A província de Malanje acolhe, desde quarta-feira, a primeira conferência do segundo ciclo sobre boas práticas no domínio da Educação Inclusiva
<p>A província de Malanje acolhe, desde quarta-feira, a primeira conferência do segundo ciclo sobre boas práticas no domínio da Educação Inclusiva, visando garantir a sustentabilidade do sistema educativo angolano, no âmbito da implementação da Política Nacional de Educação Especial Orientada para a Inclusão Escolar.</p> <p>A conferência, que de princípio termina amanhã, decorre sob o lema "Reflectir a Educação Inclusiva nas Diferentes Províncias” e conta com a participação de directores e sub-directores pedagógicos do ensino especial das províncias do Bengo, Cuanza-Norte, Cabinda, Luanda, Lunda-Norte, Lunda-Sul, Malanje, Uíge e Zaire.</p> <p>Os participantes da conferência, promovida pelo Ministério da Educação e pelo Instituto Nacional de Educação Especial, vão abordar temas relacionados aos avanços e desafios da implementação da Política Nacional de Educação Especial Orientada para a Inclusão Escolar, diálogo interactivo das boas práticas pedagógicas, educação inclusiva e transversalidade das políticas públicas.</p> <p>Durante a abertura dos trabalhos, o director-geral do Instituto Nacional de Educação Especial, Laureano Sobrinho, disse que a realização do primeiro ciclo de conferências sobre boas práticas no domínio da Educação Inclusiva vai proporcionar bases de intervenção com intuito de engrandecer o processo educativo inclusivo, de modos que cada participante seja um mobilizador e fazedor da diferença no seu local de serviço.</p> <p>Laureano Sobrinho acrescentou que a conferência visa garantir a sustentabilidade do sistema educativo angolano, no quadro da estratégia de desenvolvimento dos recursos humanos do sector da Educação.</p> <p>O Executivo, reafirmou, tem vindo a proporcionar a inclusão escolar efectiva das pessoas com deficiência, transtorno do espectro autista e altas habilidades, em todo o território nacional.</p> <p>"O Governo tem envidado esforços e priorizado investimentos no sector, em todas as etapas e modalidades de ensino, por meio da adoptação de uma série de políticas públicas integradas e articuladas com os distintos departamentos ministeriais e parceiros sociais, contando ainda como agências das Nações Unidas”, disse Laureano Sobrinho.</p> <p>De forma geral, em relação à inclusão e à prática de uma educação inclusiva, segundo Laureano Sobrinho, deve-se considerar que os desafios nunca determinam atitudes de grande abertura, competências e profissionalismo diante de uma realidade constantemente em formas distintas.</p> <p>Laureano Sobrinho realçou que, com o início do II ciclo de conferências, está evidente o interesse do Executivo em proporcionar uma educação de qualidade, ou seja, um ensino mais inclusivo, com objectivos de promover a partilha de boas práticas, no domínio da Educação Inclusiva, registradas nas províncias do Bengo, Cabinda, Cuanza-Norte, Luanda, Lunda-Norte, Lunda-Sul, Malanje, Zaire e Uíge.</p> <p>O responsável referiu que o ensino inclusivo é cada vez mais uma realidade inevitável, por ser um direito constitucional de todos. Defendeu a necessidade das instituições escolares e os profissionais estarem preparados para acolher e atender adequadamente todos os alunos.</p> <p>De acordo com o director-geral do Instituto Nacional de Educação Especial, a conferência vai proporcionar bases de intervenção com o intuito de engrandecer o Processo Educativo Inclusivo de cada província seleccionada e passar em revista o nível da disseminação das directrizes nacionais que foram debatidas no primeiro ciclo.</p> <p>Salientou que o acesso e a inclusão de pessoas com deficiência tem suscitado particular interesse na comunidade educativa e científica, particularmente as políticas de inclusão e a democratização do ensino.</p> <p>O director do Gabinete Provincial da Educação disse que a conferência visa fazer com que o processo de ensino e aprendizagem seja cada vez mais inclusivo.</p> <p>Segundo Manuel Osório, esperam-se do encontro bons resultados na operacionalização das acções educativas, à luz da Política Nacional de Educação Especial.</p> <p>Lembrou que a Educação Especial é uma modalidade de ensino transversal a todos os subsistemas de ensino, que vai disponibilizar recursos específicos para o atendimento aos alunos com deficiência, deslocando o foco da segregação para a inclusão socioeducativa.</p> <p>Manuel Osório disse ainda que a ideia é trabalhar juntos, partilhando boas práticas entre as províncias, de forma a enfrentar os desafios e garantir o desenvolvimento da educação inclusiva em todo o subsistema de ensino a nível nacional.</p> <p>A directora adjunta do Instituto Nacional de Educação Especial, Sílvia Costa, disse que o segundo ciclo de conferências já foi realizada no Bengo, Benguela e Moxico, no quadro do programa estratégico de desenvolvimento dos recursos humanos do sector da Educação.</p> <p> </p> <p>Fonte: https://www.jornaldeangola.ao/ao/noticias/provincia-de-malanje-acolhe-conferencia-sobre-boas-praticas-de-educacao-inclusiva/</p>