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Regulador europeu considera que proteção de dados não é uma opção

A proteção de dados é "um direito fundamental" que não deve transformar-se em "opção paga" para os utilizadores das redes sociais,

<p> <audio class="audio-for-speech" src="">&nbsp;</audio> </p> <div class="translate-tooltip-mtz translator-hidden"> <div class="header"> <div class="header-controls">Translator</div> <div class="header-controls">&nbsp;</div> <div class="header-controls">&nbsp;</div> </div> <div class="translated-text"> <div class="words">&nbsp;</div> <div class="sentences">&nbsp;</div> </div> </div> <p>&quot;As plataformas devem oferecer aos utilizadores uma escolha real. Os sistemas que vemos atualmente normalmente exigem que os indiv&iacute;duos paguem ou consintam na utiliza&ccedil;&atilde;o de todos os seus dados&quot;, frisou Anu Talus, presidente do Conselho Europeu para a Prote&ccedil;&atilde;o de Dados (EDPB).</p> <p>&nbsp;</p> <p>Os operadores &quot;devem evitar transformar o direito fundamental &agrave; prote&ccedil;&atilde;o de dados numa funcionalidade pela qual os utilizadores devem pagar para beneficiar&quot;, sublinhou.</p> <p>Este t&atilde;o aguardado parecer do &oacute;rg&atilde;o que re&uacute;ne as autoridades de prote&ccedil;&atilde;o de dados dos pa&iacute;ses da UE - al&eacute;m da Noruega, Isl&acirc;ndia e Liechtenstein - tem como alvo a f&oacute;rmula de assinatura paga lan&ccedil;ada pela Meta, empresa-m&atilde;e do Facebook, Instagram ou WhatsApp.</p> <p>Desde novembro, o gigante norte-americano oferece aos utilizadores europeus do Facebook e do Instagram a escolha entre continuar a utilizar estes servi&ccedil;os gratuitamente, concordando em fornecer os seus dados pessoais para fins publicit&aacute;rios ou pagando uma subscri&ccedil;&atilde;o para n&atilde;o verem mais an&uacute;ncios.</p> <p>Este sistema &eacute; apresentado pelo grupo como uma forma de cumprir as regras europeias sobre tratamento de dados, que j&aacute; lhe valeram diversas condena&ccedil;&otilde;es e multas.</p> <p>Mas os defensores da privacidade consideram-na uma pr&aacute;tica injusta e uma viola&ccedil;&atilde;o dos direitos do consumidor.</p> <p>O parecer do CEPD foi solicitado pelas autoridades de prote&ccedil;&atilde;o de dados dos Pa&iacute;ses Baixos, da Noruega e de Hamburgo (Alemanha).</p> <p>A Meta, por sua vez, refere-se a uma decis&atilde;o do Tribunal de Justi&ccedil;a da UE que abriu caminho aos planos pagos como forma de obter o consentimento do utilizador para utilizar os seus dados.</p> <p>&quot;O parecer do CEPD n&atilde;o modifica este julgamento, e a subscri&ccedil;&atilde;o (...) cumpre a legisla&ccedil;&atilde;o da UE&quot;, garantiu um porta-voz do grupo.</p> <p>Neste sistema de subscri&ccedil;&atilde;o, &quot;a maioria dos utilizadores consente o tratamento [dos seus dados] para utiliza&ccedil;&atilde;o do servi&ccedil;o e n&atilde;o compreende todas as implica&ccedil;&otilde;es da sua escolha&quot;, apontou o EDPB.</p> <p>As grandes plataformas s&atilde;o obrigadas a considerar &quot;uma op&ccedil;&atilde;o alternativa equivalente sem custos&quot;, especificou o CEPD.</p> <p>&quot;Esta op&ccedil;&atilde;o alternativa gratuita deve ser isenta de publicidade direcionada, por exemplo, com an&uacute;ncios baseados num volume reduzido de dados ou que n&atilde;o envolvam o tratamento de dados pessoais&quot;, acrescentou.</p> <p>Por &uacute;ltimo, os operadores &quot;devem avaliar caso a caso se as taxas [de subscri&ccedil;&atilde;o] s&atilde;o adequadas e, em caso afirmativo, quanto&quot; e &quot;perguntar-se quais as consequ&ecirc;ncias negativas - exclus&atilde;o de um servi&ccedil;o importante, priva&ccedil;&atilde;o de acesso a redes profissionais, perda de conte&uacute;do (...) - leva &agrave; recusa de pagamento desses custos&quot;.</p> <p>A associa&ccedil;&atilde;o NOYB, fundada pelo advogado austr&iacute;aco Max Schrems, apresentou uma queixa em novembro junto &agrave; autoridade austr&iacute;aca de prote&ccedil;&atilde;o de dados. Grupos de consumidores tamb&eacute;m contactaram a rede europeia de autoridades de defesa do consumidor.</p> <p>&quot;O Meta est&aacute; a ficar sem op&ccedil;&otilde;es na UE: deve agora oferecer aos utilizadores uma op&ccedil;&atilde;o real de &#39;sim/n&atilde;o&#39; aos an&uacute;ncios personalizados&quot;, referiu Max Schrems, em rea&ccedil;&atilde;o &agrave; posi&ccedil;&atilde;o do regulador europeu.</p> <p>O l&oacute;bi tecnol&oacute;gico, CCIA, denunciou, por sua vez, &quot;um precedente perigoso&quot;.</p> <p>&quot;Obrigar as empresas a oferecer servi&ccedil;os com preju&iacute;zo n&atilde;o tem precedentes, envia sinais errados&quot;, declarou a sua l&iacute;der europeia Claudia Canelles Quaroni.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Leia Tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.noticiasaominuto.com/tech/2542055/idc-preve-que-investimento-em-ciberseguranca-atinja-371-milhoes-em-2024" target="_blank">IDC prev&ecirc; que investimento em ciberseguran&ccedil;a atinja 371 milh&otilde;es em 2024</a></p>

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