E-Learning
  • Para Mais Informações!
  • +258 87 30 30 705 | 84 63 21 734
  • info@edu-tech-global.com
Progresso tecnológico da China está a remodelar geopolítica mundial

Um estudo hoje divulgado concluiu que os avanços tecnológicos da China estão a remodelar a geopolítica mundial, apesar dos esforços dos Estados Unidos para contrariar a influência crescente de Pequim.

<p> <audio class="audio-for-speech" src="">&nbsp;</audio> </p> <div class="translate-tooltip-mtz translator-hidden"> <div class="header"> <div class="header-controls">Translator</div> <div class="header-controls">&nbsp;</div> <div class="header-controls">&nbsp;</div> </div> <div class="translated-text"> <div class="words">&nbsp;</div> <div class="sentences">&nbsp;</div> </div> </div> <p>&quot;O poder crescente da China&quot; e a expans&atilde;o das tecnologias emergentes, incluindo na intelig&ecirc;ncia artificial, redes 5G e computa&ccedil;&atilde;o qu&acirc;ntica, &quot;s&atilde;o fundamentais para impulsionar mudan&ccedil;as na geopol&iacute;tica mundial&quot;, disse Maria Papageorgiou, uma das autoras do estudo e professora na Universidade de Exeter, no Reino Unido, num comunicado emitido pela institui&ccedil;&atilde;o.</p> <p>A an&aacute;lise, publicada na revista Chinese Political Science Review, baseia-se na teoria do &quot;equil&iacute;brio das amea&ccedil;as&quot;, segundo a qual os Estados consideram os n&iacute;veis de amea&ccedil;a externa juntamente com o seu poder interno quando tomam decis&otilde;es.</p> <p>&quot;Confrontados com uma amea&ccedil;a, os Estados, num sistema internacional an&aacute;rquico, podem equilibrar a amea&ccedil;a ou alinhar com a fonte da amea&ccedil;a&quot;, explicou.</p> <p>Os analistas afirmaram que uma &quot;coliga&ccedil;&atilde;o de equil&iacute;brio&quot; global foi formada pelos Estados Unidos e pa&iacute;ses aliados, que utilizam san&ccedil;&otilde;es, proibi&ccedil;&otilde;es de exporta&ccedil;&atilde;o e a forma&ccedil;&atilde;o de alian&ccedil;as estrat&eacute;gicas para reduzir o alcance da China nas tecnologias emergentes.</p> <p>O desenvolvimento de tecnologias emergentes, que t&ecirc;m &quot;implica&ccedil;&otilde;es imprevis&iacute;veis&quot; na seguran&ccedil;a nacional, &quot;exige uma reavalia&ccedil;&atilde;o do papel da tecnologia nos assuntos internacionais e do seu impacto no sistema internacional&quot;, escreveu a equipa.</p> <p>Embora as perce&ccedil;&otilde;es do poder de um pa&iacute;s sejam frequentemente limitadas pela proximidade geogr&aacute;fica, a natureza transfronteiri&ccedil;a dessas tecnologias emergentes torna-as &quot;desimpedidas pelas defesas tradicionais do ar, da terra ou do mar&quot;, l&ecirc;-se.</p> <p>De acordo com os autores, entre 2017 e 2023, a posi&ccedil;&atilde;o da China como um &quot;concorrente quase par dos EUA&quot; a n&iacute;vel tecnol&oacute;gico levou Washington a &quot;investir mais do que a China e a restringir o seu acesso a certas tecnologias cr&iacute;ticas, novos mercados e recursos necess&aacute;rios para o progresso tecnol&oacute;gico&quot;.</p> <p>Em 2021, os EUA proibiram investimentos em 59 empresas chinesas no setor dos &#39;chips&#39; semicondutores, incluindo a Huawei. No ano seguinte, entrou em vigor a Lei de Chips e Ci&ecirc;ncia, que visa impulsionar o investimento na ind&uacute;stria norte-americana de semicondutores.</p> <p>Outros pa&iacute;ses &quot;seguiram as pisadas&quot;, referiu o estudo, apontando para o acordo entre EUA, Pa&iacute;ses Baixos e Jap&atilde;o, em janeiro de 2023, para &quot;travar a venda de algumas m&aacute;quinas avan&ccedil;adas de fabrico de &#39;chips&#39; e restringir as vendas de semicondutores avan&ccedil;ados &agrave; China&quot;.</p> <p>&quot;A aceita&ccedil;&atilde;o das recomenda&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas dos EUA, que por vezes ocorre ap&oacute;s meses de &aacute;rduas negocia&ccedil;&otilde;es, representa um esfor&ccedil;o conjunto dos aliados para impedir a aquisi&ccedil;&atilde;o pela China de tecnologia de ponta em semicondutores, com o objetivo de preservar a sua pr&oacute;pria superioridade tecnol&oacute;gica&quot;, escreveu a equipa.</p> <p>Embora a China ainda esteja atr&aacute;s dos EUA nas principais tecnologias de IA, este &eacute; um setor em que a China &quot;passou a competir com os EUA&quot; e come&ccedil;ou a exportar a sua tecnologia, acrescentaram.</p> <p>&quot;Como resultado, mais de 60 pa&iacute;ses usam exclusivamente a tecnologia chinesa de vigil&acirc;ncia de IA, a maioria dos quais em &Aacute;frica e na Am&eacute;rica Latina&quot;, referiu.</p> <p>Em 2019, o an&uacute;ncio de uma parceria conjunta entre os EUA e Singapura no desenvolvimento de IA para seguran&ccedil;a nacional &quot;foi uma das primeiras iniciativas de alinhamento estrat&eacute;gico em tecnologias emergentes&quot;, detalharam os analistas.</p> <p>A China tornou-se dominante na ado&ccedil;&atilde;o global do 5G, com a Huawei a liderar a implementa&ccedil;&atilde;o global, sendo respons&aacute;vel por 91 contratos comerciais, principalmente com pa&iacute;ses em desenvolvimento na &Aacute;sia.</p> <p>&quot;Os EUA envolveram-se numa campanha agressiva para convencer os parceiros europeus a banir os fornecedores chineses da rede 5G&quot;,&nbsp;escreveu a equipa.</p> <p>Os investigadores tamb&eacute;m apontaram para o Conselho de Com&eacute;rcio e Tecnologia UE-EUA, que sinaliza &quot;uma potencial alian&ccedil;a para combater a expans&atilde;o da tecnologia chinesa&quot;.</p> <p>O conselho foi criado em 2021 oara se concentrar nos controlos de exporta&ccedil;&atilde;o e nas preocupa&ccedil;&otilde;es com as tecnologias emergentes.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Leia Tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.noticiasaominuto.com/auto/2554180/eletricos-inteligentes-tecnologia-chinesa-promete-abalar-setor-automovel" target="_blank">El&eacute;tricos inteligentes. Tecnologia chinesa promete abalar setor autom&oacute;vel</a></p>

Tags:
Partilhar: