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Recorde. Há 69.965 jovens estrangeiros a estudar em Portugal

Frequentam instituições de ensino superior quase 70 mil alunos de nacionalidade estrangeira. Uma subida de mais de 10 mil estudantes relativamente ao ano passado.

<p>S&atilde;o 69.965 os estudantes estrangeiros que frequentam o ensino superior em Portugal. Os alunos oriundos do Brasil ocupam o primeiro lugar da lista, seguidos pelos da Guin&eacute;-Bissau, Cabo Verde, Angola e Espanha. Fran&ccedil;a, It&aacute;lia, Alemanha, Mo&ccedil;ambique e China est&atilde;o tamb&eacute;m entre os pa&iacute;ses que mais &quot;enviam&quot; jovens para as universidades do nosso pa&iacute;s.</p> <p>Relacionados</p> <p><a href="https://www.dn.pt/i/13351411.html">Nacional.&nbsp;&nbsp;Portugal recebeu menos sete mil estudantes de Erasmus no primeiro semestre</a></p> <p><a href="https://www.dn.pt/i/15379571.html">Censos2021.&nbsp;Envelhecimento da popula&ccedil;&atilde;o agravou-se e h&aacute; mais estrangeiros a viver no pa&iacute;s</a></p> <p><a href="https://www.dn.pt/i/15312792.html">Sociedade.&nbsp;30 mil entraram no pa&iacute;s com vistos gold e gastaram 6,6 mil milh&otilde;es</a></p> <p>Filomena Soares, vice-reitora da Universidade do Minho (UM), explica ao DN que os n&uacute;meros revelam &quot;uma subida de mais de 10 mil estudantes relativamente ao ano passado (per&iacute;odo em que a pandemia teve reflexos significativos)&quot;. &quot;Olhando para o per&iacute;odo pr&eacute;-pandemia, onde o n&uacute;mero total era de 65.196 estudantes, podemos afirmar que voltou a verificar-se uma subida consider&aacute;vel. Esta &eacute; uma tend&ecirc;ncia que se tem verificado na &uacute;ltima d&eacute;cada. No que diz respeito &agrave;s nacionalidades, continuamos a verificar uma subida acentuada dos estudantes origin&aacute;rios dos PALOP, ainda que seja o Brasil que mais estudantes &quot;envia&quot; para o nosso pa&iacute;s&quot;, avan&ccedil;a.</p> <p>H&aacute; 10 anos (ano letivo de 2012-2013) havia pouco mais de 31 mil estudantes estrangeiros a frequentar o ensino superior em Portugal. Um n&uacute;mero que foi aumentando ano ap&oacute;s ano, com exce&ccedil;&atilde;o de 2020-2021, reflexo da pandemia de covid-19.</p> <p>Estes dados foram apresentados na confer&ecirc;ncia &quot;Ser&aacute; o nosso Ensino Superior inclusivo?&quot;, que decorreu na UM, em Braga, numa iniciativa conjunta de promo&ccedil;&atilde;o internacional das 16 institui&ccedil;&otilde;es de ensino superior membros do CRUP (Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas). Filomena Soares avan&ccedil;a que o objetivo do encontro foi &quot;perceber qual o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelas universidades no que diz respeito ao processo de inclus&atilde;o dos estudantes estrangeiros que escolhem fazer a sua forma&ccedil;&atilde;o superior em Portugal&quot;. &quot;Para apoiarmos a inclus&atilde;o destes alunos nas universidades portuguesas, elabor&aacute;mos um programa onde colocamos as universidades a falar entre si. Temos consci&ecirc;ncia de que, como em qualquer processo evolutivo, h&aacute; sempre espa&ccedil;o para melhoria e esta l&oacute;gica faz ainda mais sentido no seio das universidades, que se assumem, por excel&ecirc;ncia, como espa&ccedil;os de mudan&ccedil;a e implementa&ccedil;&atilde;o de pr&aacute;ticas inovadoras&quot;, sublinha.</p> <p>Na confer&ecirc;ncia foi tamb&eacute;m apresentado o estudo O Impacto Econ&oacute;mico e Sociocultural dos Estudantes Internacionais em Portugal, que reflete as perce&ccedil;&otilde;es de alguns estudantes internacionais em Portugal em rela&ccedil;&atilde;o ao seu sentimento de perten&ccedil;a ao pa&iacute;s. O estudo conclui que &quot;os estudantes, em geral, n&atilde;o t&ecirc;m os contactos que desejariam com a cultura e com os habitantes portugueses&quot; e &quot;identifica que a maior parte dos seus amigos em Portugal s&atilde;o outros estudantes internacionais&quot;, revelando, assim, a exist&ecirc;ncia de &quot;uma barreira entre os estudantes locais e os internacionais&quot;. Os estudantes inquiridos sentem &quot;a necessidade de fomentar mais liga&ccedil;&otilde;es afetivas com os locais, para melhorarem a sua experi&ecirc;ncia&quot;. Foram apontadas ainda outras dificuldades na partilha de culturas entre estes estudantes e os habitantes portugueses. Contudo, quando questionados se recomendariam a pessoas do seu pa&iacute;s fazerem um programa de mobilidade em Portugal, a resposta foi positiva.</p> <h2>Escolas de medicina acolhem estudantes refugiados</h2> <p>Portugal tem tamb&eacute;m sido destino de muitos alunos refugiados. O acolhimento destes estudantes, explica Filomena Soares, tem por base &quot;indica&ccedil;&otilde;es gerais da tutela&quot;, mas &quot;cada universidade, de forma aut&oacute;noma, define os seus procedimentos internos&quot;. &quot;Em qualquer caso, o estudante tem de apresentar previamente &agrave;s institui&ccedil;&otilde;es a Autoriza&ccedil;&atilde;o de Resid&ecirc;ncia ao Abrigo do Regime de Prote&ccedil;&atilde;o Tempor&aacute;ria. N&atilde;o havendo uma contabiliza&ccedil;&atilde;o conjunta das institui&ccedil;&otilde;es de ensino superior em Portugal, pode ser destacada uma &aacute;rea em particular, que &eacute; a da medicina, onde as escolas a n&iacute;vel nacional se envolveram numa iniciativa conjunta e deram, face aos muitos pedidos registados, uma resposta de forma concertada, distribuindo os estudantes pelas diferentes faculdades&quot;, conta.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Fonte: Diario de Noticias -&nbsp;https://www.dn.pt/sociedade/recorde-ha-69965-jovens-estrangeiros-a-estudar-em-portugal-15389191.html</p>

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