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Artista Luisa Cunha distinguida com o Grande Prémio EDP Arte 2021

A artista Luisa Cunha foi distinguida com o Grande Prémio Fundação EDP Arte 2021, no valor 50 mil euros, anunciou hoje a Fundação EDP, entidade organizadora do galardão

<p>Criado em 2000, o Grande Pr&eacute;mio Funda&ccedil;&atilde;o EDP Arte visa consagrar artistas pl&aacute;sticos com carreira consolidada e historicamente relevante, cujo trabalho contribua para afirmar e fundamentar as tend&ecirc;ncias est&eacute;ticas contempor&acirc;neas portuguesas.</p> <p>O j&uacute;ri deliberou por unanimidade atribuir este pr&eacute;mio &agrave; artista, nascida em Lisboa, em 1949, &quot;salientando a originalidade, ousadia experimental, multidisciplinaridade e pioneirismo no uso de novas linguagens, e destacando a sua influ&ecirc;ncia nas gera&ccedil;&otilde;es mais jovens&quot;, indica a Funda&ccedil;&atilde;o EDP, em comunicado enviado &agrave; ag&ecirc;ncia Lusa.</p> <p>Al&eacute;m do valor pecuni&aacute;rio do pr&eacute;mio, o artista escolhido &eacute; homenageado atrav&eacute;s de uma exposi&ccedil;&atilde;o de car&aacute;ter retrospetivo e/ou antol&oacute;gico, e da publica&ccedil;&atilde;o de um cat&aacute;logo que constitui uma importante refer&ecirc;ncia historiogr&aacute;fica e bibliogr&aacute;fica.</p> <p>Na hist&oacute;ria das suas edi&ccedil;&otilde;es, o Grande Pr&eacute;mio Funda&ccedil;&atilde;o EDP Arte distinguiu nomes da arte contempor&acirc;nea como Lourdes Castro (2000), M&aacute;rio Cesariny (2002), &Aacute;lvaro Lapa (2004), Eduardo Batarda (2007), Jorge Molder (2010), Ana Jotta (2013) e Artur Barrio (2016).</p> <p>Na justifica&ccedil;&atilde;o da escolha, o j&uacute;ri salientou ainda &quot;a forma como a artista trabalha o espa&ccedil;o e o som a partir da linguagem verbal, num permanente jogo de constru&ccedil;&atilde;o e desconstru&ccedil;&atilde;o de significados&quot;.</p> <p>&quot;O trabalho de Luisa Cunha est&aacute; fora de classifica&ccedil;&otilde;es geracionais, sendo herdeira das experi&ecirc;ncias de desmaterializa&ccedil;&atilde;o da arte internacional dos anos 1970. Este &eacute; um pr&eacute;mio de reconhecimento e contribuir&aacute; certamente para dar a Luisa Cunha a visibilidade p&uacute;blica que o seu m&eacute;rito art&iacute;stico justifica&quot;, vincam os membros do j&uacute;ri.</p> <p>O j&uacute;ri desta edi&ccedil;&atilde;o foi composto por Benjamin Weil, curador e cr&iacute;tico de arte franc&ecirc;s e diretor do Centro de Arte Moderna da Funda&ccedil;&atilde;o Calouste Gulbenkian; Philippe Vergne, diretor do Museu de Arte Contempor&acirc;nea de Serralves; Teresa Patr&iacute;cio Gouveia, antiga presidente da Funda&ccedil;&atilde;o de Serralves e antiga administradora da Funda&ccedil;&atilde;o Calouste Gulbenkian, e Tobi Maier, diretor das Galerias Municipais de Lisboa.</p> <p>Integram tamb&eacute;m o j&uacute;ri Vera Pinto Pereira, presidente da Funda&ccedil;&atilde;o EDP; Miguel Coutinho, administrador e diretor geral da Funda&ccedil;&atilde;o EDP; e Jos&eacute; Manuel dos Santos, administrador e diretor cultural da Funda&ccedil;&atilde;o EDP.</p> <p>Luisa Cunha licenciou-se em Filologia Germ&acirc;nica, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1972, e fez o Curso Avan&ccedil;ado de Escultura no Ar.Co, Escola de Artes Visuais, em Lisboa, em 1994, onde viria a ser professora de escultura at&eacute; 1997.</p> <p>Em 1994 foi a artista-residente convidada a participar na 1.&ordf; Academia Internacional de Ver&atilde;o para Artistas Pl&aacute;sticos, no Convento da Arr&aacute;bida, e dois anos mais tarde teria a sua primeira exposi&ccedil;&atilde;o individual no Porto, em Serralves, onde tamb&eacute;m foi alvo da primeira antol&oacute;gica, em 2006.</p> <p>A sua obra alia a palavra, o som, a voz, o v&iacute;deo, a fotografia e o desenho, e &eacute; marcada pela rela&ccedil;&atilde;o entre o corpo e o espa&ccedil;o, o movimento, os contrastes dos materiais que usa, abordando frequentemente as quest&otilde;es de g&eacute;nero, cr&iacute;tica social e pol&iacute;tica.</p> <p>Luisa Cunha utiliza tamb&eacute;m a performance como express&atilde;o art&iacute;stica, nomadamente, em 2018, com a in&eacute;dita &#39;Mapa Mundi&#39;, apresentada pela pr&oacute;pria artista no &acirc;mbito exposi&ccedil;&atilde;o &quot;O material n&atilde;o aguenta&quot;, no Atelier-Museu J&uacute;lio Pomar, onde tamb&eacute;m incluiu v&aacute;rios outros trabalhos.</p> <p>A artista, &uacute;nica portuguesa convidada a participar este ano na Bienal de S&atilde;o Paulo, com trabalhos na exposi&ccedil;&atilde;o coletiva &#39;Faz escuro mas eu canto&#39;, prevista para decorrer a partir de setembro deste ano, tamb&eacute;m esteve representada, no ano passado, na coletiva &#39;A exposi&ccedil;&atilde;o invis&iacute;vel&#39;, na Culturgest, em Lisboa, dedicada a obras sonoras, e, no Centro de Artes de Sines, no distrito de Set&uacute;bal, numa outra mostra sobre viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica com obras de 24 artistas portugueses, sob o t&iacute;tulo &#39;P&uacute;blico/Privado - Doce Calma ou Viol&ecirc;ncia Dom&eacute;stica?&#39;.</p> <p>Fora de Portugal, participou na coletiva realizada pelo Museu de Arte Moderna do Luxemburgo (MUDAM), em 2007, e na Bienal de Sydney, na Austr&aacute;lia, em 2004, com curadoria de Isabel Carlos, onde Luisa Cunha apresentou a instala&ccedil;&atilde;o sonora &#39;Words for Gardens&#39;.</p>

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