Você costumar ter autocrítica na sua vida profissional? Esse termo está relacionado à capacidade interna que um indivíduo tem de fazer uma crítica a si mesmo, e para si mesmo. A autocrítica se dá a partir da análise dos seus próprios atos, modo de agir, erros cometidos e possibilidades de melhoria.
Ser autocrítico no setor profissional, principalmente quando você ocupa cargos de gestão, é imprescindível para se aperfeiçoar enquanto líder. Muitas vezes, a ausência de autocrítica faz com que o gestor não assuma as suas responsabilidades e não se porte de acordo com o esperado pela sua equipe, o que resulta em uma liderança fracassada.
É importante entender que a autocrítica é diferente do desenvolvimento emocional. A primeira questão diz respeito a saber olhar para si e compreender o que pode ser melhorado, enquanto a segunda consiste no trabalho das suas emoções para obter maior controle e inteligência emocional.
Quer ser um líder de sucesso? Aprenda, a seguir, como usar a autocrítica nas suas atividades profissionais!
Quando se fala em autocrítica, há quem pense que isso é apenas focar nos seus defeitos. Mas não é bem assim. Se autocriticar nada mais é do que analisar os seus pontos fortes, fracos e potencialidade e, assim, procurar fazer melhores escolhas não só para si, mas também para o seu time e empresa.
Se a pessoa se autocritica, mas só olha para os seus defeitos e não tenta buscar uma maneira de melhorá-los — ou mesmo acredita que tem apenas qualidades negativas —, isso pode ser chamado de crítica depreciativa. Comportar-se dessa maneira pode deixar a sua autoestima lá embaixo, além de ser uma forma de se autosabotar profissionalmente.
Geralmente, os profissionais que são muito autocríticos têm dificuldades para finalizar tarefas e projetos, pois acham que não estão bons o suficiente e criticam a sua própria criatividade. Desse modo, ficam atrasados, acabam sofrendo demasiadamente se algo não sai conforme o planejado, são menos flexíveis e não sabem lidar com o inesperado.
Para as pessoas excessivamente autocríticas, o copo vai estar sempre meio vazio, ou seja, nunca focam no que já foi feito, mas no que ainda falta fazer. Por isso, elas não conseguem receber elogios ou feedbacks de melhorias no seu trabalho. Ao receberem uma crítica do seu superior ou colega de trabalho, ficam se punindo e remoendo os seus erros.
Buscar o equilíbrio é o primeiro passo para que a autocrítica na profissão seja uma aliada e não sua inimiga. Nessa etapa, é necessário compreender que se autocriticar não é apenas identificar erros. Afinal, esse processo também significa explorar os seus diferenciais, competências, comportamentos e habilidades que podem ser desenvolvidos e serão úteis por toda a sua vida.
Tenha em mente que a autocrítica e autovalorização andam de mãos dadas. As duas são indispensáveis para que você compreenda todo o seu potencial pessoal e profissional, e ajudam a eliminar limitações relacionadas a si mesmo.
Crie o hábito de analisar as suas próprias atitudes, avaliando as ações que realizou, algo que pensou ou disse em uma determinada situação. Com isso, a identificação de erros e acertos torna-se indispensável para o seu crescimento profissional.
É importante ressaltar que aprender com os seus erros é uma parte crucial para que você amadureça profissionalmente.
Outro ponto a ser considerado é fazer um planejamento. Isso porque, ao estabelecer metas e objetivos, as pessoas têm mais facilidade para perceber os resultados alcançados no decorrer do processo de autocrítica.
A autocrítica é extremamente benéfica para os gestores que comandam uma agência de comunicação, ajudando na autonomia no trabalho.
Quando os líderes do negócio se propõem a olhar para as suas atividades, as ordens que dão, o modo como lideram e como contribuem para o ambiente organizacional, eles podem identificar gargalos, falhas e erros que estejam atrapalhando a conquista dos seus objetivos.
Uma vez identificados os problemas que estão impedindo o alcance de melhores resultados na agência, os gestores podem analisar quais são as melhores atitudes e soluções para corrigi-los.
Por exemplo, pode acontecer de um gestor ter uma comunicação ineficiente, o que atrapalha a compreensão por parte da sua equipe sobre como executar um projeto. Nesse contexto, podem acontecer vários erros que gerem a perda de tempo, recursos e qualidade na entrega final.
Em uma situação como essa, o líder deve estar disposto a ouvir a sua equipe para entender o que está acontecendo, verificar se a crítica procede e, então, tomar medidas de correção.
O feedback é de suma importância para o desenvolvimento de líderes e equipes, e da empresa como um todo. A partir do hábito de dar um retorno sobre a performance dos colaboradores em suas atividades, é possível orientá-los a aprimorar os seus pontos fortes e fracos para que sigam evoluindo continuamente.
Porém, o feedback não pode ser vertical, sendo dado apenas dos líderes para os liderados. É aqui é que a autocrítica ocupa um papel importante no comando de equipes. Antes de qualquer coisa, os gestores devem entender que também são passíveis de erros.
Nesse sentido, é preciso que estejam abertos para que os membros do seu time também possam dar um retorno sobre o líder e as ações da sua liderança. Isso permite que você identifique não só falhas, mas também eventuais oportunidades que não enxergou.
Sem falar que, ao ter senso de autocrítica, o gestor também tem mais facilidade para criticar a sua equipe, evitando o repasse de responsabilidades por aquilo que não deu certo, mas que na verdade era da sua competência.
Portanto, quando usada do jeito certo e na medida certa, a autocrítica é uma poderosa aliada para alavancar a sua carreira em cargos de gerência. Com ela, você pode saber exatamente em que está pecando e, assim, encontrar as melhores saídas para aplicar todo o seu potencial nas suas atividades.