Os desastres naturais que têm devastado o território moçambicano, assim como os ataques terroristas que afectam a província de Cabo Delgado desde 2017, continuam no centro das preocupações reportadas pelo Parlamento Infantil.
<p>De acordo com o presidente do organismo, Quino Caetano, o País tem enfrentado muitos desafios durante os últimos anos, que têm influenciado negativamente o desenvolvimento das crianças.</p> <p>“Além do terrorismo e dos desastres naturais, existem ainda os problemas causados pela desnutrição crónica, os pais que abandonam os seus filhos à sua sorte, menores que consomem bebidas alcoólicas e a pandemia do covid-19. É nosso desejo que todos os desafios que afectam as crianças sejam ultrapassados para que possamos contribuir para o bem-estar do País”, afirmou o responsável durante a cerimónia de abertura da 6.ª sessão do Parlamento Infantil, que este ano decorreu sob o lema “O Bem-estar da Criança é Nossa Prioridade Hoje, Amanhã e Sempre”.</p> <p> </p> <p><a href="https://www.diarioeconomico.co.mz/?_dnlink=150164&t=1692812136" target="_blank"> </a></p> <p> </p> <p>Durante a sua intervenção, Quino Caetano pediu ao Governo, às organizações da sociedade civil e aos moçambicanos no geral para que o bem-estar da criança continue a ser prioridade, salientando que o Parlamento Infantil é muito importante para os mais novos porque ajuda a divulgar os seus direitos e deveres e a apresentar ideias sobre o que deve ser feito.</p> <p>Por seu turno, a presidente da Assembleia da República (AR), Esperança Bias, reconheceu que persistem ainda desafios que exigem dos moçambicanos a contínua união de sinergias para a superação, tendo garantido que tudo será feito para que “todas as crianças em idade escolar possam estudar. Queremos combater as uniões prematuras e o consumo de álcool e drogas”.</p> <p>O encontro de dois dias (22 e 23 de Agosto) contou com a participação de 113 crianças delegadas eleitas em todas as províncias, sendo 69 meninas e 44 meninos.</p>