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The Atlantic Daily: 9 poemas para ler neste fim de semana

Amanda Gorman cativou na posse do presidente Joe Biden - e lembrou a nação do poder da poesia. Estamos relendo seu poema e algumas outras obras oportunas.

<p><em>Todas as noites da semana, nossos editores o guiam pelas maiores hist&oacute;rias do dia, ajudam voc&ecirc; a descobrir novas ideias e o surpreendem com momentos de deleite. Inscreva-se para que seja entregue em sua caixa de entrada.</em></p> <p>Amanda Gorman roubou o show.</p> <p>Em seu artigo sobre as apresenta&ccedil;&otilde;es na inaugura&ccedil;&atilde;o presidencial desta semana, o redator da equipe de cultura Spencer Kornhaber afirmou que &quot;a declara&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica do dia veio de um rec&eacute;m-chegado&quot;.</p> <p>&ldquo;Foi a entrega de Gorman - fluindo com a gra&ccedil;a das mar&eacute;s, acentuada pelos movimentos das m&atilde;os do maestro sinf&ocirc;nico - que lan&ccedil;ou um feiti&ccedil;o na maneira de boa m&uacute;sica&rdquo;, ele escreve</p> <p>Sua recita&ccedil;&atilde;o de &ldquo;The Hill We Climb&rdquo; vale a pena assistir novamente neste fim de semana.</p> <p>Se voc&ecirc; est&aacute; se sentindo inspirado e procurando mais poemas para ajud&aacute;-lo a entender este momento da hist&oacute;ria americana, continue lendo. Abaixo, oito escritores e editores de nossa reda&ccedil;&atilde;o compartilham os poemas aos quais t&ecirc;m recorrido neste momento.</p> <p><strong>&ldquo;CAN&Ccedil;&Atilde;O DE LOUVOR PARA O DIA&rdquo; DE ELIZABETH ALEXANDER</strong></p> <p>Costurar bainhas, remendar pneus, fazer m&uacute;sica - &ldquo;o dia&rdquo; como banalidade e &ldquo;o dia&rdquo; como exulta&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Can&ccedil;&atilde;o de Louvor&rdquo;, escrita para a primeira posse de Barack Obama, re&uacute;ne de maneira emocionante o cotidiano americano e o sublime americano. Anota&ccedil;&otilde;es dos poemas que amei &agrave;s vezes sussurram para mim, enquanto estou cuidando dos neg&oacute;cios de minha pr&oacute;pria vida: as tristezas antigas e familiares de Audre Lorde, a cerim&ocirc;nia de inoc&ecirc;ncia de William Butler Yeats e, a partir de quarta-feira, a de Gorman na&ccedil;&atilde;o que n&atilde;o est&aacute; quebrada / mas simplesmente inacabada. &Eacute; uma das falas de Alexandre que tem ecoado mais alto, no entanto, neste momento de horror e esperan&ccedil;a: E se a palavra mais poderosa for amor?</p> <p><strong>&ldquo;POEMA ONDE NINGU&Eacute;M &Eacute; DEPORTADO&rdquo; POR JOS&Eacute; OLIVAREZ&quot;</strong></p> <p>Penso frequentemente em uma cita&ccedil;&atilde;o de Percy Bysshe Shelley que a poetisa Natasha Trethewey mencionou quando falamos sobre suas mem&oacute;rias no ano passado: &ldquo;A poesia &eacute; o espelho que torna belo o que &eacute; distorcido&rdquo;. Mais do que qualquer outra forma, a poesia pode reescrever verdades dolorosas ou partes aceitas da vida, dando voz a diferentes possibilidades - at&eacute; mesmo a futuros alternativos. Este poema de Jos&eacute; Olivarez &eacute; um belo exemplo desse not&aacute;vel poder.</p> <p>- Hannah Giorgis, redatora da equipe que cobre cultura</p> <p><strong>&ldquo;BOOT THEORY&rdquo; DE RICHARD SIKEN</strong></p> <p>&Agrave;s vezes, quando as coisas parecem sombrias, procuro uma arte que me deixe esperan&ccedil;oso. Outras vezes, s&oacute; quero ver meu pr&oacute;prio desespero refletido de volta. Para aqueles tempos, a &quot;Teoria da Bota&quot; de Richard Siken &eacute; perfeita, cheia de vis&otilde;es de pesadelo de tudo em espiral, nada fazendo sentido. Ele capta a maneira como a vida mundana - o simples, mas incessante ac&uacute;mulo de dias - pode ser absurda e exaustiva. E ent&atilde;o a segunda bota cai. / E ent&atilde;o um terceiro, um quarto, um quinto.</p> <p>- Faith Hill, editora assistente que ajuda a selecionar nosso poema semanal Atlantic</p> <p><strong>&ldquo;DISCURSO DE IN&Iacute;CIO, ENTREGUE A UM REBANHO DE BEZERROS WALRUS&rdquo; POR MATTHEW OLZMANN</strong></p> <p>Meus filhos, como todas as crian&ccedil;as, s&atilde;o totalmente fascinados por animais. Todos os dias eles acordam com um novo favorito. Le&atilde;o. Tigre. Zebra. Iguana. Pinguim. Mas um que particularmente chamou sua aten&ccedil;&atilde;o &eacute; a morsa. Lemos livros sobre morsas, assistimos a v&iacute;deos de morsas e irritamos nossos vizinhos fazendo muitos barulhos de morsas. Ent&atilde;o, quando me deparei com o &quot;Discurso de formatura, entregue a um rebanho de bezerros morsas&quot;, achei particularmente ressonante. O poema de Olzmann &eacute; em partes igualmente profundo e hil&aacute;rio, falando sobre a precariedade de navegar em um mundo repleto de perigos enquanto escreve com uma voz que concentra a leviandade em vez do medo.</p> <p><strong>&ldquo;NOSSO BIAS&rdquo; DE W. H. AUDEN&quot;</strong></p> <p>Fiz um pequeno chute W. H. Auden esta semana e me peguei voltando a seus poemas sobre a natureza do tempo. S&atilde;o muitos, mas um dos meus favoritos &eacute; &ldquo;Our Bias&rdquo;, que aponta a peculiaridade da obsess&atilde;o humana pelo passado e pelo futuro. Auden exp&otilde;e a ideia de que o mundo natural &eacute; glorioso porque n&atilde;o sofre com a passagem do tempo; e ainda assim o mundo humano &eacute; belo precisamente por causa desse sofrimento &uacute;nico.</p> <p>- Adrienne LaFrance, editora executiva</p> <p><strong>&ldquo;O FIM E O COME&Ccedil;O&rdquo; DE WISŁAWA SZYMBORSKA</strong></p> <p>Algu&eacute;m tem que limpar. Ap&oacute;s uma vida inteira de turbul&ecirc;ncia em sua Pol&ocirc;nia natal, Wisława Szymborska escreveu sobre a inesperada e preciosa monotonia da paz e o trabalho nada glamoroso de restaurar uma sociedade funcional. Ap&oacute;s anos de indigna&ccedil;&atilde;o di&aacute;ria, os americanos precisam arrega&ccedil;ar as mangas para cumprir o dever. Szymborska tamb&eacute;m sinaliza a necessidade de manter uma mem&oacute;ria clara de como chegamos aqui, para evitar a rima final de repeti&ccedil;&atilde;o da hist&oacute;ria. Afinal, as coisas n&atilde;o se endireitar&atilde;o.</p>

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