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Orquestra e Banda de Jovens da Feira celebra 25 anos com concerto

A Orquestra e Banda Sinfónica de Jovens (OBSJ) de Santa Maria da Feira realiza no sábado, no Europarque, o concerto comemorativo dos seus 25 anos de atividade a formar estudantes desse concelho do distrito de Aveiro, com "rigor profissional".

<p>Oprojeto nasceu em 1994 quando autarquia e escolas de m&uacute;sica locais decidiram reunir os seus jovens instrumentistas em est&aacute;gios de ver&atilde;o e, dois anos depois, o conceito evoluiu para um formato bipartido com atividade regular, ent&atilde;o sob a dire&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica do maestro Osvaldo Ferreira e, desde 2004, sob a lideran&ccedil;a de Paulo Martins.</p> <p>Envolvendo uma m&eacute;dia de 100 m&uacute;sicos distribu&iacute;dos pelas duas forma&ccedil;&otilde;es e um calend&aacute;rio de sete a 10 est&aacute;gios por ano, com os respetivos concertos finais, a OBSJ j&aacute; atuou em Espanha, Fran&ccedil;a, It&aacute;lia, Bulg&aacute;ria e Alemanha, tendo trabalhado ao longo dos anos com maestros como Carlos Fontes, Leonardo Barros, Ivo Cruz, Sokhiev Tugan, Joana Carneiro, Ces&aacute;rio Costa, Ernest Schelle, Pascual Vilaplana, Jan Cober, Ant&oacute;nio Saiote, Teodoro Barber&aacute;n, Rafael Garrigos e Henrie Adams.</p> <p>Quanto a solistas, tanto a orquestra como a banda j&aacute; acompanharam nomes como Sofia Escobar, Ana Bacalhau, Iria Perestrelo, Pedro Rodrigues, Kyrill Rybakov, Lu&iacute;s Carvalho e o grupo Vozes da R&aacute;dio, sendo os jovens mais destacados de cada coletivo frequentemente convidados a protagonizar os seus pr&oacute;prios solos, para assim acumularem experi&ecirc;ncia em situa&ccedil;&otilde;es de maior press&atilde;o.</p> <p>&quot;Santa Maria da Feira &eacute;, neste momento, um dos concelhos do pa&iacute;s que tem mais profissionais na m&uacute;sica, e grande parte desses m&uacute;sicos passaram por este projeto. Vamos na nossa segunda gera&ccedil;&atilde;o e, no s&aacute;bado, teremos, na primeira parte do espet&aacute;culo, um m&uacute;sico cuja filha tamb&eacute;m j&aacute; vai atuar na segunda parte do concerto&quot;, declara &agrave; Lusa o maestro Paulo Martins.</p> <p>Constitu&iacute;da sobretudo por m&uacute;sicos dos 12 aos 30 anos, a OBSJ conta com uma estrutura log&iacute;stica e financeira que, na sua maior parte, &eacute; assegurada pela C&acirc;mara Municipal, mas beneficia tamb&eacute;m de verbas da Dire&ccedil;&atilde;o-Geral das Artes, nomeadamente com recurso a um programa que assegurar&aacute; ao projeto o apoio do Minist&eacute;rio da Cultura durante os pr&oacute;ximos dois anos.</p> <p>Com maior ou menor apoio, contudo, o projeto &quot;tem tido uma atividade ininterrupta e sobreviveu sempre ao longo dos anos&quot;, conferindo a jovens m&uacute;sicos &quot;a mais-valia pedag&oacute;gica, art&iacute;stica e profissionalizante&quot; da atua&ccedil;&atilde;o em grupo, o que Paulo Martins diz que lhes assegura &quot;n&atilde;o s&oacute; experi&ecirc;ncia e traquejo&quot;, mas tamb&eacute;m &quot;o incentivo adicional da motiva&ccedil;&atilde;o e do exemplo&quot;.</p> <p>Esse &quot;est&iacute;mulo constante, como numa bola de positividade&quot;, &eacute; o aspeto mais valorizado pela fagotista Maria Castro, de 33 anos, que entrou para a OBSJ aos 11, fez parte das duas forma&ccedil;&otilde;es da estrutura durante uma d&eacute;cada e, ap&oacute;s terminar a sua forma&ccedil;&atilde;o em escolas portuguesas, prosseguiu estudos na Alemanha, acabando por trabalhar em orquestras de pa&iacute;ses como Finl&acirc;ndia, Holanda, Esc&oacute;cia, Su&iacute;&ccedil;a, Alemanha, &Aacute;ustria, Jap&atilde;o e China.</p> <p>Regressada a Portugal para passagens pela Casa da M&uacute;sica e pela Orquestra Cl&aacute;ssica do Sul, garante: &quot;S&oacute; a estudar numa academia nunca atingiria uma evolu&ccedil;&atilde;o igual. Uma coisa &eacute; ter aulas de instrumento e tocar sozinha, e outra muito diferente &eacute; prestar provas numa audi&ccedil;&atilde;o com j&uacute;ri, competir com outros m&uacute;sicos para ver quem entra para a orquestra e depois atuar entre os melhores e querer progredir sempre cada vez mais, para n&atilde;o prejudicar o trabalho dos outros&quot;.</p> <p>Recordando a sua experi&ecirc;ncia na estrutura, que agora celebra 25 anos, Maria Castro real&ccedil;a que, uma vez integrada no projeto, &quot;a evolu&ccedil;&atilde;o foi muito r&aacute;pida&quot;. Notou &quot;uma diferen&ccedil;a enorme em apenas alguns meses&quot;, sobretudo ao n&iacute;vel r&iacute;tmico, de afina&ccedil;&atilde;o e de literacia musical, e esse progresso moldou tamb&eacute;m o seu crescimento social, num ambiente em que criou &quot;amizades para toda a vida&quot;.</p> <p>&quot;Este projeto foi, sem d&uacute;vida, uma das grandes bases da minha forma&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica e pessoal&quot;, conclui.</p> <p>O repert&oacute;rio do concerto deste s&aacute;bado, no Grande Audit&oacute;rio do Europarque, n&atilde;o foi totalmente desvendado, mas a dire&ccedil;&atilde;o da OBSJ promete &quot;uma viagem pela hist&oacute;ria e pelas mem&oacute;rias&quot; de um projeto musical e art&iacute;stico &quot;que influenciou o percurso de centenas de jovens do territ&oacute;rio, muitos deles com uma carreira musical de relevo no pa&iacute;s e no estrangeiro&quot;.</p> <p>A primeira parte do espet&aacute;culo ser&aacute; protagonizada por 54 m&uacute;sicos da Banda Sinf&oacute;nica de Jovens, num registo ao estilo fanfarra, seguindo-se &quot;um momento de tango&quot; e o &uacute;ltimo andamento de &#39;West Side Story&#39;, que representa um dos grandes &ecirc;xitos do coletivo.</p> <p>J&aacute; a segunda parte do concerto, pela Orquestra, igualmente a cargo de 54 m&uacute;sicos, arrancar&aacute; com a &#39;Dan&ccedil;a H&uacute;ngara n.&ordm; 5&#39; de Brahms, antes de avan&ccedil;ar para ritmos sul-americanos e terminar com a suite alentejana do &#39;Fandango&#39; de Lu&iacute;s Freitas Branco.</p>

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