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Álbum de estreia do projeto Ikoqwe de Batida e Ikonoklasta é hoje editado

O álbum de estreia do projeto Ikoqwe, que junta Batida (Pedro Coquenão) e Ikonoklasta (Luaty Beirão), "The Beginning, the Medium, the End and the Infinite", é hoje editado pela belga Crammed Discs.

<p>O projeto Ikoqwe, de acordo com informa&ccedil;&atilde;o dispon&iacute;vel no comunicado de apresenta&ccedil;&atilde;o do &aacute;lbum, &quot;nasce do encontro de dois c&uacute;mplices: &#39;Coqwe&#39; &eacute; Pedro Coquen&atilde;o, tamb&eacute;m conhecido por Batida (o artista angolano, nascido em Lisboa, que figura entre os expoentes da nova vaga da m&uacute;sica eletr&oacute;nica africana), enquanto &#39;Iko&#39; &eacute; Luaty Beir&atilde;o, tamb&eacute;m conhecido como Ikonoklasta, o &#39;rapper&#39; angolano que se tornou num ic&oacute;nico ativista&quot;.</p> <p>&#39;Iko&#39; e &#39;Coqwe&#39; s&atilde;o duas personagens criados pela dupla, que, &quot;vindos de um tempo e espa&ccedil;o distantes, s&atilde;o confrontados com o mundo de hoje&quot;, e cuja inspira&ccedil;&atilde;o musical &quot;vem tanto do hip-hop da velha escola quanto da m&uacute;sica tradicional angolana&quot;.</p> <p>No &aacute;lbum de estreia de Ikoqwe, Batida e Ikonoklasta contam com convidados como Celeste Mariposa, Octa Push e Spoek Mathambo.</p> <p>&quot;The Beginning, the Medium, the End and the Infinite&quot;, composto por 11 temas, &quot;inclui baterias eletr&oacute;nicas, vocais em cal&atilde;o angolano, umbundo, portugu&ecirc;s e ingl&ecirc;s, conversas sobre neocolonialismo, iniquidades e hist&oacute;ria falsificada, sons de r&aacute;dio, solu&ccedil;&otilde;es ut&oacute;picas e muito mais&quot;.</p> <p>Alguns dos temas &quot;apresentam sons dos preciosos arquivos da Biblioteca Internacional de M&uacute;sica Africana&quot;, &agrave; qual Batida teve acesso em 2019, quando a editora brit&acirc;nica Beating Heart o convidou para revisitar o arquivo de recolhas musicais feitas em &Aacute;frica, entre as d&eacute;cadas de 1920 e 1970, pelo etnomusic&oacute;logo brit&acirc;nico Hugh Tracey.</p> <p>A editora brit&acirc;nica &quot;tem vindo a trabalhar com a Biblioteca Internacional de M&uacute;sica Africana, sediada em Grahamstown, &Aacute;frica do Sul, com o objetivo de manter vivas essas mem&oacute;rias e apresent&aacute;-las &agrave; pr&oacute;xima gera&ccedil;&atilde;o&quot;.</p> <p>Depois de artistas como Goldie, Rudimental ou Auntie Flo, coube a Batida dedicar-se a este arquivo sonoro, &quot;focando-se nas grava&ccedil;&otilde;es feitas em Angola&quot;.</p> <p>Pedro Coquen&atilde;o batizou este cap&iacute;tulo da sua carreira de Ikoqwe, o mesmo que d&aacute; nome ao projeto que partilha com Ikonoklasta.</p> <p>O projeto Ikoqwe foi apresentado ao vivo em julho de 2019 no Festival M&uacute;sicas do Mundo, em Sines.</p> <p>Nesse espet&aacute;culo, como relatou a Lusa na altura, dois seres de outro planeta vieram &quot;responder a uma emerg&ecirc;ncia na Terra&quot; e deixaram uma s&eacute;rie de mensagens aos terr&aacute;queos.</p> <p>Muitos l&iacute;deres pol&iacute;ticos mundiais foram chamados &agrave; pedra, com recurso a &#39;samples&#39;, como, por exemplo, um da eurodeputada portuguesa Marisa Matias, dirigindo-se ao Presidente franc&ecirc;s, Emmanuel Macron, sobre o ataque contra a S&iacute;ria, exigindo-lhe: &quot;Pare de vender armas.&quot;</p> <p>Nesse dia, &#39;Iko&#39; e &#39;Coqwe&#39; vieram &agrave; Terra &quot;sublinhar o &oacute;bvio&quot;, que &quot;ningu&eacute;m vale menos do que o outro por causa do s&iacute;tio de onde vem&quot;. &quot;Aprende a aprender a amar&quot;, apelou na altura Ikonoklasta, falando de refugiados -- que &quot;n&atilde;o s&atilde;o terroristas&quot; -- e de migrantes -- importantes para contrariar o envelhecimento europeu.</p> <p>Assumindo que &quot;talvez&quot; sejam radicais, sentenciaram que &quot;faltam solu&ccedil;&otilde;es que garantam igualdade&quot; e que querem uma democracia &quot;onde qualquer pensador diferente&quot; n&atilde;o seja &quot;religiosamente afastado&quot;.</p>

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