O diretor-geral das Artes considerou, este sábado, que a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea, à qual as entidades podem aderir a partir de setembro.
<p>O diretor-geral das Artes considerou, este sábado, que a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea, à qual as entidades podem aderir a partir de setembro, vai contribuir de forma decisiva para a alteração da paisagem cultural de arte contemporânea em Portugal. Arte contemporânea. Rede vai alterar paisagem cultural em Portugal</p> <p>"Há agora um mecanismo, uma ferramenta, não é mais do que isso, para desenvolver a circulação das obras arte contemporânea, a colaboração entre entidades, a produção de diversos conteúdos de reflexão e de investigação", destacou o diretor-geral das Artes (DGArtes), Américo Rodrigues.</p> <p>Durante a sessão de abertura da PARTE Summit, que decorre ao longo do dia de hoje no Convento de São Francisco, em Coimbra, Américo Rodrigues apontou que esta rede vai permitir que se possam desenvolver boas práticas nos centros de arte contemporânea aderentes.</p> <p>Vai ainda permitir promover um programa de formação dos recursos humanos que trabalham nos equipamentos de arte contemporânea aderentes.</p> <p>"A partir de setembro, a rede entra num processo irreversível, à semelhança do que se fez com a Rede Portuguesa de Teatros e Cineteatros, que está em pleno funcionamento com 81 aderentes e 39 equipamentos financiados por todo o país", indicou.</p> <p>O diretor da DGArtes disse esperar que adiram a esta rede "muitos centros de arte contemporânea espalhados por todo o país", sendo os principais critérios de acesso relacionados com o espaço e com a dimensão artística dos equipamentos.</p> <p>"Esta rede será aquilo que os representantes das entidades quiserem que seja", acrescentou.</p> <p>O ministro da Cultura assinou, este mês, um despacho que regulamenta o processo de adesão, permitindo às entidades interessadas solicitar a adesão à Rede já a partir de setembro, através de uma plataforma disponibilizada pela DGArtes.</p> <p>O diploma do Governo que cria a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea, publicado em 11 de maio do ano passado em Diário da República, define-a como uma plataforma de dinamização que irá promover a interação de 120 instituições dispersas pelo país, já identificadas.</p> <p>Ao longo da sua intervenção, Américo Rodrigues aproveitou também para destacar a importância da PARTE Summit, uma iniciativa com ambições para todo o território, mas sobretudo de promoção internacional.</p> <p>A PARTE Summit tem, durante o dia de hoje e em agosto, a sua primeira edição, entre as cidades de Coimbra e Loulé, num encontro internacional com alguns dos "pensadores mais influentes no meio artístico" contemporâneo.</p> <p>Propõem "um novo formato de reflexão e partilha de conhecimento, que toma como ponto de partida 12 questões previamente formuladas por algumas das pensadoras e pensadores mais influentes no meio artístico, reunidos em Portugal a convite do programa PARTE".</p>