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Clubes históricos lisboetas mudam-se para o ribeirinho Cais do Gás

Os históricos clubes noturnos lisboetas Jamaica, Tokyo e Europa vão deixar a Rua Nova do Carvalho, no Cais do Sodré, e mudar-se para o ribeirinho Cais do Gás estando a reabertura prevista para o final de 2021.

<p>Da chamada rua Cor-de-Rosa, os tr&ecirc;s clubes, fechados desde mar&ccedil;o de 2020 devido &agrave; pandemia de covid-19, mudam-se para o quarteir&atilde;o atr&aacute;s da esta&ccedil;&atilde;o de comboios do Cais do Sodr&eacute; e ao lado da esta&ccedil;&atilde;o fluvial, recuperando armaz&eacute;ns frente ao Tejo e reativando o universo not&iacute;vago de Lisboa.</p> <p>O an&uacute;ncio foi hoje feito atrav&eacute;s de comunicado por parte das tr&ecirc;s m&iacute;ticas casas da noite lisboeta, que reconhecem que v&atilde;o ter &quot;espa&ccedil;os maiores, melhores e mais seguros&quot;, garantindo ainda a &quot;personalidade musical &uacute;nica de cada&quot; espa&ccedil;o.</p> <p>&quot;A era do Cais do G&aacute;s sucede &agrave; do Sodr&eacute;. O perfil dos clubes continuar&aacute; s&oacute;lido: os cl&aacute;ssicos da &#39;pop-rock&#39; no Jamaica, concertos no Tokyo e a m&uacute;sica eletr&oacute;nica no Europa. A inaugura&ccedil;&atilde;o &eacute; no final do ano&quot;, pode ler-se no documento.</p> <p>Termina assim, no ano em que o Jamaica faz 50 anos, um longo processo que teve in&iacute;cio em outubro de 2015, depois de uma den&uacute;ncia do contrato de arrendamento por parte dos senhorios.</p> <p>Os espa&ccedil;os continuaram, apesar de tudo, a funcionar at&eacute; mar&ccedil;o do ano passado, depois em dezembro de 2018 terem tido a garantia de que teriam um novo espa&ccedil;o disponibilizado pela C&acirc;mara Municipal de Lisboa (CML).</p> <p>Hoje foi ent&atilde;o conhecido que o processo resulta de um protocolo com a autarquia propriet&aacute;ria dos armaz&eacute;ns, que se localizam em terrenos da Administra&ccedil;&atilde;o do Porto de Lisboa.</p> <p>Os projetos de arquitetura e as obras s&atilde;o custeados exclusivamente pelos tr&ecirc;s clubes e, de acordo com o documento, a este investimento na recupera&ccedil;&atilde;o de propriedade camar&aacute;ria acresce o pagamento &agrave; CML de uma renda.</p> <p>&quot;A autarquia beneficia, em valor patrimonial e em verba, de uma cifra de 2,3 milh&otilde;es de euros&quot;, pode ler-se na mesma nota.</p> <p>As obras arrancam em meados de mar&ccedil;o, estando previsto terminar em novembro deste ano. A &aacute;rea bruta &eacute; de 675 metros quadrados, dividida em partes iguais (225) pelos clubes. As lota&ccedil;&otilde;es m&aacute;ximas permitem 309 clientes no Jamaica, 235 no Tokyo e 322 no Europa.</p> <p>A inaugura&ccedil;&atilde;o est&aacute; prevista para os &uacute;ltimos dois meses do ano, em data dependente das regras de salvaguarda da sa&uacute;de p&uacute;blica.</p> <p>&quot;Tudo isto &eacute; positivo: coloca-nos na &aacute;rea designada pela c&acirc;mara para a anima&ccedil;&atilde;o noturna. Temos pena de deixar aqueles outros espa&ccedil;os, porque fazem parte da hist&oacute;ria de Lisboa, mas a hist&oacute;ria vai continuar no Cais do G&aacute;s e estamos contentes por isso&quot;, afirma Fernando Neto Pereira, s&oacute;cio das estruturas donas do Tokyo e Jamaica e arquiteto que assina os projetos.