E-Learning
  • Para Mais Informações!
  • +258 87 30 30 705 | 84 30 30 709
  • info@edu-tech-global.com
Artistas plásticos ‘arteam’ Mia Couto

Histórias com cores e vício-inverso, arteando Mia Couto é o título da exposição de artes plásticas inaugurada esta quarta-feira, na galeria da Fundação Fernando Leite Couto, na Cidade de Maputo. A colectiva é, essencialmente, uma recriação às obras do Prémio Camões 2013.

<p>Ano passado, tr&ecirc;s artistas pl&aacute;sticos decidiram expor uma colectiva que recriasse a obra liter&aacute;ria de Mia Couto. O projecto adiado,&nbsp;<em>Hist&oacute;rias com cores e v&iacute;cio-inverso, arteando Mia Couto</em>, finalmente, foi inaugurado esta quarta-feira, na galeria da Funda&ccedil;&atilde;o Fernando Leite Couto, na Cidade de Maputo. Os autores s&atilde;o eles AManhi&ccedil;a, Elias Manjate e Marcos P&rsquo;fuka, que, atrav&eacute;s das suas percep&ccedil;&otilde;es, retiraram na escrita&nbsp;<em>miacotiana&nbsp;</em>o que entendem ter enquadramento nas paredes de qualquer galeria.</p> <p>Momentos depois do acto simb&oacute;lico que caracteriza as inaugura&ccedil;&otilde;es de artes pl&aacute;sticas, Elias Manjate explicou que gostaria que o p&uacute;blico encontrasse os v&aacute;rios di&aacute;logos poss&iacute;veis entre as artes pl&aacute;sticas e a literatura. Esta &eacute;, igualmente, uma forma de despertar nos visitantes da colectiva o interesse pelas diferentes possibilidades que a fic&ccedil;&atilde;o de Mia Couto oferece, at&eacute; porque as telas pintadas, por exemplo, reflectem um pouco do que se passa na sociedade mo&ccedil;ambicana. N&atilde;o foi nada simples, preveniu Elias Manjate: &ldquo;Foi um trabalho complexo, porque traduzir Mia Couto n&atilde;o &eacute; tarefa f&aacute;cil. Mas foi, de certa forma, gratificante. Principalmente quando, ao chegar ao fim, e sem certeza de termos conseguido alcan&ccedil;ar o nosso objectivo, ficamos satisfeitos por termos tentado&rdquo;.</p> <p>Para Marcos P&rsquo;fuka, um dos autores da exposi&ccedil;&atilde;o, criar uma colectiva inspirada na fic&ccedil;&atilde;o de Mia Couto &eacute; uma ideia in&eacute;dita. &ldquo;Entregamo-nos a este desafio com muita garra, porque, antes, j&aacute; t&iacute;nhamos lido a obra do escritor. Mia Couto, para mim, &eacute; um artista pl&aacute;stico que escreve. Ent&atilde;o, a nossa adapta&ccedil;&atilde;o para as telas fluiu facilmente porque ele &eacute; criativo e as obras desafiadoras para a intelig&ecirc;ncia&rdquo;.</p> <p>Os artistas pl&aacute;sticos tiveram de ler as obras de Mia Couto v&aacute;rias vezes, at&eacute; porque a ideia n&atilde;o era fazer ilustra&ccedil;&atilde;o, mas perceber o pensamento do autor e coloc&aacute;-lo na tela. A exposi&ccedil;&atilde;o apresenta 21 obras, sete de cada artista. As t&eacute;cnicas usadas s&atilde;o &oacute;leo sobre tela e escultura sobre ferro.</p> <p>N&atilde;o obstante, AManhi&ccedil;a referiu-se ao que despertou neles o interesse pela iniciativa. &ldquo;N&oacute;s temos obras de escritores a serem levadas para o teatro ou para o cinema. Ent&atilde;o, coloc&aacute;mo-nos o desafio de recriar a obra de um escritor nacional numa exposi&ccedil;&atilde;o. Escolhemos o Mia porque, para mim, ele &eacute; o escritor mo&ccedil;ambicano mais vers&aacute;til e porque escreve obras profundas sobre a nossa mo&ccedil;ambicanidade e sobre a nossa cultura&rdquo;. Para AManhin&ccedil;a, calhou bem porque eles se interessam por tem&aacute;ticas relativas &agrave; mo&ccedil;ambicanidade.</p>

Tags:
Partilhar: