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Museus de todo mundo querem ser pontes para unir "um mundo a ruir"

Diretores de museus de todo o mundo sublinharam hoje o seu papel como pontes para unir "um mundo a ruir", através de um equilíbrio entre o digital e o presencial num futuro "novo normal".

<p>Num debate &acute;online&acute; promovido pela Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para a Educa&ccedil;&atilde;o, a Ci&ecirc;ncia e a Cultura (UNESCO), respons&aacute;veis de museus na Alemanha, R&uacute;ssia, Col&ocirc;mbia, M&eacute;xico e Reino Unido, entre outros, discutiram o impacto da pandemia na transforma&ccedil;&atilde;o das institui&ccedil;&otilde;es museol&oacute;gicas e as condi&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para manterem a sua miss&atilde;o na preserva&ccedil;&atilde;o do patrim&oacute;nio, locais de encontro, partilha e media&ccedil;&atilde;o cultural.</p> <p>O presidente do Conselho Internacional de Museus (ICOM na sigla em ingl&ecirc;s), Alberto Garlandini, recordou o diagn&oacute;stico do impacto da crise pand&eacute;mica no setor, baseado nos &uacute;ltimos dados recolhidos pela organiza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o governamental, segundo os quais, a n&iacute;vel global, 6% dos museus poder&atilde;o encerrar e 30% for&ccedil;ados a reduzir os seus funcion&aacute;rios devido &agrave;s dificuldades econ&oacute;micas provocadas pela perda de visitantes e de receitas.</p> <p>&quot;Arriscamo-nos a perder o conhecimento precioso destes museus e dos seus profissionais, o que seria uma cat&aacute;strofe&quot;, alertou o respons&aacute;vel, apontando que, se h&aacute; museus de alguns pa&iacute;ses que reabriram, com limita&ccedil;&otilde;es, muitos continuam encerrados e &quot;o regresso dos visitantes espera-se muito lento&quot;.</p> <p>Defendendo a necessidade de repensar a rela&ccedil;&atilde;o dos museus com as comunidades que servem, o presidente do ICOM sublinhou tamb&eacute;m a import&acirc;ncia de &quot;reafirmar os valores essenciais de preserva&ccedil;&atilde;o, pesquisa e comunica&ccedil;&atilde;o sobre o patrim&oacute;nio, mas tamb&eacute;m de desenvolvimento sustent&aacute;vel, qualidade de vida e coes&atilde;o social&quot;.</p> <p>&quot;O maior desafio dos museus ainda est&aacute; para vir&quot;, alertou Garlandini, sobre &quot;esta crise terr&iacute;vel&quot;.</p> <p>Os respons&aacute;veis partilharam, no debate as suas experi&ecirc;ncias ao longo de mais de um ano de pandemia, as li&ccedil;&otilde;es aprendidas, e a forma como est&atilde;o a olhar para o futuro na era p&oacute;s-covid, propondo algumas solu&ccedil;&otilde;es.</p> <p>O diretor do Museu Hermitage, em S&atilde;o Petersburgo, na R&uacute;ssia, Mikhail Piotrovsky, defendeu que estas entidades &quot;devem ser vistas como pontes num mundo que est&aacute; a ruir&quot; com o impacto econ&oacute;mico, social e cultural da pandemia.</p> <p>&quot;Os museus continuaram a funcionar, mesmo fechados, no &acute;online&acute;, mas o problema &eacute; que esta &eacute; uma nova realidade, portanto &eacute; preciso responder ao desafio com exposi&ccedil;&otilde;es intelectualmente provocadoras, que sejam apelativas ao p&uacute;blico crescente que tem possibilidade de aceder ao mundo digital&quot;, disse, defendendo que &quot;&eacute; preciso equilibrar o digital e o presencial&quot;.</p>

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