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UNESCO estima que faltem 44 milhões de professores no mundo em 2030

O número, apesar de tudo, é uma melhoria face às estimativas de 2016.

<p>Financiamento e falta de atratividade da profiss&atilde;o levam a UNESCO a estimar em 44 milh&otilde;es o n&uacute;mero de professores em falta no mundo em 2030, n&uacute;mero que apesar de tudo &eacute; uma melhoria face &agrave;s estimativas de 2016.</p> <p>Relacionados</p> <p><a href="https://www.dn.pt/i/17104805.html">Guerra Na Ucr&atilde;nia.&nbsp;Educa&ccedil;&atilde;o em tempo de guerra. Kharkiv vai ter a primeira escola subterr&acirc;nea</a></p> <p><a href="https://www.dn.pt/i/16952241.html">Guerra Na Ucr&acirc;nia.&nbsp;Putin defende uma &quot;R&uacute;ssia invenc&iacute;vel&quot; dirigindo-se a jovens na abertura do ano lectivo</a></p> <p>Num relat&oacute;rio divulgado esta ter&ccedil;a-feira, a prop&oacute;sito do Dia Mundial do Professor, que se assinala em 05 de outubro, a UNESCO - organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas dedicada &agrave; educa&ccedil;&atilde;o e cultura - recorda que as previs&otilde;es em 2016 apontavam para uma falta de 69 milh&otilde;es de professores no ensino b&aacute;sico e secund&aacute;rio, mais cerca de um ter&ccedil;o do que as previs&otilde;es agora revistas.</p> <p><strong>&quot;A situa&ccedil;&atilde;o melhorou, mas n&atilde;o o suficiente para garantir as necessidades globais de educa&ccedil;&atilde;o&quot;</strong>, refere um comunicado da UNESCO, que aponta o sul da &Aacute;sia como a regi&atilde;o do mundo que mais progressos fez para combater a falta de professores, mas onde, ainda assim, faltam 7,8 milh&otilde;es de docentes.</p> <p>Subscreva as newsletters&nbsp;<strong>Di&aacute;rio de Not&iacute;cias</strong>&nbsp;e receba as informa&ccedil;&otilde;es em primeira m&atilde;o.</p> <p><em>SUBSCREVER</em></p> <p>Um ter&ccedil;o dos professores em falta no mundo dizem respeito &agrave; &Aacute;frica subsariana, enquanto a Europa e a Am&eacute;rica do Norte, &quot;apesar das baixas taxas de natalidade&quot;, ocupam o terceiro lugar nas regi&otilde;es do globo com maior falta de professores, onde faltam 4,8 milh&otilde;es de profissionais.</p> <p>&nbsp;</p> <p>A UNESCO concluiu que a falta de atratividade da profiss&atilde;o resulta em dificuldade de recrutamento entre os mais jovens e em abandono do ensino no in&iacute;cio da carreira.</p> <p><strong>&quot;Os professores desempenham um papel vital nas nossas sociedades, ainda assim a profiss&atilde;o enfrenta uma enorme crise de voca&ccedil;&otilde;es. Em algumas regi&otilde;es do mundo faltam candidatos. Outras enfrentam elevadas taxas de abandono nos primeiros anos de trabalho. Em ambos os casos, a resposta &eacute; a mesma: precisamos de mais valor, melhor forma&ccedil;&atilde;o e mais apoio aos professores&quot;</strong>, defendeu a secret&aacute;ria-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, citada no comunicado.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Nos 79 pa&iacute;ses analisados pela UNESCO, a taxa de abandono no ensino prim&aacute;rio aumentou de 4,62% em 2015 para 9,06% em 2022, tendo causas variadas e diferenciadas de pa&iacute;s para pa&iacute;s, mas existem tr&ecirc;s fatores que se destacam: m&aacute;s condi&ccedil;&otilde;es de trabalho, &#39;stress&#39; e sal&aacute;rios baixos.</p> <p>Sobre sal&aacute;rios, o relat&oacute;rio aponta que a n&iacute;vel global apenas metade dos pa&iacute;ses pagam aos professores do ensino b&aacute;sico o mesmo ou mais do que a outras profiss&otilde;es que requeiram o mesmo n&iacute;vel de qualifica&ccedil;&otilde;es, situa&ccedil;&atilde;o que se agrava na Europa e na Am&eacute;rica do Norte, onde no ensino secund&aacute;rio o sal&aacute;rio dos docentes &eacute; 75% ou menos do que o de outras profiss&otilde;es compar&aacute;veis.</p> <p>&nbsp;</p> <p>A UNESCO refere ainda que a taxa de abandono da profiss&atilde;o &eacute; maior entre os homens, que &eacute; no ensino b&aacute;sico, a n&iacute;vel global, de 9,2%, mais do dobro do que os 4,2% entre as mulheres.</p> <p><strong>&quot;Isto deve-se sobretudo ao facto de os homens terem mais oportunidades profissionais em outros setores e conseguirem mudar de carreira com maior facilidade, para al&eacute;m de preconceitos de g&eacute;nero, como cren&ccedil;as sobre quem deve ser respons&aacute;vel pela educa&ccedil;&atilde;o das crian&ccedil;as&quot;</strong>, refere a UNESCO.</p> <p>Face ao problema, a organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas recomenda sete medidas como investimento na forma&ccedil;&atilde;o inicial e cont&iacute;nua de professores, programas de mentores que promovam a colabora&ccedil;&atilde;o entre professores experientes e novatos, sal&aacute;rios competitivos face a profiss&otilde;es semelhantes e oportunidades de progress&atilde;o na carreira, elimina&ccedil;&atilde;o de trabalho burocr&aacute;tico para permitir um maior foco no ensino, maior equil&iacute;brio entre vida pessoal e profissional, cuidados de sa&uacute;de mental para lidar com o &#39;stress&#39; e lideran&ccedil;as escolas fortes que valorizem os contributos dos professores.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Fonte:&nbsp;https://www.dn.pt/internacional/unesco-estima-que-faltem-44-milhoes-de-professores-no-mundo-em-2030-17106915.html</p>

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