Estas são as principais conclusões de um estudo da Randstad sobre o setor das Tecnologias da Informação e da Comunicação.
<p>"Salário e benefícios", "'work-life balance'" e "progressão na carreira" estão entre os fatores mais valorizados por quem procura emprego no setor tecnológico. Esta é uma das conclusões principais de um estudo recente da Randstad sobre o setor das Tecnologias de Informação (TI).</p> <p>Como explica a empresa de recursos humanos, em comunicado enviado às redações, "as necessidades dos profissionais de TI são semelhantes às necessidades da média dos trabalhadores", embora "ligeiramente menos exigentes".</p> <p>Porém, estes trabalhadores "identificam as mesmas preocupações", que são precisamente as identificadas acima, mais as relacionadas com a "segurança no trabalho" e com a "saúde financeira".</p> <p>O estudo revela ainda que a procura por uma melhoria de 'work-life balance' é a principal razão, por parte dos colaboradores do setor, para abandonar um empregador.</p> <p>Destes indicadores, e numa perspetiva regional, a empresa de recursos humanos explica que "é na Europa e na América Latina que se verifica a maior valorização do fator salário e benefícios". Algo que contrasta, assim, com o que acontece na América do Norte, onde o "equilíbrio entre a vida profissional e pessoal ocupa o lugar principal".</p> <p>Revelando que os "empregadores das empresas de TI devem permanecer atentos às necessidades dos colaboradores", visto que "o setor tem assistido a várias evoluções nos últimos tempos", a Randstad dá ainda conta de que o "impacto do teletrabalho no 'work-life balance' é um fator menos significativo para os profissionais de TI comparativamente com a média dos profissionais". Isto "provavelmente por ser ter já uma adoção generalizada" desta metodologia de trabalho, revela a mesma fonte.</p> <p>O estudo indica ainda que, tendo em conta a elevada concorrência por competências tecnológicas, a incapacidade de satisfazer as necessidades em matéria de salário e benefícios, a ausência de progressão de carreira e de 'work-life balance' poderão resultar "em maior rotatividade".</p>