dos 6 aos 13 anos com perturba&ccedil;&atilde;o emocional, cuja participa&ccedil;&atilde;o, tal como para os pais, &eacute; gratuita.</p> <p>&nbsp;</p>

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