E-Learning
  • Para Mais Informações!
  • +258 87 30 30 705 | 84 30 30 709
  • info@edu-tech-global.com
Rodovia Cairo-Cidade do Cabo - O que você precisa saber

No que pode ser visto como o megaprojeto milenar da África em comércio e investimento, o Egito e vários outros países africanos estão trabalhando em uma rodovia ligando a cidade portuária

<p>O ministro eg&iacute;pcio dos Transportes, Hisham Arafat, disse a um comit&ecirc; parlamentar em 3 de fevereiro que o Egito concluiu sua parte da estrada Alexandria-Cidade do Cabo que se estende at&eacute; a fronteira do Egito com o Sud&atilde;o.&nbsp;A estrada est&aacute; agora aberta aos viajantes.</p> <p></p> <p>A estrada pan-africana, com 6.400 milhas esperadas, ligar&aacute; o Egito, Sud&atilde;o, Sud&atilde;o do Sul, Eti&oacute;pia, Qu&ecirc;nia, Tanz&acirc;nia, Z&acirc;mbia, Zimb&aacute;bue, Botswana e &Aacute;frica do Sul.&nbsp;O Egito, que iniciou o ambicioso projeto, lan&ccedil;ou-o em junho de 2015. Cada pa&iacute;s &eacute; financeira, t&eacute;cnica e logisticamente respons&aacute;vel por sua parte da rodovia.<br /> Espera-se que o projeto ajude a pavimentar o caminho para o desenvolvimento sustent&aacute;vel no continente.&nbsp;Com isso em mente, economistas eg&iacute;pcios e sul-africanos instaram os pa&iacute;ses africanos a elaborar uma pol&iacute;tica de transporte abrangente para equilibrar os benef&iacute;cios econ&ocirc;micos da estrada com seus custos ambientais.<br /> &ldquo;Este &eacute; um dos megaprojetos mais importantes, que ir&aacute; remodelar o gr&aacute;fico de com&eacute;rcio e investimento na &Aacute;frica&rdquo;, disse Abdel Mottaleb Abdel Hamid, professor de economia da Sadat Academy for Management Sciences, com sede no Cairo, ao Al-Monitor.&nbsp;&ldquo;Tamb&eacute;m est&aacute; de acordo com a inclina&ccedil;&atilde;o do Egito em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; &Aacute;frica para restaurar seu papel influente no continente ao assumir a presid&ecirc;ncia da Uni&atilde;o Africana.&rdquo;<br /> Abdel Hamid acrescentou: &ldquo;Isso abrir&aacute; caminho para impulsionar o com&eacute;rcio interafricano, pois o custo do transporte ser&aacute; menor em compara&ccedil;&atilde;o com o frete mar&iacute;timo e a&eacute;reo.&nbsp;A m&eacute;dio e longo prazos, maiores volumes de com&eacute;rcio entre os pa&iacute;ses africanos fortalecer&atilde;o os investimentos conjuntos.&rdquo;&nbsp;<br /> No final de 2018, os investimentos eg&iacute;pcios p&uacute;blicos e privados na &Aacute;frica totalizaram US$ 10,2 bilh&otilde;es, de acordo com dados do Centro de Apoio a Decis&otilde;es e Informa&ccedil;&otilde;es do gabinete eg&iacute;pcio.&nbsp;N&uacute;meros da Ag&ecirc;ncia Central de Mobiliza&ccedil;&atilde;o P&uacute;blica e Estat&iacute;stica (CAPMAS), administrada pelo estado, colocam as exporta&ccedil;&otilde;es eg&iacute;pcias para pa&iacute;ses africanos em&nbsp;&nbsp;US$ 6,2 bilh&otilde;es entre janeiro e novembro de 2018 e as importa&ccedil;&otilde;es do Egito em US$ 1,98 bilh&atilde;o.<br /> Abdel Hamid disse adicionalmente sobre a estrada Alexandria-Cidade do Cabo: &ldquo;Juntamente com o Acordo de Livre Com&eacute;rcio Continental Africano, a estrada abrir&aacute; o caminho para a livre circula&ccedil;&atilde;o de capital, com&eacute;rcio, investimento direto e trabalho em todo o continente.&nbsp;A longo prazo, ir&aacute; melhorar um mercado de uma s&oacute; &Aacute;frica com tudo inclu&iacute;do.