E-Learning
  • Para Mais Informações!
  • +258 87 30 30 705 | 84 30 30 709
  • info@edu-tech-global.com
5 descobertas e anúncios científicos ofuscados pela pandemia de Covid-19

Embora (com razão) o coronavírus tenha sido o centro das atenções, outras áreas da ciência, como a astronomia, a biologia e a computação, também tiveram notícias importantes

<p>A&nbsp;<a href="https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/plantao.html" target="_blank">ci&ecirc;ncia</a>&nbsp;no ano de 2020 foi praticamente tomada por not&iacute;cias sobre a pandemia de&nbsp;<a href="https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2020/03/como-os-sintomas-da-covid-19-evoluem-cada-dia-de-acordo-com-gravidade.html" target="_blank">Covid-19</a>, mas isso n&atilde;o significa que as outras &aacute;reas cient&iacute;ficas tenham parado por completo por causa do&nbsp;<a href="https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2020/08/sera-possivel-estabelecer-uma-convivencia-segura-com-o-novo-coronavirus.html" target="_blank">coronav&iacute;rus</a>. Al&eacute;m dos progressos nas pesquisas relacionadas ao pr&oacute;prio v&iacute;rus &mdash; como o&nbsp;<a href="https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2020/03/brasileiras-que-lideraram-o-sequenciamento-do-novo-coronavirus.html" target="_blank">sequenciamento do genoma feito por pesquisadoras brasileiras</a>&nbsp;em apenas 48 horas ap&oacute;s o primeiro caso na Am&eacute;rica Latina e uma&nbsp;<a href="https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2020/12/vacina-de-oxford-e-segura-e-protege-contra-covid-19-conclui-estudo-de-fase-3.html" target="_blank">vacina</a>&nbsp;desenvolvida e aplicada em menos de um ano pela primeira vez na hist&oacute;ria &mdash;, houve an&uacute;ncios e descobertas positivas em outros campos, como a&nbsp;<a href="https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/plantao.html" target="_blank">astronomia</a>, a&nbsp;<a href="https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Biologia/noticia/plantao.html" target="_blank">biologia</a>, a computa&ccedil;&atilde;o e a&nbsp;<a href="https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Arqueologia/noticia/plantao.html" target="_blank">arqueologia</a>.</p> <p>Veja cinco not&iacute;cias cient&iacute;ficas que podem ter passado despercebidas neste ano de pandemia:</p> <p><strong>1. Material mais antigo da Terra</strong></p> <p><img alt="Miscroscopia elétrica das amostras do material mais antigo já encontrado na Terra (Foto: Reprodução/www.pnas.org/)" src="https://s2.glbimg.com/aFJsQKy1CRClNMH4GEOOKef8d4g=/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2020/12/17/f1.large.jpg" style="height:1390px; width:1800px" /></p> <p>Miscroscopia el&eacute;trica das amostras do material mais antigo j&aacute; encontrado na Terra (Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/www.pnas.org/)</p> <p>Em janeiro, cientistas anunciaram em um estudo no peri&oacute;dico&nbsp;<a href="https://www.pnas.org/content/117/4/1884" target="_blank"><em>Proceedings of the National Academy of Sciences</em></a>&nbsp;(PNAS) a identifica&ccedil;&atilde;o do material mais antigo j&aacute; encontrado na&nbsp;<a href="https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2020/12/missao-hayabusa-2-trara-amostras-de-asteroide-terra-neste-domingo.html" target="_blank">Terra</a>. Ao analisar fragmentos de um&nbsp;<a href="https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2020/11/zircoes-de-meteoro-marciano-podem-revelar-misterios-do-planeta-vermelho.html" target="_blank">meteoro</a>&nbsp;que caiu na Austr&aacute;lia em 1969, os pesquisadores encontraram vest&iacute;gios de poeira estelar datados de 4,6 bilh&otilde;es a 7 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s. Esse tempo &eacute; anterior &agrave; forma&ccedil;&atilde;o do nosso&nbsp;<a href="https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2020/11/sistema-solar-se-formou-em-menos-de-200-mil-anos-indica-estudo.html" target="_blank">Sistema Solar</a>. A descoberta indica que no per&iacute;odo pode ter acontecido um&nbsp;<em>baby boom</em>&nbsp;de&nbsp;<a href="https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2019/11/estrelas-seis-curiosidades-sobre-os-corpos-celestes.html" target="_blank">estrelas</a>&nbsp;novas se formando no&nbsp;<a href="https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2020/12/radiotelescopio-australiano-cria-google-maps-do-universo-veja-imagens.html" target="_blank">Universo</a>.