E-Learning
  • Para Mais Informações!
  • +258 87 30 30 705 | 84 30 30 709
  • info@edu-tech-global.com
Conversas de jornalista com Vasco Pulido Valente resultam em livro

'Longas conversas' entre o historiador e cronista Vasco Pulido Valente, que morreu há um ano, e o jornalista João Céu e Silva resultaram numa obra a editar no próximo dia 25, anunciou hoje a editora Contraponto.

<p>O livro surge na sequ&ecirc;ncia de outras obras de C&eacute;u e Silva &#39;Uma Longa Viagem com...&#39; que contou com Jos&eacute; Saramago, Ant&oacute;nio Lobo Antunes, Miguel Torga, &Aacute;lvaro Cunhal e Manuel Alegre, sendo este sexto volume dedicado a Vasco Pulido Valente (1941-2020).</p> <p>Pulido Valente aborda a sua rela&ccedil;&atilde;o com o ex-Presidente da Rep&uacute;blica Ant&oacute;nio Ramalho Eanes, com o ex-l&iacute;der comunista &Aacute;lvaro Cunhal e com o ex-dirigente socialista M&aacute;rio Soares, que considera &quot;o &uacute;nico fundador da democracia portuguesa&quot;, segundo nota da editora enviada &agrave; ag&ecirc;ncia Lusa.</p> <p>O livro &eacute; o resultado de 42 &quot;longas conversas&quot; entre C&eacute;u e Silva e Pulido Valente, interrompidas um m&ecirc;s antes de o ensa&iacute;sta morrer.</p> <p>Segundo a editora, Pulido Valente afirmou que gostaria de se ter &quot;dedicado &agrave; Hist&oacute;ria do s&eacute;culo XIX&quot;.</p> <p>&quot;Era o que deveria ter feito e nada mais. Deixar uma Hist&oacute;ria completa desse s&eacute;culo, que &eacute; t&atilde;o importante para compreender o pa&iacute;s que em grande parte ainda hoje somos&quot;, afirmou Pulido Valente, que viu a sua breve carreira pol&iacute;tica como interrompida pela morte do primeiro-ministro Francisco S&aacute; Carneiro, a 04 de dezembro de 1980.</p> <p>&quot;A minha vida foi cortada ao meio com esse acidente&quot;, afirmou Pulido Valente referindo-se ao acidente a&eacute;reo que vitimou S&aacute; Carneiro, o ent&atilde;o ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa, as suas mulheres, e a respetiva comitiva.</p> <p>Nestas conversas, Pulido Valente abordou tamb&eacute;m os governos liderados por An&iacute;bal Cavaco Silva e os tempos em que fez parte do seman&aacute;rio O Independente.</p> <p>Autor, entre outros, de &#39;Um Her&oacute;i Portugu&ecirc;s. Henrique Paiva Couceiro&#39; (2006), Pulido Valente &quot;faz um balan&ccedil;o da sua vida&quot;.</p> <p>Segundo a editora, Pulido Valente foi &quot;um homem que granjeou muitos inimigos &agrave; custa da sua prosa afiada e mordaz e uma das figuras mais pol&eacute;micas da imprensa dos &uacute;ltimos quarenta anos&quot;.</p> <p>Natural de Lisboa, Vasco Pulido Valente era licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e doutorado em Hist&oacute;ria pela Universidade de Oxford, tendo sido investigador-coordenador do Instituto de Ci&ecirc;ncias Sociais. Lecionou na Universidade Cat&oacute;lica Portuguesa e na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.</p> <p>Escreveu, entre outros, nos jornais Expresso, Di&aacute;rio de Not&iacute;cias, A Tarde e O Independente. Fez coment&aacute;rio pol&iacute;tico nas emissoras de r&aacute;dio TSF e Comercial, e tamb&eacute;m na TVI.</p> <p>Al&eacute;m da obra sobre o militar Paiva Couceiro, entre outros t&iacute;tulos, publicou &#39;Os Militares e a Pol&iacute;tica: 1820-1856&#39; (1997), &#39;A Rep&uacute;blica Velha: 1910-1917&#39; (1998), ou &#39;Marcelo Caetano: As Desventuras da Raz&atilde;o&#39; (2002).</p> <p>Jo&atilde;o C&eacute;u e Silva &eacute; jornalista desde 1998, tendo feito parte da reda&ccedil;&atilde;o do Di&aacute;rio de Noticias. &Eacute; autor dos ensaios &#39;&Aacute;lvaro Cunhal e as Mulheres que Tomaram Partido&#39;, &#39;1961 - O Ano que Mudou Portugal&#39;, &#39;1975 - O Ano do Furac&atilde;o Revolucion&aacute;rio&#39; e &#39;F&aacute;tima - A Profecia Que Assusta o Vaticano&#39;.</p> <p>Em 2013, recebeu o Pr&eacute;mio Liter&aacute;rio Alves Redol pelo romance &#39;A Sereia Mu&ccedil;ulmana&#39;, tendo publicado na fic&ccedil;&atilde;o &#39;28 Dias em Agosto&#39;, &#39;A Hora da Ilus&atilde;o&#39;, &#39;Adeus, &Aacute;frica&#39; e &#39;A Segunda Vida de Fernando Pessoa&#39;.</p>

Tags:
Partilhar: