E-Learning
  • Para Mais Informações!
  • +258 87 30 30 705 | 84 63 21 734
  • info@edu-tech-global.com
Ténue atmosfera da Lua é resultado do impacto de micrometeoritos

A Lua não tem ar respirável, mas tem uma atmosfera ténue que será o resultado do impacto de micrometeoritos ao longo de milhares de milhões de anos, num processo explicado na sexta-feira por um estudo publicado na Science Advances.

<p>Uma equipa do Instituto Americano de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e da Universidade de Chicago referiu que o processo que formou a atmosfera do sat&eacute;lite natural da Terra e ainda a mant&eacute;m &eacute; sobretudo a vaporiza&ccedil;&atilde;o por contacto durante o impacto de meteoritos.</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p>Os investigadores estudaram amostras de solo lunar recolhidas pelos astronautas da Apollo e dados da sonda lunar LADEE, ambos da NASA.</p> <p>A LADEE foi concebida para determinar as origens da atmosfera do sat&eacute;lite.</p> <p>A an&aacute;lise sugere que ao longo dos 4,5 mil milh&otilde;es de anos de hist&oacute;ria da Lua, a sua superf&iacute;cie tem sido continuamente bombardeada, primeiro por meteoritos maci&ccedil;os e, mais recentemente, por micrometeoritos mais pequenos, do tamanho de poeira.</p> <p>Estes impactos levantam o solo lunar, vaporizando certos &aacute;tomos em contacto e lan&ccedil;ando as part&iacute;culas para o ar.</p> <p>Enquanto alguns s&atilde;o ejetados para o espa&ccedil;o, outros permanecem suspensos, formando uma atmosfera t&eacute;nue que se renova constantemente &agrave; medida que os meteoritos continuam a atingir a superf&iacute;cie.</p> <p>&quot;Fornecemos uma resposta definitiva de que a vaporiza&ccedil;&atilde;o do impacto dos meteoritos &eacute; o processo dominante na cria&ccedil;&atilde;o da atmosfera lunar&quot;, real&ccedil;ou a autora principal do estudo, Nicole Nie, do MIT, em comunicado.</p> <p>Os dados da miss&atilde;o LADEE, lan&ccedil;ada em 2013, indicam que dois processos desempenham um papel na cria&ccedil;&atilde;o da atmosfera lunar: a vaporiza&ccedil;&atilde;o por impacto e a pulveriza&ccedil;&atilde;o cat&oacute;dica de i&otilde;es.</p> <p>A pulveriza&ccedil;&atilde;o &eacute; um fen&oacute;meno relacionado com o vento solar, que transporta part&iacute;culas energeticamente carregadas do Sol atrav&eacute;s do espa&ccedil;o.</p> <p>Quando estas part&iacute;culas colidem com a superf&iacute;cie lunar, podem transferir a sua energia para os &aacute;tomos do solo e envi&aacute;-los para o ar.</p> <p>Para determinar com maior precis&atilde;o as origens da atmosfera lunar, a equipa utilizou dez amostras de solo lunar para tentar primeiro isolar dois elementos de cada amostra: pot&aacute;ssio e rub&iacute;dio.</p> <p>Ambos os elementos s&atilde;o vol&aacute;teis, o que significa que s&atilde;o facilmente vaporizados por impactos e pulveriza&ccedil;&atilde;o de i&otilde;es.</p> <p>A equipa analisou a presen&ccedil;a de is&oacute;topos de pot&aacute;ssio e rub&iacute;dio. Cada elemento existe sob a forma de v&aacute;rios is&oacute;topos, que &eacute; uma varia&ccedil;&atilde;o do mesmo elemento, com o mesmo n&uacute;mero de prot&otilde;es, mas um n&uacute;mero ligeiramente diferente de neutr&otilde;es.</p> <p>Os cientistas testaram a teoria de que a vaporiza&ccedil;&atilde;o por impacto e a pulveriza&ccedil;&atilde;o cat&oacute;dica de i&otilde;es deveriam levar a propor&ccedil;&otilde;es isot&oacute;picas muito diferentes no solo.</p> <p>A propor&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica de is&oacute;topos leves e pesados remanescestes no solo, tanto para o pot&aacute;ssio como para o rub&iacute;dio, dever&aacute; revelar o principal processo que contribui para as origens da atmosfera lunar.</p> <p>A an&aacute;lise de amostras de solo lunar mostrou que a superf&iacute;cie continha, acima de tudo, is&oacute;topos pesados de pot&aacute;ssio e rub&iacute;dio.</p> <p>Os investigadores, utilizando modelos, quantificaram a propor&ccedil;&atilde;o entre is&oacute;topos pesados e leves de pot&aacute;ssio e rub&iacute;dio e, comparando ambos os elementos, verificaram que a vaporiza&ccedil;&atilde;o por impacto era &quot;com toda a probabilidade o processo dominante pelo qual os &aacute;tomos se vaporizam e sobem para formar a atmosfera lunar&quot;, observaram no estudo.</p> <p>Por fim, a equipa quantificou a contribui&ccedil;&atilde;o de ambos os processos e estabeleceu que 70% ou mais da atmosfera lunar &eacute; produto de impactos de meteoritos, enquanto os restantes 30% s&atilde;o consequ&ecirc;ncia do vento solar.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Leia Tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.noticiasaominuto.com/tech/2582477/portuguesa-acredita-que-acores-podem-acolher-missoes-analogas-lunares" target="_blank">Portuguesa acredita que A&ccedil;ores podem acolher miss&otilde;es an&aacute;logas lunares</a></p>

Tags:
Partilhar: