E-Learning
  • Para Mais Informações!
  • +258 87 30 30 705 | 84 63 21 734
  • info@edu-tech-global.com
Sector privado sem capacidade financeira

O presidente da Câmara de Comércio e Indústria do Cuando Cubango, Longui António Bongo afirmou que o sector privado está sem capacidade financeira para o cumprimento do aumento do salário mínimo nacional de 100 mil kwanzas.

<p> <audio class="audio-for-speech" src="">&nbsp;</audio> </p> <div class="translate-tooltip-mtz translator-hidden"> <div class="header"> <div class="header-controls">Translator</div> <div class="header-controls">&nbsp;</div> <div class="header-controls">&nbsp;</div> </div> <div class="translated-text"> <div class="words">&nbsp;</div> <div class="sentences">&nbsp;</div> </div> </div> <p>&nbsp;</p> <p>Em declara&ccedil;&otilde;es ao Jornal de Angola, Longui Bongo reagindo &agrave; problem&aacute;tica da discuss&atilde;o do aumento do sal&aacute;rio m&iacute;nimo nacional entre o Governo e v&aacute;rias centrais sindicais, considerou que apesar de ser uma exig&ecirc;ncia ben&eacute;fica que tem como objectivo velar pelo direito dos trabalhadores, o sector privado n&atilde;o tem capacidade financeira para atender esta preocupa&ccedil;&atilde;o, tendo em conta a dif&iacute;cil situa&ccedil;&atilde;o econ&oacute;mica em que vive o pa&iacute;s.</p> <p>Longui Bongo, afirmou que o sal&aacute;rio m&iacute;nimo em discuss&atilde;o, apenas o Estado &eacute; que est&aacute; em condi&ccedil;&otilde;es de atender &agrave; reivindica&ccedil;&atilde;o, contr&aacute;rio do sector privado que se&nbsp; encontra&nbsp; numa situa&ccedil;&atilde;o de decad&ecirc;ncia, associada a crise econ&oacute;mica e &agrave; infla&ccedil;&atilde;o do kwanza que est&aacute; a contribuir, negativamente, para a fal&ecirc;ncia de muitas empresas e impossibilitando o cumprimento das suas obriga&ccedil;&otilde;es.</p> <p>Por sua vez, a empres&aacute;ria&nbsp;Domingas Cassanga, foi un&acirc;nime em dizer que o sal&aacute;rio exigido pelas centrais sindicais, actualmente,&nbsp;&nbsp;vai dificultar o exerc&iacute;cio das empresas privadas, uma vez que os rendimentos s&atilde;o limitados, devido &agrave; infla&ccedil;&atilde;o e falta de divisas que facilitam a importa&ccedil;&atilde;o de bens e servi&ccedil;os.</p> <p>Domingas Cassanga,&nbsp;propriet&aacute;ria&nbsp;da empresa Minga e &amp;amp; Filhos LDA, disse que a sua empresa, h&aacute; dez anos, conseguia importar a partir da China em m&eacute;dia 25 contentores de bens diversos, mas hoje tendo em conta a dif&iacute;cil situa&ccedil;&atilde;o econ&oacute;mica, apenas consegue trazer dois contentores por ano, situa&ccedil;&atilde;o&nbsp;que impede cumprir com obriga&ccedil;&atilde;o salarial m&iacute;nima de 100 mil kwanzas.</p> <p>&quot;Esta obriga&ccedil;&atilde;o salarial para o sector privado vai fazer com que muitas empresas deixem de exercer actividade comercial, na qual est&atilde;o inseridas, contrariamente das multinacionais e outras empresas estrangeiras que t&ecirc;m um capital financeiro para o efeito&rdquo;, recordou.</p> <p>A propriet&aacute;ria da empresa Adja Trufas e Derivados Lda, Adjane Sebasti&atilde;o, disse que independentemente da dimens&atilde;o da empresa, h&aacute; dificuldades s&eacute;rias, o que torna dif&iacute;cil o pr&oacute;prio dono ou respons&aacute;vel da empresa ter o sal&aacute;rio de 100 mil kwanzas.