&rdquo;&nbsp;Abdel Hamid espera que isso abra as portas para que a m&atilde;o de obra eg&iacute;pcia qualificada se mova pela &Aacute;frica.<br /> As negocia&ccedil;&otilde;es para o acordo de livre com&eacute;rcio come&ccedil;aram em 2015. Espera-se que o acordo crie uma entidade unificando COMESA (Mercado Comum para a &Aacute;frica Oriental e Austral), SADC (Comunidade de Desenvolvimento da &Aacute;frica do Sul) e EAC (Comunidade da &Aacute;frica Oriental).&nbsp;A conectividade entre os pa&iacute;ses africanos inevitavelmente impulsionar&aacute; o com&eacute;rcio entre eles e criar&aacute; empregos para os jovens, disse Lebogang Chaka, consultor estrat&eacute;gico e CEO da Afro Visionary Legacy, com sede em Joanesburgo, ao Al-Monitor.<br /> &ldquo;A rodovia pan-africana aumentar&aacute; o com&eacute;rcio e o turismo n&atilde;o apenas para o Egito e a &Aacute;frica do Sul, mas para todos os pa&iacute;ses por onde passa&rdquo;, disse Chaka.&nbsp;&ldquo;Com o com&eacute;rcio intra-africano situando-se em 13%-14% do com&eacute;rcio global total do continente, o principal benef&iacute;cio da estrada &eacute; que veremos um aumento do com&eacute;rcio, pois isso reduzir&aacute; os gargalos e atrasos nos portos.&nbsp;A estrada trar&aacute; al&iacute;vio para uma rota comercial muito sobrecarregada dentro do continente.&rdquo;<br /> Segundo Chaka, uma infra-estrutura de transportes desta magnitude &eacute; vital para aumentar o turismo, ao oferecer rotas alternativas para explorar o continente.&nbsp;&ldquo;Muitas vezes ouvimos o termo &#39;mochileiros na Europa&#39; devido &agrave; interconectividade da regi&atilde;o&rdquo;, observou ela.&nbsp;&ldquo;A rodovia pan-africana oferece uma oportunidade para o turismo se tornar interconectado entre o Egito e a &Aacute;frica do Sul, abrindo assim novas oportunidades econ&ocirc;micas para os habitantes locais.&rdquo;<br /> Chaka comentou ainda: &ldquo;Esta estrada representa praticamente a no&ccedil;&atilde;o de uma &Aacute;frica unida e ver&aacute; a &Aacute;frica negociar [mais] consigo mesma.&nbsp;Os altos custos de transporte de mercadorias pelo continente ser&atilde;o reduzidos devido &agrave; conectividade da rede rodovi&aacute;ria.&nbsp;Os habitantes locais ir&atilde;o beneficiar da atividade econ&oacute;mica gerada pelos utentes da estrada e, como tal, espera-se que isso possa ser replicado em todo o continente.&rdquo;<br /> Quanto a como os pa&iacute;ses africanos devem aproveitar a estrada Alexandria-Cidade do Cabo, Chaka instou os governos africanos a envolver os desenvolvedores de terras para garantir que os locais pr&oacute;ximos ou adjacentes &agrave; nova estrada sejam desenvolvidos para aumentar a atividade econ&ocirc;mica, que n&atilde;o foi abordada no plano original. .<br /> &ldquo;Isso pode incluir incentivos para incentivar o desenvolvimento de moradias, lojas, escrit&oacute;rios, escolas, universidades e f&aacute;bricas que possam estimular a economia local&rdquo;, disse Chaka.&nbsp;&ldquo;Os pa&iacute;ses africanos precisam elaborar uma pol&iacute;tica de transporte abrangente que equilibre o benef&iacute;cio econ&ocirc;mico da estrada com o custo ambiental.&nbsp;Na pr&aacute;tica, na Tanz&acirc;nia, o Parque Nacional Mikumi, no leste, e o Parque Nacional Serengeti, no norte, fornecem exemplos onde as estradas equilibraram as necessidades ambientais e impulsionaram o turismo na &aacute;rea.&rdquo;</p> <p>&nbsp;</p> <p>Fonte:&nbsp;https://www.linkedin.com/pulse/cairo-cape-town-highway-what-you-need-know-mark-anthony-johnson</p>

Tags:
Partilhar: