E-Learning
  • Para Mais Informações!
  • +258 87 30 30 705 | 84 63 21 734
  • info@edu-tech-global.com
EUA. Exposição sobre surrealismo com artistas lusófonos inaugurada hoje

A exposição 'Surrealism Beyond Borders' vai abrir hoje ao público, no Museu Metropolitano de Arte, em Nova Iorque, para apresentar obras de artistas de 45 países, incluindo cinco nomes lusófonos, numa releitura do movimento artístico que correu o globo.

<p>Patente no&nbsp;<a href="https://www.metmuseum.org/exhibitions/listings/2021/surrealism-beyond-borders" target="_blank">museu norte-americano at&eacute; 30 de janeiro de 2022</a>, a exposi&ccedil;&atilde;o &#39;Surrealism Beyond Borders&#39; (&#39;Surrealismo para al&eacute;m das fronteiras&#39;, em tradu&ccedil;&atilde;o livre do ingl&ecirc;s) abre depois em 24 de fevereiro do pr&oacute;ximo ano na Tate Modern, em Londres, que a ter&aacute; exposta at&eacute; 29 de agosto.</p> <p>Questionada pela Lusa, em julho, fonte da Tate confirmou &agrave; Lusa que a exposi&ccedil;&atilde;o inclui obras de Artur do Cruzeiro Seixas (1920-2020), Malangatana (1936-2011), Fernando Lemos (1926-2019), Ant&oacute;nio Pedro (1909-1966) e Ant&oacute;nio de Azevedo (1889-1968).</p> <p>O surrealismo parte de uma &quot;ideia revolucion&aacute;ria acesa em Paris, cerca de 1924, que afirmava o inconsciente e os sonhos sobre o familiar e o quotidiano&quot;, explica o texto dispon&iacute;vel na p&aacute;gina do Museu Metropolitano de Arte.</p> <p>&nbsp;</p> <p>&quot;Enquanto o surrealismo podia gerar trabalhos muitas vezes po&eacute;ticos e at&eacute; humor&iacute;sticos, foi tamb&eacute;m usado como uma arma mais s&eacute;ria no combate pela liberdade pol&iacute;tica, social e pessoal, por muitos artistas a n&iacute;vel internacional&quot;, acrescenta o museu, enquanto a Tate ambiciona &quot;reescrever a hist&oacute;ria&quot; do movimento atrav&eacute;s desta mostra.</p> <p>O objetivo da exposi&ccedil;&atilde;o &eacute; ir al&eacute;m do enfoque dado ao surrealismo atrav&eacute;s de uma perspetiva da Europa Ocidental: &quot;Esta mostra reconsidera o verdadeiro &#39;movimento&#39; de surrealismo atrav&eacute;s das fronteiras de geografia e cronologia -- e dentro de redes que v&atilde;o da Europa de Leste at&eacute; &agrave;s Cara&iacute;bas, da &Aacute;sia ao Norte de &Aacute;frica, e da Austr&aacute;lia &agrave; Am&eacute;rica Latina&quot;.</p> <p>&quot;Incluindo quase oito d&eacute;cadas de trabalho produzido em 45 pa&iacute;ses, &#39;Surrealismo para al&eacute;m das fronteiras&#39; oferece uma nova abordagem das preocupa&ccedil;&otilde;es e trocas coletivas que reposicionam a aprecia&ccedil;&atilde;o deste movimento revolucion&aacute;rio e global&quot;, pode ler-se na p&aacute;gina do Museu Metropolitano.</p> <p>Num comunicado do &#39;Met&#39;, a curadora da exposi&ccedil;&atilde;o pelo museu, Stephanie D&#39;Alessandro, lembra que o &quot;surrealismo &eacute; inerentemente din&acirc;mico e viajou e evoluiu de s&iacute;tio para s&iacute;tio e de tempo para tempo&quot;.</p> <p>&quot;O seu &acirc;mbito &eacute; (e sempre foi) internacional e, mais especificamente, transnacional -- estendendo-se para l&aacute; de fronteiras nacionais para unir ideias e pessoas, enquanto permanecia espec&iacute;fico e local na sua for&ccedil;a liberat&oacute;ria&quot;, acrescentou D&#39;Alessandro.</p> <p>A exposi&ccedil;&atilde;o vai estar repartida em oito salas revisitando temas familiares do surrealismo como a sua &quot;explora&ccedil;&atilde;o do inconsciente&quot;, mas fazendo-o de uma &quot;perspetiva nova e ampla, quer em termos geogr&aacute;ficos quer temporais&quot;.</p> <p>Assim, o &quot;ic&oacute;nico&quot; quadro &#39;Crian&ccedil;as Amea&ccedil;adas por um Rouxinol&#39;, de Max Ernst, vai estar junto de um trabalho menos conhecido como &#39;Landru no Hotel, Paris&#39;, de Antonio Berni.</p>

Tags:
Partilhar: