E-Learning
  • Para Mais Informações!
  • +258 87 30 30 705 | 84 30 30 709
  • info@edu-tech-global.com
Livros de artista da coleção da Gulbenkian expostos em Buenos Aires

Lourdes Castro, José Escada e Isabel Barahona são alguns dos 40 artistas representados numa exposição da Gulbenkian dedicada ao livro de autor

<p>Amostra &quot;Livros de Artista da Biblioteca de Arte da Funda&ccedil;&atilde;o Gulbenkian&quot; foi hoje inaugurada, numa cerim&oacute;nia com a presen&ccedil;a de Susana Soto, diretora da biblioteca de Buenos Aires, Jo&atilde;o Vieira, diretor da Biblioteca de Arte da Gulbenkian, o embaixador portugu&ecirc;s, Jos&eacute; Ludovice, e o presidente da C&acirc;mara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.</p> <p>Trata-se de uma exposi&ccedil;&atilde;o dedicada aos livros de artista - que ocupam desde a d&eacute;cada de 1960 um espa&ccedil;o importante na cria&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica contempor&acirc;nea -, uma abordagem pl&aacute;stica mais livre e experimental com formas diversas de leitura e frui&ccedil;&atilde;o, nomeadamente a tridimensionalidade, como explicou Ana Barata, a curadora.</p> <p>Jo&atilde;o Vieira destacou que foram selecionados 40 livros de autor provenientes da &quot;mais relevante&quot; biblioteca de arte do pa&iacute;s, &quot;um conjunto de obras que expandem a no&ccedil;&atilde;o material do livro, de artistas de diferentes gera&ccedil;&otilde;es.&quot;</p> <p>O &quot;Cahier de conversation n.&ordm;6&quot; de Lourdes Castro (1930-2022), um caderno composto por sete folhas de acr&iacute;lico gravado, partilha um expositor com um livro &#39;pop-up&#39; de Jos&eacute; Escada (1934-1980), intitulado &quot;Les 5 signes&quot;, criado no per&iacute;odo do grupo KWY, constitu&iacute;do em tempo de ex&iacute;lio, e com outro livro, em formato de concertina, de Isabel Barahona (1974), com o nome &quot;Is this me? Is it me?&quot;.</p> <p>Alberto Picco (1950) e o seu &quot;Caderno vermelho&quot;, de p&aacute;ginas recortadas e encaderna&ccedil;&atilde;o de pl&aacute;stico, o &aacute;lbum de fotografias de fam&iacute;lia da artista Renata Siqueira Bueno (1960), inspirado no livro da fot&oacute;grafa Diane Arbus &quot;Na aperture monograph&quot;, e o &quot;Libr&eacute; Livre&quot;, de Ren&eacute; Bertholo (1935-2005), tamb&eacute;m da &eacute;poca do KWY, constitu&iacute;do por oito p&aacute;ginas serigrafadas em preto e branco e 10 p&aacute;ginas com colagens, est&atilde;o tamb&eacute;m patentes nesta mostra.</p> <p>&Acirc;ngela Berlinde (1975), Magda Delgado (1980), Rita Barros (1957), L&uacute;cia Prancha (1985), Catarina Leit&atilde;o (1970), Beatriz Horta Correia (1962), Carla Rebelo (1973), David Gon&ccedil;alves (1987), Jo&atilde;o Fonte Santa (1965), Ant&oacute;nio Barros (1953) e Bruno Borges (1976) s&atilde;o outros artistas representados nesta mostra.</p> <p>Para o presidente da C&acirc;mara de Lisboa manifestou-se &quot;orgulhoso&quot; dos artistas portugueses e do trabalho ali exposto, afirmando que se trata de uma &quot;amostra do talento de Lisboa, de artistas, que se abre ao mundo&quot;.</p> <p>Carlos Moedas destacou que nesta exposi&ccedil;&atilde;o, como na Feira do Livro de Buenos Aires, em que Lisboa participa como cidade convidada de honra, &quot;o objetivo &eacute; mostrar o melhor que temos em Portugal e Lisboa, todos os dias&quot;.</p> <p>Sobre as pe&ccedil;as expostas na Biblioteca Nacional da Argentina, o respons&aacute;vel aut&aacute;rquico assinalou que s&atilde;o mais do que simples livros, que se encontram nas bibliotecas e livrarias, ou livros de arte: &quot;O que temos aqui hoje s&atilde;o livros que s&atilde;o arte&quot;.</p> <p>Carlos Moedas elogiou a escolha da curadora, que &quot;conseguiu juntar os muito conhecidos e os pouco conhecidos&quot;, num exemplo da &quot;diversidade&quot; que a participa&ccedil;&atilde;o de Lisboa na feira procurou desde o in&iacute;cio.</p> <p>Outro aspeto destacado pelo presidente da c&acirc;mara foi a singularidade desta exposi&ccedil;&atilde;o, na medida em que &quot;mostra como a arte une e n&atilde;o separa&quot;.</p> <p>&quot;Espero que este seja apenas o primeiro momento de uma uni&atilde;o entre Lisboa e Buenos Aires. Esta cidade, como Lisboa, tem uma alma muito forte&quot;, afirmou, manifestando o desejo de perpetuar esta uni&atilde;o para um &quot;futuro melhor, mais unido e tolerante&quot;.</p> <p>Para Susana Soto, &eacute; uma &quot;honra colaborar com uma biblioteca t&atilde;o importante como a Gulbenkian, na difus&atilde;o da cultura&quot;, permitindo que as suas cole&ccedil;&otilde;es com categoria de tesouros cheguem ao maior n&uacute;mero de pessoas poss&iacute;vel.</p> <p>A diretora da biblioteca argentina sublinhou a import&acirc;ncia de promover iniciativas que possam &quot;superar o modelo de biblioteca como sitio apenas para requisitar e consultar livros&quot;.</p> <p>Sobre as principais cole&ccedil;&otilde;es guardadas na Biblioteca Nacional Mariano Moreno, a diretora apontou as bibliotecas pessoais dos escritores Jorge Luis Borges, Adolfo Bioy Casares e Silvina Ocampo, bem como uma cole&ccedil;&atilde;o &quot;valiosa&quot; de revistas anteriores a 1930.</p> <p>Sobre a rela&ccedil;&atilde;o entre Lisboa e Buenos Aires, que se estabeleceu com esta participa&ccedil;&atilde;o na feira, Susana Soto manifestou vontade de fazer futuramente contactos com outras organiza&ccedil;&otilde;es e de continuar o trabalho conjunto.</p> <p>A exposi&ccedil;&atilde;o vai estar patente at&eacute; dia 13 de junho.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Leia Tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.noticiasaominuto.com/cultura/2552326/imagens-do-fotografo-da-arquitetura-lucien-herve-expostas-em-cascais" target="_blank">Imagens do fot&oacute;grafo da arquitetura Lucien Herv&eacute; expostas em Cascais</a></p>

Tags:
Partilhar: