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Dia de África

O dia 25 de maio é considerado o Dia de África porque foi neste dia, em 1963, que se criou a Organização de Unidade Africana (OUA), em Addis Abeba, na Etiópia, com o objetivo de defender e emancipar o continente africano.

<p>Em 1972, a Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU) estabeleceu o dia 25 de maio como o Dia da &Aacute;frica ou o Dia da Liberta&ccedil;&atilde;o da &Aacute;frica. Em 2002 a OUA foi substitu&iacute;da pela Uni&atilde;o Africana (UA) mas a celebra&ccedil;&atilde;o da data manteve-se.</p> <p>Este dia recorda a luta pela independ&ecirc;ncia do continente africano, contra a coloniza&ccedil;&atilde;o europeia e contra o regime do Apartheid, assim como simboliza o desejo de um continente mais unido, organizado, desenvolvido e livre.</p> <p>A data &eacute; celebrada em v&aacute;rios pa&iacute;ses de &Aacute;frica e pelos africanos espalhados pelo mundo</p> <p>&nbsp;</p> <p><br /> <strong>Texto do Secret&aacute;rio-Geral da UCCLA, Vitor Ramalho:</strong></p> <p>A 25 de maio tem lugar a evoca&ccedil;&atilde;o por todo o mundo e particularmente pelo continente africano do Dia de &Aacute;frica.</p> <p>A efem&eacute;ride est&aacute; associada &agrave; data em que foi criada a OUA- Organiza&ccedil;&atilde;o de Unidade Africana, em 1963, hoje UA-Uni&atilde;o Africana.</p> <p>&Eacute; &uacute;til termos presente que, nesse, ano o mundo estava dividido em dois blocos antag&oacute;nicos, desenrolando-se uma guerra fria na Europa que veio a dar lugar &agrave; constru&ccedil;&atilde;o do muro de Berlim, enquanto em &Aacute;frica se passaram a desenvolver guerras quentes por interpostos agentes.</p> <p>O primeiro pa&iacute;s da &Aacute;frica negra a descolonizar foi o Gana com o Presidente&nbsp; Kwame N&acute;Krumah.</p> <p>O facto do in&iacute;cio dos processos de descoloniza&ccedil;&atilde;o em &Aacute;frica terem ocorrido sob o pano de fundo de um mundo dividido e influenciado por pot&ecirc;ncias antag&oacute;nicas, USA e ex URSS, cedo conduziu ao exacerbamento de conflitos no continente africano apesar do apelo dos l&iacute;deres africanos &agrave; unidade dele.</p> <p>Durante um longo per&iacute;odo essa conflitualidade persistiu, de par com o ciclo vicioso da pobreza, de tal forma que as pr&oacute;prias independ&ecirc;ncias dos pa&iacute;ses de l&iacute;ngua oficial portuguesa com o consequente reconhecimento da pot&ecirc;ncia colonizadora, Portugal, s&oacute; foram poss&iacute;veis em 1975 ap&oacute;s a mudan&ccedil;a do regime politico determinado pela revolu&ccedil;&atilde;o de 25 de Abril de 1974.</p> <p>Mais tarde foram criadas condi&ccedil;&otilde;es para o desmantelamento do regime do apartheid na &Aacute;frica do Sul, para a independ&ecirc;ncia da Nam&iacute;bia e para a cria&ccedil;&atilde;o de um regime de maioria no Zimbabwe e com a implos&atilde;o de um dos polos da bipolaridade, no caso da ex URSS, a generalidade dos pa&iacute;ses africanos passaram a realizar elei&ccedil;&otilde;es livres na base do princ&iacute;pio de que a um homem corresponde um voto.</p> <p>Como &eacute; sabido a queda da bipolaridade deu causa &agrave; globaliza&ccedil;&atilde;o, incentivando ao livre com&eacute;rcio multilateral e &agrave;&nbsp; livre circula&ccedil;&atilde;o de pessoas e bens, institucionalizando numa primeira fase a unipolaridade, que evoluiu para a multilateralidade, que &eacute; a que estamos a viver, sob a recomposi&ccedil;&atilde;o de uma nova realidade geoestrat&eacute;gica e geopol&iacute;tica.</p> <p>Infelizmente muitos dos males que n&atilde;o possibilitaram o rompimento do ciclo vicioso da pobreza em &Aacute;frica logo ap&oacute;s as independ&ecirc;ncias persistem, nomeadamente a fraqu&iacute;ssima poupan&ccedil;a indispens&aacute;vel ao investimento, a corrup&ccedil;&atilde;o, a aus&ecirc;ncia de planeamento inclusive o familiar, para n&atilde;o falar na radicaliza&ccedil;&atilde;o de certas religi&otilde;es ecum&eacute;nicas e os seus efeitos, bem como as debilidades de outras respostas estrat&eacute;gicas no plano da diversifica&ccedil;&atilde;o das economias.</p> <p>O combate &agrave; Covid-19 tem vindo a vulnerabilizar ainda mais os recursos necess&aacute;rios em &Aacute;frica ao refor&ccedil;o a um novo modelo de desenvolvimento, raz&atilde;o bastante para que se devam multiplicar os bons exemplos da boa governa&ccedil;&atilde;o, que felizmente existem em alguns pa&iacute;ses africanos, salvaguardando os direitos humanos, o que n&atilde;o prejudica que o apelo do Secret&aacute;rio-geral da ONU, Ant&oacute;nio Guterres, quanto ao perd&atilde;o da d&iacute;vida n&atilde;o assuma por isso, e agora, uma enorme import&acirc;ncia.</p> <p>A UCCLA tem aproveitado o confinamento causado pela Covid-19 para, nas suas plataformas sociais, promover in&uacute;meros novos eventos culturais, de proximidade com os mun&iacute;cipes das cidades nossas associadas, para al&eacute;m de divulgar no final de cada semana a dimens&atilde;o da pandemia em cada um dos pa&iacute;ses dessas cidades, atingidos por ela.</p> <p>Sentimos ser uma obriga&ccedil;&atilde;o c&iacute;vica indeclin&aacute;vel de contribuirmos, cada vez mais, para a divulga&ccedil;&atilde;o desses eventos, com express&atilde;o inovadora na m&uacute;sica, nas letras, na sa&uacute;de e na economia e, por esta via, aprofundarmos cada vez mais as rela&ccedil;&otilde;es de cidadania com os cidad&atilde;os de um continente com futuro e de futuro, que &eacute; &Aacute;frica.</p> <p>Estas a&ccedil;&otilde;es n&atilde;o s&atilde;o tamb&eacute;m alheias ao Dia de &Aacute;frica que, devendo ser vivido todos os dias, &eacute; simbolicamente assinalado a 25 de maio.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Fonte:&nbsp;https://www.uccla.pt/noticias/dia-de-africa</p>

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