</p> <p><strong>2. Cria&ccedil;&atilde;o de &aacute;tomos artificiais</strong><br /> Engenheiros qu&acirc;nticos da&nbsp;<a href="https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Biologia/noticia/2020/12/biologos-da-australia-descobrem-o-peixe-mais-velho-dos-recifes-tropicais.html" target="_blank">Austr&aacute;lia</a>&nbsp;anunciaram em fevereiro, na&nbsp;<a href="https://www.nature.com/articles/s41467-019-14053-w" target="_blank"><em>Nature Communications</em></a>, que conseguiram criar&nbsp;<a href="https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2020/02/fisicos-observam-fenomenos-quanticos-ao-segurar-atomos-pela-primeira-vez.html" target="_blank">&aacute;tomos</a>&nbsp;artificiais em &ldquo;pontos qu&acirc;nticos&rdquo; de sil&iacute;cio &ndash; pequenos espa&ccedil;os em um circuito de um computador qu&acirc;ntico. Ao contr&aacute;rio do &aacute;tomo natural, o criado em laborat&oacute;rio n&atilde;o tem n&uacute;cleo, apenas camadas de el&eacute;trons zunindo ao redor de seu centro. A descoberta se mostrou uma maneira mais est&aacute;vel de utilizar os el&eacute;trons como qubits, que s&atilde;o a unidade b&aacute;sica de processamento de dados da&nbsp;<a href="https://revistagalileu.globo.com/Tecnologia/noticia/2020/12/chineses-alegam-ter-atingido-novo-patamar-de-supremacia-quantica-entenda.html" target="_blank">computa&ccedil;&atilde;o qu&acirc;ntica</a>.</p> <p><strong>3. Animal que n&atilde;o respira oxig&ecirc;nio</strong></p> <p><img alt="Evidência da ausência de mitocôndrias no Henneguya salminicola (Foto: Reprodução/www.pnas.org/)" src="https://s2.glbimg.com/JYgseMYOxCjyYZhI7jfw4mHHPCQ=/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2020/12/17/f2.large.jpg" style="height:370px; width:1280px" /></p> <p>Evid&ecirc;ncia da aus&ecirc;ncia de mitoc&ocirc;ndrias no Henneguya salminicola (Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/www.pnas.org/)</p> <p>Um parasita microsc&oacute;pico que habita o tecido muscular do&nbsp;<a href="https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2019/07/duas-pessoas-morrem-na-australia-apos-comerem-salmao-defumado.html" target="_blank">salm&atilde;o</a>&nbsp;mudou todo o entendimento da ci&ecirc;ncia sobre a biologia animal.&nbsp;<a href="https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Biologia/noticia/2020/02/primeiro-animal-que-nao-precisa-de-oxigenio-para-sobreviver-e-descoberto.html" target="_blank">O&nbsp;<em>Henneguya salminicola</em>&nbsp;&eacute; um organismo cnid&aacute;rio que n&atilde;o consome oxig&ecirc;nio para produzir energia</a>. A descoberta foi feita por pesquisadores da Universidade de Tel Aviv, em Israel, e anunciada tamb&eacute;m em fevereiro,&nbsp;<a href="https://www.pnas.org/content/117/10/5358" target="_blank">no PNAS</a>.</p> <p>Para eles, trata-se de um ind&iacute;cio de que a&nbsp;<a href="https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2020/08/por-que-imagem-mais-famosa-da-evolucao-humana-esta-errada.html" target="_blank">evolu&ccedil;&atilde;o</a>&nbsp;pode seguir um caminho oposto ao que se acreditava: dar origem a formas mais simples de vida, em vez de gerar organismos mais complexos. Agora, os estudos tentam identificar como o parasita gera energia de forma anaer&oacute;bia.</p> <p><strong>4. Produ&ccedil;&atilde;o em massa de cloroplastos artificiais</strong></p> <p><img alt="Cloroplastos artificiais desenvolvidos por pesquisadores do Instituto Max Planck, na Alemanha (Foto: Max Planck Institute for terrestrial Microbiology/ T.Erb)" src="https://s2.glbimg.com/NrgaYbO0xN1e0qaucm2SYSlOp6k=/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2020/12/17/visuel_publi_max-planck_chloroplaste_1040x740_actu.jpg" style="height:740px; width:1040px" /></p> <p>Cloroplastos artificiais desenvolvidos por pesquisadores do Instituto Max Planck, na Alemanha (Foto: Max Planck Institute for terrestrial Microbiology/ T.Erb)</p> <p>Dentro das c&eacute;lulas das&nbsp;<a href="https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Biologia/noticia/2020/12/teoria-dos-jogos-ajuda-entender-como-plantas-distribuem-suas-raizes.html" target="_blank">plantas</a>&nbsp;existe uma organela chamada cloroplasto. Ele &eacute; respons&aacute;vel pela&nbsp;<a href="https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-o-futuro/Energia/noticia/2015/07/fotossintese-criada-em-laboratorio-podera-ser-fonte-de-energia-do-futuro.html" target="_blank">fotoss&iacute;ntese</a>, processo f&iacute;sico-qu&iacute;mico de convers&atilde;o da luz solar em energia qu&iacute;mica (glicose), resultando no consumo de di&oacute;xido de carbono e na libera&ccedil;&atilde;o de oxig&ecirc;nio.</p> <p>Pesquisadores do Instituto Max Planck, na Alemanha, anunciaram em maio,&nbsp;<a href="https://science.sciencemag.org/content/368/6491/649" target="_blank">na&nbsp;<em>Science</em></a>, um novo m&eacute;todo de produzir artificialmente milhares de cloroplastos. A t&eacute;cnica &eacute; promissora n&atilde;o em termos de produ&ccedil;&atilde;o de energia, mas pela possibilidade de ajudar a remover o di&oacute;xido de carbono (um dos gases do&nbsp;<a href="https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2019/06/tecnologia-monitora-do-espaco-os-gases-responsaveis-pelo-efeito-estufa.html" target="_blank">efeito estufa</a>) do ar.</p>

Tags:
Partilhar: