E-Learning
  • Para Mais Informações!
  • +258 87 30 30 705 | 84 30 30 709
  • info@edu-tech-global.com
A reinvenção de um léxico musical que veste o amor para fazer da família a ostentação da vida

Há uma geração de jovens que parece remar numa direcção cuja busca nutre o ser que se nos foi sendo primeiramente transmitido em livros bíblicos, uma visão “Genesiana” se assim se pode dizer para chamar a nós o livro do Gênesis:

<p>&ldquo;Homem e Mulher Deus os fez&rdquo;, h&aacute; nesses jovens o gosto pelos la&ccedil;os que o amor gera e os convoca a essa voca&ccedil;&atilde;o b&iacute;blica de fazer do amor, a fam&iacute;lia e os filhos, a sua maior &ldquo;ostenta&ccedil;&atilde;o&rdquo;.</p> <p>Ubakka, jovem m&uacute;sico, que deixou de ser uma promessa cimentada nos tempos de &ldquo;Sunangai&rdquo;, seu primeiro &aacute;lbum, &eacute; quem nos convida a vestir o corpo e a alma dessa ostenta&ccedil;&atilde;o devota a fam&iacute;lia e ao amor na sua ess&ecirc;ncia e cheiro. O jovem vestiu-se das ferramentas que melhor domina, armou a sua voz, escolheu os melhores instrumentos e melodia, para bem alto gritar: &ldquo;minha ostenta&ccedil;&atilde;o &eacute; minha fam&iacute;lia&rdquo;, uma m&uacute;sica que preenche os cantos que fazem Mo&ccedil;ambique, para depois transbordar para os pa&iacute;ses que com Mo&ccedil;ambique partilham a alma atrav&eacute;s da l&iacute;ngua, esse portugu&ecirc;s que Ubakka parece esculpir nele um novo l&eacute;xico acusticamente elaborado e que se estende ao &ldquo;xironga&rdquo; numa transi&ccedil;&atilde;o quase que invis&iacute;vel pela forma como comp&otilde;e e nos oferece a sua voz.</p> <p>&ldquo;Eu tenho carro, eu tenho casa, eu tenho terreno, eu tenho uma conta gorda l&aacute; no banco, mas o meu maior orgulho &eacute; ter fam&iacute;lia, ouvir marido at&eacute; j&aacute;, at&eacute; j&aacute; &hellip; minha ostenta&ccedil;&atilde;o &eacute; minha mulher&hellip;&rdquo; percebe-se, nessa passagem, uma viagem mission&aacute;ria que Ubakka faz no cora&ccedil;&atilde;o das fam&iacute;lias, uma homilia dominical que se nos oferece de alma descal&ccedil;a, sendo-nos, n&atilde;o s&oacute; uma m&uacute;sica, mas o ecoar mel&oacute;dico de um sacerdote do amor que nos devolve aos tempos do Padre Zezinho e &agrave; c&eacute;lebre ora&ccedil;&atilde;o da fam&iacute;lia.</p> <p>H&aacute; em Ubakka, e nas suas composi&ccedil;&otilde;es, um regresso ao &ldquo;Ser&rdquo; e a igreja mission&aacute;ria moldada no brilho das fam&iacute;lias mo&ccedil;ambicanas. A sua m&uacute;sica &eacute; revestida de uma teologia dos tempos e dos espa&ccedil;os, sendo-nos um ecoar que nos convoca a um permanente reflectir com profundidade; o amor e a institui&ccedil;&atilde;o fam&iacute;lia vestindo-nos de Mo&ccedil;ambique atrav&eacute;s de um ensaio mel&oacute;dico que parece rebuscar o pandza para um novo come&ccedil;o.</p> <p>Abra&ccedil;os Ubakka</p>

Tags:
Partilhar: