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Setor do livro pede apoio em combate à especulação imobiliária

Isenção de imposto na venda de livros.

<p>No &acirc;mbito da proposta de Or&ccedil;amento do Estado (OE) para 2024, sobre a qual est&aacute; prevista a audi&ccedil;&atilde;o do ministro da Cultura, Pedro Ad&atilde;o e Silva, no parlamento, na quinta-feira, a ag&ecirc;ncia Lusa contactou as duas estruturas representantes do mercado do livro, para perceber que medidas deveriam ser asseguradas para proteger o setor.</p> <p>&nbsp;</p> <p>A Associa&ccedil;&atilde;o Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) e a Rede de Livrarias Independentes (RELI) coincidem na preocupa&ccedil;&atilde;o com o escalar dos pre&ccedil;os da habita&ccedil;&atilde;o, propondo medidas concretas para fazer face &agrave; incapacidade das livrarias de suportarem os valores do imobili&aacute;rio.</p> <p>&quot;Gostar&iacute;amos de ver atribu&iacute;dos &agrave;s livrarias um estatuto de interesse cultural que lhes permita maiores apoios centrais e locais, nomeadamente no que toca ao combate &agrave; especula&ccedil;&atilde;o imobili&aacute;ria&quot;, afirma a dire&ccedil;&atilde;o da RELI.</p> <p>ADVERTISING</p> <p>&nbsp;</p> <p>A APEL pede, por sua vez, que seja criado um plano de &quot;apoio com dimens&atilde;o relevante&quot; para a constitui&ccedil;&atilde;o e manuten&ccedil;&atilde;o de livrarias singulares, principalmente nas zonas do pa&iacute;s onde o acesso ao livro f&iacute;sico em livraria n&atilde;o existe.</p> <p>&quot;Um ecossistema de retalho sem uma rede relevante de livrarias independentes n&atilde;o existe. Com o valor do imobili&aacute;rio em valores recorde, mesmo fora das duas grande cidades Portuguesas, &eacute; cr&iacute;tico um plano de incentivos e apoios concretos para quem queira montar a sua pr&oacute;pria livraria ou, aos que j&aacute; a t&ecirc;m, apoios capazes de ajudar a manter estes projetos t&atilde;o importantes para os h&aacute;bitos de literacia e leitura em Portugal&quot;, considera Pedro Sobral, presidente da APEL.</p> <p>Outra medida em que as duas associa&ccedil;&otilde;es se encontram diz respeito ao refor&ccedil;o da aquisi&ccedil;&atilde;o de livros para as bibliotecas, com a associa&ccedil;&atilde;o a pedir um aumento &quot;relevante dos or&ccedil;amentos&quot; para compra de livros das bibliotecas sob a tutela dos minist&eacute;rios da Cultura e da Educa&ccedil;&atilde;o, e a RELI a propor &quot;maior intera&ccedil;&atilde;o entre livrarias e bibliotecas, atrav&eacute;s da compra de livros para estas &uacute;ltimas, com a sele&ccedil;&atilde;o a ser feita em parceria entre livreiros e bibliotec&aacute;rios&quot;.</p> <p>&quot;As bibliotecas e os bibliotec&aacute;rios s&atilde;o componentes cr&iacute;ticas na intermedia&ccedil;&atilde;o de leitura e na constru&ccedil;&atilde;o de h&aacute;bitos de leitura e tamb&eacute;m muitas vezes o &uacute;nico ponto de acesso aos livros nas regi&otilde;es mais interiores do pa&iacute;s&quot;, destaca Pedro Sobral.</p> <p>A APEL gostaria ainda de ver ser aplicado &quot;IVA [Imposto sobre o Valor Acrescentado] zero para o livro&quot;.</p> <p>&quot;Com a infla&ccedil;&atilde;o m&eacute;dia dos &uacute;ltimos dois anos em valores muito altos e com um crescimento m&eacute;dio do pre&ccedil;o dos livros de &#39;apenas&#39; 3%, temos vindo a assistir a uma absor&ccedil;&atilde;o feita pelos editores da subida dos pre&ccedil;os de mat&eacute;ria-prima e dos recursos necess&aacute;rios para a feitura do livro&quot;, afirma Pedro Sobral.</p> <p>Na opini&atilde;o do presidente da APEL, perante &quot;as dificuldades que muitas fam&iacute;lias enfrentam em Portugal, um IVA zero do livro permitiria manter os pre&ccedil;os do livro a valores ainda suport&aacute;veis, sem que isso coloque editores na situa&ccedil;&atilde;o complexa que neste momento muitos vivem&quot;.</p> <p>A proposta de OE para 2024, segundo o Relat&oacute;rio consolidado de 16 de outubro que a acompanha, prev&ecirc; 518,3 milh&otilde;es de euros de despesa total consolidada do Minist&eacute;rio da Cultura, excluindo a RTP, o que representa mais cerca de 14 milh&otilde;es do que em 2023.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Fonte:&nbsp;https://www.noticiasaominuto.com/cultura/2435926/setor-do-livro-pede-apoio-em-combate-a-especulacao-imobiliaria</p>

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