</p> <p>Por seu turno, Pedro Vieira, co-propriet&aacute;rio do Europa, com Paulo do Carmo, sublinha a outra vantagem da nova localiza&ccedil;&atilde;o: &quot;aproxima mais as pessoas do rio e isso &eacute; uma coisa boa&quot;.</p> <p>&quot;Os tr&ecirc;s clubes completam-se bem: conseguimos ser um todo que &eacute; muito mais que a soma das partes. Somos uma oferta consistente e forte&quot;, frisou.</p> <p>Os espa&ccedil;os v&atilde;o enriquecer o Cais do G&aacute;s, onde j&aacute; existem o B.Leza, desde 2012, e o Titanic Sur Mer, desde 2015, n&atilde;o esquecendo o pioneiro Bar do Rio, na d&eacute;cada de 90.</p> <p>O Tokyo e o Jamaica v&atilde;o ter entrada pela Rua da Cintura do Porto de Lisboa atrav&eacute;s de um p&aacute;tio murado ao ar livre. Esta &aacute;rea d&aacute; admiss&atilde;o separada aos espa&ccedil;os interiores.</p> <p>O p&aacute;tio funciona tamb&eacute;m como &#39;lounge&#39; e serve iniciativas v&aacute;rias, culturais e promocionais.</p> <p>O acesso ao Europa faz-se pela via ao lado do parque de estacionamento da esta&ccedil;&atilde;o fluvial, enquanto na fachada frente ao Tejo funcionar&aacute;, em per&iacute;odos espec&iacute;ficos, uma esplanada.</p> <p>De acordo com os respons&aacute;veis, o m&iacute;tico Jamaica continuar&aacute; a ser o lugar por excel&ecirc;ncia para dan&ccedil;ar ao som dos grandes temas da &#39;pop&#39;, do &#39;rock&#39; e do &#39;reggae&#39;, com todos os nomes fortes da m&uacute;sica das d&eacute;cadas de 60-90.</p> <p>O acr&eacute;scimo da lota&ccedil;&atilde;o &eacute; significativo, mas a &aacute;rea acess&iacute;vel &eacute; adapt&aacute;vel para que, nos dias de semana com menor aflu&ecirc;ncia, continue a ser o espa&ccedil;o acolhedor a que todos est&atilde;o habituados, explica o comunicado.</p> <p>O palco do Tokyo, &quot;maior, expans&iacute;vel e tecnicamente dotado do melhor equipamento de som e luz&quot;, ir&aacute; garantir um dos &quot;mais impec&aacute;veis espa&ccedil;os de m&uacute;sica ao vivo&quot; em Liboa, com uma plataforma pouco elevada e a ac&uacute;stica estudada de forma a conservar &quot;a intimidade do antigo palco com que p&uacute;blico e bandas vibravam&quot;.</p> <p>A programa&ccedil;&atilde;o ir&aacute; continuar a destacar m&uacute;sicos jovens, oferecendo uma base &uacute;nica para se lan&ccedil;arem junto da audi&ecirc;ncia da cidade, abrindo a pista de dan&ccedil;a ap&oacute;s os concertos.</p> <p>Quanto ao Europa, seguir&aacute; a &quot;miss&atilde;o de diversidade enquanto um dos clubes &#39;underground&#39; mais respeitados do continente&quot;, com a pista de dan&ccedil;a tamb&eacute;m a aumentar, bem como o &#39;lounge&#39;.</p> <p>O pr&eacute;dio onde estes espa&ccedil;os se encontram, na Rua Nova do Carvalho (a chamada Rua Cor de Rosa) foi vendido pelos cerca de 30 propriet&aacute;rios a uma imobili&aacute;ria, que, por sua vez, o revendeu a um grupo hoteleiro franc&ecirc;s.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Os bares e discotecas encontram-se encerrados desde mar&ccedil;o de 2020, alguns dias antes de o Presidente da Rep&uacute;blica, Marcelo Rebelo de Sousa, ter decretado o estado de emerg&ecirc;ncia devido &agrave; pandemia de covid-19.</p>

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