E-Learning
  • Para Mais Informações!
  • +258 87 30 30 705 | 84 30 30 709
  • info@edu-tech-global.com
David Diop é o primeiro francês distinguido com o Booker Internacional

O escritor francês de origem senegalesa David Diop conquistou, na quarta-feira, o prémio Booker Internacional, pelo romance 'At Night All Blood is Black', traduzido do inglês por Anna Moschovakis, anunciou o júri.

<p>Diop, nascido em Paris em 1966, &eacute; o primeiro autor franc&ecirc;s distinguido com o Booker Internacional, e imp&ocirc;s-se a outros cinco finalistas: &#39;The Dangers of Smoking in Bed&#39;, da argentina Mariana Enr&iacute;quez (traduzido por Megan McDowell), &#39;When We Cease to Understand the World&#39;, do chileno Benjam&iacute;n Labatut (Adrian Nathan West), &#39;The Employees&#39;, da dinamarquesa Olga Ravn (Martin Aitken), &#39;In Memory of Memory&#39;, da russa Maria Stepanova (Sasha Dugdale), e &#39;The War of the Poor&#39;, do franc&ecirc;s &Eacute;ric Vuillard (Mark Polizzotti).</p> <p>O pr&eacute;mio Booker Internacional reconhece, todos os anos, uma obra de fic&ccedil;&atilde;o traduzida para ingl&ecirc;s a partir de outra l&iacute;ngua.</p> <p>Com uma dota&ccedil;&atilde;o de 50 mil libras (cerca de 58 mil euros), &eacute; repartido equitativamente entre o autor da obra escolhida e o tradutor para ingl&ecirc;s.</p> <p>&#39;At Night All Blood is Black&#39; (&#39;&Agrave; Noite o Sangue &Eacute; Sempre Negro&#39;, em tradu&ccedil;&atilde;o livre) &eacute; o segundo romance de Diop, e narra a experi&ecirc;ncia de um soldado senegal&ecirc;s, nas trincheiras francesas durante a Grande Guerra de 1914-1918, &quot;uma trama marcada pela viol&ecirc;ncia e a nostalgia que se precipita na loucura&quot;.</p> <p>A obra, de acordo com o autor, foi inspirada no hist&oacute;ria de seu av&ocirc;.</p> <p>Diop, professor de Literatura na Universidade de Pau, no sudoeste de Fran&ccedil;a, reagiu &agrave; atribui&ccedil;&atilde;o do pr&eacute;mio e garantiu estar a viver &#39;um sonho feito realidade&#39;, alegria que partilhou com a tradutora Anna Moschovakis.</p> <p>A presidente do j&uacute;ri, Lucy Hughes-Hallett, sublinhou o &quot;poder aterrador&quot; da obra premiada, e a &quot;vis&atilde;o obscura e brilhante&quot;.</p> <p>&#39;At Night All Blood is Black&#39; fora j&aacute; distinguido com o pr&eacute;mio Strega, de It&aacute;lia, e o pr&eacute;mio Goncourt Estudante, de Fran&ccedil;a, entre outros galard&otilde;es.</p> <p>O j&uacute;ri desta edi&ccedil;&atilde;o do pr&eacute;mio foi composto pela historiadora Lucy Hughes-Hallett, que presidiu, pela jornalista Aida Edemariam, pelo escritor Neel Mukherjee, pela professora de Hist&oacute;ria da Escravatura Olivette Otele e pelo poeta e tradutor George Szirtes.</p> <p>Duas das obras finalistas est&atilde;o publicadas em Portugal: &#39;Um Terr&iacute;vel Verdor&#39;, de Benjam&iacute;n Labatut (lan&ccedil;ado pela Elsinore, em janeiro do ano passado), e &#39;A Guerra dos Pobres&#39;, de &Eacute;ric Vuillard (editado pela Dom Quixote, em mar&ccedil;o de 2020).</p> <p>No ano passado, o livro vencedor foi &#39;The Discomfort of Evening&#39;, de Marieke Lucas Rijneveld, dos Pa&iacute;ses Baixos, com tradu&ccedil;&atilde;o de Michele Hutchison.</p>

Tags:
Partilhar: