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Carlos do Carmo eternizado em mural pintado na freguesia de Alvalade

A figura do fadista Carlos do Carmo, que morreu no início do ano, vai ficar eternizada na freguesia de Alvalade, em Lisboa, através de um mural pintado pelo artista urbano Mário Belém, foi hoje divulgado

<p>Omote deste mural, que poder&aacute; ser apreciado na Biblioteca&nbsp;Manoel&nbsp;Chaves Caminha, &eacute; &quot;Lisboa Menina e Mo&ccedil;a&quot;, t&iacute;tulo de um dos fados mais&nbsp;ic&oacute;nicos&nbsp;de Carlos do Carmo, que se tornou tamb&eacute;m a can&ccedil;&atilde;o oficial da cidade.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Em declara&ccedil;&otilde;es &agrave; ag&ecirc;ncia Lusa, o artista urbano M&aacute;rio Bel&eacute;m manifestou a sua satisfa&ccedil;&atilde;o em ter contribu&iacute;do para homenagear o fadista.</p> <p>&quot;Quando recebi o convite, fiquei um pouco atrapalhado pois pensei que era para fazer um retrato de Carlos do Carmo. Depois percebi que a ideia seria uma interpreta&ccedil;&atilde;o minha. Fiquei muito feliz pois Carlos do Carmo &eacute; um&nbsp;&iacute;cone&quot;, apontou.</p> <p>O mural, que levou seis dias a ser executado, cont&eacute;m s&iacute;mbolos da cidade de Lisboa, entre os quais o Santo Ant&oacute;nio, o manjerico, o&nbsp;el&eacute;trico, um corvo, um&nbsp;vinil&nbsp;de Carlos do Carmo e a Torre de Bel&eacute;m.</p> <p>M&aacute;rio Bel&eacute;m, que j&aacute; trabalhou v&aacute;rios anos como ilustrador e designer, explicou que, pelo facto de o mural se localizar na fachada de uma biblioteca, &quot;quis fugir ao&nbsp;&oacute;bvio&quot; e, ao inv&eacute;s de pintar uma &quot;varina&quot;, optou por representar uma &quot;menina e mo&ccedil;a&quot; sentada numa pilha de livros.</p> <p>&quot;Um facto curioso &eacute; que muita gente que vivia do outro lado da rua desconhecia que este edif&iacute;cio era uma biblioteca. Este mural acaba por dar outra visibilidade e valoriza&ccedil;&atilde;o ao espa&ccedil;o&quot;, sublinhou.</p> <p>Nascido em Lisboa, em 21 de&nbsp;dezembro&nbsp;de 1939, Carlos do Carmo era filho da fadista Luc&iacute;lia do Carmo e do livreiro Alfredo Almeida, propriet&aacute;rios da casa de fados O&nbsp;Faia, onde come&ccedil;ou a cantar, at&eacute; iniciar a carreira art&iacute;stica em 1964.</p> <p>Vencedor do Grammy Latino de Carreira, que recebeu em 2014, entre outros galard&otilde;es, o seu percurso passou pelos principais palcos mundiais, do Olympia, em Paris, &agrave;&nbsp;&Oacute;pera&nbsp;de Frankfurt, na Alemanha, do &#39;Canec&atilde;o&#39;, no Rio de Janeiro, ao Royal Albert Hall, em Londres.</p> <p>&quot;No Teu Poema&quot;, &quot;Um Homem na Cidade&quot;, &quot;Flor de Verde Pinho&quot;, &quot;Os Putos&quot;, &quot;Canoas do Tejo&quot;, &quot;Lisboa, Menina e Mo&ccedil;a&quot;, &quot;Bairro Alto&quot;, &quot;Por Morrer uma Andorinha&quot;, &quot;Fado do Campo Grande&quot; ou &quot;Fado da Saudade&quot;, interpretado no filme &quot;Fados&quot; e que lhe valeu um Pr&eacute;mio Goya, em Espanha, foram alguns dos seus&nbsp;&ecirc;xitos, registados em dezenas de discos.</p> <p>Carlos do Carmo morreu em 01 de&nbsp;janeiro&nbsp;deste ano, aos 81 anos, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa</p>

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