Os professores moçambicanos levaram a cabo esta quarta-feira, 3 de Janeiro, uma marcha na cidade da Matola, província de Maputo, como protesto sobre a falta de pagamento de horas extraordinárias, tendo ameaçado ainda o boicote do ano lectivo no País.
<p>“Se o Governo não responder às nossas inquietações, pode ter a certeza de que no dia da abertura [do ano lectivo], ao invés de o professor se apresentar nas escolas, manifestar-se-á nos jardins, praças e ruas, reivindicando os seus direitos. Atingimos o ponto máximo de saturação”, declarou o presidente da Associação Nacional de Professores (ANAPRO), Isac Marrengula.</p> <p>a d v e r t i s e m e n t</p> <p><a href="https://www.absa.co.mz/pt/banca-pessoal/bank/current-account/?cmpid=DMP_Kcy5E" target="_blank"><img alt="" src="https://www.diarioeconomico.co.mz/wp-content/uploads/2023/11/ABSA_Retail-Banking_Level-1_1250-x-300_DE.gif" style="height:300px; width:1250px" /></a></p> <p>O responsável referiu os professores não receberam o pagamento há 13 meses: “O Ministério da Educação não está a pagar”.</p> <p>Em reacção, o porta-voz do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH), Manuel Simbine, referiu que recebeu garantias do Ministério da Economia e Finanças (MEF) de que as horas extraordinárias dos professores estavam a ser pagas de forma faseada.</p> <p>“Há um trabalho que está a ser feito nas escolas pelo Ministério da Economia e Finanças, e tivemos garantias de que os pagamentos estão em curso”, descreveu.</p> <p>A nova tabela salarial da Função Pública foi aprovada em 2022 com o objectivo de eliminar assimetrias e manter controlada, a médio prazo, a massa salarial do Estado. No entanto, várias classes profissionais têm apresentado queixas de atrasos e cortes no pagamento de salários e horas extraordinárias.</p> <p> </p> <p>Fonte: https://www.diarioeconomico.co.mz/2024/01/04/economia/desenvolvimento/professores-exigem-pagamento-de-horas-extraordinarias/</p>