A ministra da Cultura, Graça Fonseca, lamentou a morte da cançonetista Maria José Valério, ocorrida hoje, aos 87 anos, recordando-a como uma "figura inesquecível da canção portuguesa".
<p>"Entre as várias vozes que animaram a canção portuguesa, Maria José Valério manteve sempre um lugar de especial afeição junto dos públicos, sendo os temas por si popularizados cantados e recordados entre várias gerações", lê-se na nota de pesar.</p> <p>Graça Fonseca recorda que, "da rádio ao teatro de revista, a intérprete faz parte de uma galeria de artistas que contribuíram para o imaginário popular português, sendo a sua persistência na prática profissional um exemplo de dedicação ao público que sempre admirou a sua irreverência e a alegria contagiante, que passava nas suas interpretações".</p> <p>De seu nome completo Maria José Valério Dourado, a cançonetista nasceu a 03 de maio de 1933, na Amadora, nos arredores de Lisboa.</p> <p>Era sobrinha do maestro Frederico Valério (1913-1982) e "estreou-se em 1952, na Emissora Nacional, depois de ter frequentado com sucesso o Centro de Preparação de Artistas da Rádio", lê-se na nota ministerial.</p> <p>A intérprete de "Menina dos Telefones" e criadora da "Marcha do Sporting", adotada como hino do clube lisboeta, morreu no Hospital de Santa Maria, na capital portuguesa, onde se encontrava internada, vítima da covid-19.</p>