</p> <p>&nbsp;&quot;Em conformidade com o n&uacute;mero de funcion&aacute;rios (12) somos obrigados a gastar 1.200.000.00 de Kwanzas. Adicionando outros custos, tais como da energia el&eacute;ctrica, &aacute;gua, dos impostos, pagamento aos fornecedores, al&eacute;m de outros custos, os gastos s&atilde;o altos&rdquo;, disse, defendendo o cont&iacute;nuo di&aacute;logo junto dos empres&aacute;rios para uma solu&ccedil;&atilde;o mais equilibrada, tendo em conta o actual contexto.</p> <p>&nbsp;&quot;Acredito que antes deveria ser feito um estudo ou an&aacute;lise, mediante a realidade de cada empresa para depois, poder se definir um sal&aacute;rio a se dar&rdquo;, afirmou, acrescentando que h&aacute; muitos aspectos a detalhar no ramo empresarial.&nbsp;</p> <p>Para a s&oacute;cia gerente da empresa Hamyonara Ol&iacute;via, Ol&iacute;via Patr&iacute;cia, disse que o ideal seria manter o decreto antigo, que definia o valor de 48 mil kwanzas.</p> <p>A empresa, que actua no ramo da restaura&ccedil;&atilde;o, h&aacute; mais de cinco anos, disse a respons&aacute;vel, para os novos empres&aacute;rios e empreendedores na fase inicial, o nosso pessoal sequer chega a 15 funcion&aacute;rio e no m&aacute;ximo s&atilde;o oito trabalhadores, mesmo assim, a situa&ccedil;&atilde;o j&aacute; aperta.</p> <p>Afirmou que j&aacute; se tem impostos muito altos. &quot;N&oacute;s temos oito funcion&aacute;rios e vai dar 800 mil kwanzas. Eu nem de lucros tenho 800 mil kwanzas&rdquo;, disse, lamentando que tirando os impostos e a Seguran&ccedil;a Social, seria muito apertado. &quot;Acredito que este novo Decreto deve ser para as grandes empresas. &quot;Acho que devia haver dois decretos, um para as pequenas e outro para as m&eacute;dias empresas. Explicou que deve haver mais di&aacute;logo, na medida em que as pequenas e m&eacute;dias empresas t&ecirc;m estado a dar um grande contributo na cria&ccedil;&atilde;o de mais postos de trabalho.</p> <p>Para o empres&aacute;rio Adelino Soares, que actua no ramo da camionagem, ao se estipular o valor de 100 mil kwanzas como tecto m&iacute;nimo do sal&aacute;rio, vai agravar a actual situa&ccedil;&atilde;o que os camionistas vivem.&nbsp;</p> <p>Adelino Soares, que actua tamb&eacute;m na &aacute;rea de venda de material de constru&ccedil;&atilde;o, disse que j&aacute; se tem um d&eacute;fice muito grande e tem sido uma luta para se manter as frotas de camionagem.</p> <p>O empres&aacute;rio Adelino Soares disse que dado as actuais circunst&acirc;ncias tem de se fazer um estudo melhor da actual situa&ccedil;&atilde;o, tendo confessado que a sua empresa est&aacute; incapacitada para dar um sal&aacute;rio na medida que se prop&otilde;e.</p> <p>A empresa, referiu, j&aacute; esteve no ramo da sapataria e derivados, mas, devido &agrave; realidade do pa&iacute;s, por causa das importa&ccedil;&otilde;es e a dificuldade na aquisi&ccedil;&atilde;o das divisas, acabou por deixar de actuar neste ramo e reduzir o n&uacute;mero de trabalhadores.</p> <p>&nbsp;</p> <p>https://www.jornaldeangola.ao/ao/noticias/sector-privado-sem-capacidade-financeira/</p> <p>&nbsp;</p>

Tags:
Partilhar: