E-Learning
  • Para Mais Informações!
  • +258 87 30 30 705 | 84 30 30 709
  • info@edu-tech-global.com
Chilena Diamela Eltit vence Prémio Literário de Guadalajara

O Prémio Literário em Línguas Românicas da Feira Internacional do Livro de Guadalajara, no México, foi atribuído, por unanimidade, à chilena Diamela Eltit, "por uma carreira que transcende as convenções literárias", foi hoje anunciado.

<p>O j&uacute;ri,&nbsp;que contou com a participa&ccedil;&atilde;o de Maria Eunice Moreira, da Escola de Humanidades-Letras da Pontif&iacute;cia Universidade Cat&oacute;lica do Rio Grande do Sul, no Brasil, referiu ainda que a carreira de Eltit, al&eacute;m de ter transcendido as conven&ccedil;&otilde;es liter&aacute;rias, contribuiu &quot;para dialogar com a visualidade, cr&iacute;tica, o feminismo, a psican&aacute;lise e teorias p&oacute;s-humanistas contempor&acirc;neas&quot;.</p> <p>&quot;O trabalho de Eltit, consistindo em romances, ensaios e cr&oacute;nicas, como &#39;Lump&eacute;rica&#39; (1983), &#39;Pela P&aacute;tria&#39; (1986), &#39;O Quarto Mundo&#39; (1988), &#39;Imposto sobre a Carne&#39; (2010), &#39;Somar&#39; (2018), d&aacute; origem a subjetividades e hist&oacute;rias que se juntam pela resist&ecirc;ncia, marginalidade e esquecimento, onde lucidamente ela resgata as possibilidades de uma nova humanidade&quot;, afirma o j&uacute;ri, segundo comunicado hoje divulgado.</p> <p>Al&eacute;m da brasileira Maria Eunice Moreira, constitu&iacute;ram o j&uacute;ri Lorena Amaro Castro, do Chile,&nbsp;Marco Belpoliti, de It&aacute;lia, Rafael Olea Franco, do M&eacute;xico, Javier Rodr&iacute;guez Marcos, de Espanha, e ainda Oana Sabo e Simona Sora, da Rom&eacute;nia.</p> <p>O j&uacute;ri salientou&nbsp;ainda a &quot;profundidade da escrita &uacute;nica&quot; de Eltit, autora de 72 anos de idade, que &quot;renova a reflex&atilde;o sobre a Literatura, Linguagem e poder na viragem do s&eacute;culo [XX]&quot;.</p> <p>Diamela Eltit &eacute; &quot;uma voz comprometida com as quest&otilde;es mais urgentes da contemporaneidade, em tempos de pandemia, migra&ccedil;&otilde;es, depreda&ccedil;&atilde;o e devasta&ccedil;&atilde;o ambiental&quot;.</p> <p>A autora n&atilde;o est&aacute; publicada em Portugal,&nbsp;segundo a base de dados da Biblioteca Nacional.</p> <p>O pr&eacute;mio, na sua 31.&ordf; edi&ccedil;&atilde;o, tem o valor pecuni&aacute;rio de 150.000 d&oacute;lares (127 mil euros, ao c&acirc;mbio de hoje), e &eacute; promovido pela Universidade de Guadalajara, o&nbsp;Governo estadual de Jalisco, os munic&iacute;pios de Guadalajara e Zapopan, entre outras entidades.</p> <p>Nesta&nbsp;edi&ccedil;&atilde;o foram recebidas 71 propostas, de 17 pa&iacute;ses, representando 57 escritores e sete idiomas, entre eles, o portugu&ecirc;s.</p> <p>A poeta portuguesa Ana Lu&iacute;sa Amaral estava nomeada para o pr&eacute;mio, por indica&ccedil;&atilde;o conjunta da Dire&ccedil;&atilde;o Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas e da Organiza&ccedil;&atilde;o de Estados Ibero-americanos (OEI-Portugal), que sublinharam &quot;o contributo inquestion&aacute;vel&quot; desta autora &quot;para o patrim&oacute;nio cultural do espa&ccedil;o ibero-americano&quot;.</p> <p>Em 2020, a vencedora foi a escritora portuguesa&nbsp;&nbsp;L&iacute;dia&nbsp;Jorge, que passou a fazer parte de uma galeria que conta com os autores&nbsp;Nicanor Parra (1991), Juan Jos&eacute; Arreola (1992), Eliseo Diego (1993), Julio Ram&oacute;n Ribeyro (1994), N&eacute;lida Pi&ntilde;&oacute;n (1995), Augusto Monterroso (1996), Juan Mars&eacute; (1997), Olga Orozco (1998), Sergio Pitol (1999), Juan Gelman (2000), Juan Garc&iacute;a Ponce (2001), Cintio Vitier (2002) e Rubem Fonseca (2003).</p> <p>Outros vencedores do pr&eacute;mio foram Juan Goytisolo (2004), Tom&aacute;s Segovia (2005), Carlos Monsiv&aacute;is (2006), Fernando del Paso (2007), Ant&oacute;nio Lobo Antunes (2008), Rafael Cadenas (2009), Margo Glantz (2010), Fernando Vallejo (2011), Alfredo Bryce Echenique (2012), Yves Bonnefoy (2013), Claudio Magris (2014), Enrique Vila-Matas (2015), Norman Manea (2016), Emmanuel Carr&egrave;re (2017), Ida Vitale (2018) e&nbsp;David Huerta (2019).</p>

Tags:
Partilhar: