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Desenvolvimento das empresas deve incluir psicólogos do trabalho

A inclusão da figura do psicólogo do trabalho nas empresas é, para o especialista Alcides Chivango, fundamental para evitar ou atenuar os efeitos que as doenças profissionais têm estado a causar na vida dos trabalhadores.

<p>O especialista em Psicologia das Organiza&ccedil;&otilde;es e Neuroci&ecirc;ncia disse que o psic&oacute;logo tem, nas organiza&ccedil;&otilde;es, o papel de motivar os funcion&aacute;rios a sentirem-se respons&aacute;veis, prevenir as doen&ccedil;as laborais, orientar talentos e cuidar da sa&uacute;de mental dos trabalhadores.</p> <p>O autor do livro &quot;O Psic&oacute;logo como mediador de conflitos nas Organiza&ccedil;&otilde;es&rdquo;, j&aacute; no mercado, adiantou ainda que, actualmente, o local de servi&ccedil;o &eacute; parte essencial da rotina de muitos trabalhadores e por isso tem de ter um clima harmonioso nestas institui&ccedil;&otilde;es.</p> <p>&quot;&Eacute; uma forma de evitar que os funcion&aacute;rios desenvolvam poss&iacute;veis doen&ccedil;as psicol&oacute;gicas, em especial patologias muito comuns como a &lsquo;S&iacute;ndrome de Bernaut&rsquo;, um dist&uacute;rbio ps&iacute;quico caracterizado pelo estado de tens&atilde;o emocional e estresse provocados pelo trabalho desgastante&rdquo;, informou.</p> <p>Para o especialista, h&aacute; muitas doen&ccedil;as que os trabalhadores podem adquirir dentro das empresas fruto do tempo no servi&ccedil;o e devido a m&aacute; conviv&ecirc;ncia com os colegas. &quot;Caso as empresas tenham a figura do psic&oacute;logo profissional na institui&ccedil;&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel aumentar a produtividade, melhorar as rela&ccedil;&otilde;es entre colaboradores e criar um bom ambiente de trabalho, onde os funcion&aacute;rios estejam&nbsp; mais confort&aacute;veis&rdquo;.</p> <p>Um bom l&iacute;der, continuou, &eacute; aquele que sabe influenciar, causa transforma&ccedil;&atilde;o no modo de pensar do funcion&aacute;rio, consegue perceber que existem trabalhadores mal-enquadrados e fazer as devidas adapta&ccedil;&otilde;es. &quot;H&aacute; pessoas que podem ter sete of&iacute;cios, mas ter mais habilidades em determinadas tarefas. O trabalho do psic&oacute;logo das organiza&ccedil;&otilde;es &eacute; despertar esta consci&ecirc;ncia nas lideran&ccedil;as das empresas&rdquo;. real&ccedil;ou.</p> <p>Infelizmente, explicou, a maioria das empresas nacionais n&atilde;o valorizam a figura dos psic&oacute;logos, e, quando existem o trabalho deles &eacute; desviado para a &aacute;rea de pagamento de sal&aacute;rios, &quot;quando o trabalho deles devia ser a promo&ccedil;&atilde;o de uma cultural organizacional mais saud&aacute;vel e uma comunica&ccedil;&atilde;o positiva entre todos os funcion&aacute;rios&rdquo;.</p> <p><strong>Baixa produtividade</strong></p> <p>Alcides Chivango acrescentou que por falta de especialista em Psicologia das Organiza&ccedil;&otilde;es, h&aacute; momentos em que os funcion&aacute;rios baixam de produtividade por estarem desmotivados. &quot;Nesses casos, cabe ao l&iacute;der, com ajuda do psic&oacute;logo perceber o que desmotivou o funcion&aacute;rio. Existem v&aacute;rios factores para tal, sendo os principais a falta de promo&ccedil;&atilde;o, de pr&eacute;mios de m&eacute;ritos, elogios em p&uacute;blico, ou o aumento salarial&rdquo;, referiu.</p> <p>O sal&aacute;rio, para o psic&oacute;logo, &eacute; das ferramentas mais importantes para se estimular os funcion&aacute;rios, principalmente aqueles que j&aacute; t&ecirc;m muitos anos de carreira. &quot;No caso dos trabalhadores que est&atilde;o h&aacute; anos existe tamb&eacute;m o risco de um esgotamento profissional, que pode provocar v&aacute;rias doen&ccedil;as&rdquo;, sublinhou.</p> <p>Quanto as doen&ccedil;as profissionais, Alcides Chivango aconselha as empresas a n&atilde;o desacatarem na totalidade estes funcion&aacute;rios, principalmente, se ainda tiverem em idade produtiva, porque pode ter consequ&ecirc;ncias piores para o funcion&aacute;rio como depress&atilde;o, ou acidentes cardiovasculares, chegando mesmo a morte.</p> <p><strong>Aposentadoria e novas admiss&otilde;es</strong></p> <p>O psic&oacute;logo organizacional considera as empresas como organismos vivos, que com o passar do tempo devem aposentar alguns trabalhadores e admitir novos. De acordo com o especialista, esse processo deve ser feito aos poucos e o n&uacute;mero dos novos trabalhadores nunca deve ser superior aos que forem aposentados afim de se passar de forma s&oacute;lida o testemunho e evitar que se perca a cultural organizacional das institui&ccedil;&otilde;es.</p> <p>&quot;Cada empresa tem um clima organizacional pr&oacute;prio. Se os mais antigos serem sumariamente trocados pelos mais novos perde-se o clima da organiza&ccedil;&atilde;o. Quando n&atilde;o se valoriza os antigos, os rec&eacute;m contratados ficam com medo de lhes acontecer o mesmo com eles no futuro&rdquo;, esclareceu.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Fonte:&nbsp;https://www.jornaldeangola.ao/ao/noticias/desenvolvimento-das-empresas-deve-incluir-psicologos-do-trabalho/</p>

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