E-Learning
  • Para Mais Informações!
  • +258 87 30 30 705 | 84 30 30 709
  • info@edu-tech-global.com
Preços dos materiais escolares preocupam encarredos de educação

Os preços dos materiais escolares na cidade de Ndalatando, província do Cuanza-Norte, tiveram um aumento significativo entre Junho e Agosto deste ano, alteração que preocupa a maioria dos pais e encarregados de educação.

<p>A reportagem do Jornal de Angola constatou que no mercado do Lenga Lenga (Foge Foge), as batas para crian&ccedil;as e adultos est&atilde;o a ser comercializadas entre 1.500 e tr&ecirc;s mil kwanzas. Um caderno grande pode custar at&eacute; tr&ecirc;s mil kwanzas, enquanto uma mochila escolar est&aacute; a ser vendida a 3.500 kwanzas.</p> <p>A vendedora Marcelina Ant&oacute;nio disse que at&eacute; finais do m&ecirc;s de Maio, os pre&ccedil;os dos produtos escolares estavam mais baixos, mas, com o aproximar das aulas, as coisas mudaram de rumo e os pre&ccedil;os se alteraram.</p> <p>De acordo com o apurado na maioria dos mercados da regi&atilde;o, os consumidores, em geral m&atilde;es acompanhadas dos filhos, apontam que a preocupa&ccedil;&atilde;o &eacute; com o valor total que t&ecirc;m de pagar para todos os materiais exigidos.</p> <p>Apesar dos pre&ccedil;os altos, por necessidade, muitas fam&iacute;lias t&ecirc;m de comprar os livros no valor actual. O segredo, contou Maria Paulo, que foi ao mercado com a filha Rafaela, &eacute; saber procurar as bancas com os melhores pre&ccedil;os.</p> <p>Todos os anos, disse, v&atilde;o ao mesmo lugar pela praticidade e variedade de produtos encontrados. &quot;Geralmente buscamos os locais com pre&ccedil;os mais favor&aacute;veis&rdquo;, disse.</p> <p>Al&eacute;m do valor dos livros, Maria disse que existem outras preocupa&ccedil;&otilde;es com o in&iacute;cio do ano lectivo. &quot;Os pre&ccedil;os est&atilde;o altos e ainda temos de ver a quest&atilde;o da matr&iacute;cula, que tamb&eacute;m subiu, e a mensalidade. &Agrave;s vezes tudo foge do planeado&rdquo;, referiu.</p> <p><strong>Outros espa&ccedil;os</strong></p> <p>No mercado Tala Hady (Sofrimento), o comerciante de material escolar Concei&ccedil;&atilde;o Sebasti&atilde;o disse que, devido &agrave; subida dos pre&ccedil;os, apesar do in&iacute;cio oficial do ano lectivo, a procura tem sido muito fraca.</p> <p>Comerciante h&aacute; mais de dez anos, afirmou que nos anos anteriores nesta fase do arranque do ano lectivo j&aacute; teria vendido todo o material e j&aacute; estaria a pensar numa viagem a Luanda para adquirir mais.</p> <p>Concei&ccedil;&atilde;o Sebasti&atilde;o lamenta a pouca procura, pelos pais e encarregados de educa&ccedil;&atilde;o, dos materiais escolares para os educandos e culpa a subida dos pre&ccedil;os.</p> <p><strong>Pouca procura</strong></p> <p>Na Gr&aacute;fica N&acirc;mbua, localizada no centro da cidade, o respons&aacute;vel, Manuel Tom&eacute;, disse que neste momento est&aacute; a registar pouca procura de material escolar, em parte devido aos pre&ccedil;os praticados.</p> <p>Para Manuel Tom&eacute;, os artigos vendidos na loja s&atilde;o de qualidade e garantem fiabilidade e durabilidade. &quot;Pela qualidade do material vendemos a bata ao pre&ccedil;o de oito mil kwanzas, por ser um tecido de qualidade e com timbre da respectiva escola, com dizeres ao gosto do cliente&rdquo;, explicou.</p> <p>O comprador e funcion&aacute;rio p&uacute;blico Mateus Alexandre, acompanhado do filho Daniel, &eacute; um dos que prefere optar sempre pela Gr&aacute;fica N&acirc;mbua. &quot;Sempre venho aqui, mesmo sem precisar de pesquisar os pre&ccedil;os&rdquo;, explicou</p> <p>Manuel Tom&eacute; acredita que o aumento de pre&ccedil;o &eacute; consequ&ecirc;ncia da alta do d&oacute;lar e escassez de mat&eacute;ria-prima.</p> <p>&quot;N&oacute;s &uacute;ltimos meses tivemos um aumento grande no valor dos materiais escolares. Mas neste momento, apesar da fraca procura, alguns itens, como cadernos, esferogr&aacute;ficas e r&eacute;guas est&atilde;o a ter uma ligeira sa&iacute;da&rdquo;, explicou.</p> <p>A pouca procura por parte dos clientes foi tamb&eacute;m manifestada pelo vendedor Domingos Dias, outro comerciante, que trabalha na rua da Miss&atilde;o, em Ndalatando. Para ele, al&eacute;m da subida dos pre&ccedil;os, hoje h&aacute; muita gente a comercializar este tipo de materiais, o que influencia negativamente na aflu&ecirc;ncia de clientes.</p> <p><strong>Protesto</strong></p> <p>O encarregado de educa&ccedil;&atilde;o Andrade Ant&oacute;nio &eacute; um dos que protesta a alta de pre&ccedil;os dos materiais escolares e sustenta que at&eacute; ao momento ainda n&atilde;o comprou os materiais para os cinco filhos.</p> <p>O agricultor disse que tudo tem feito para manter os filhos a estudar. &quot;Mas n&atilde;o tem sido f&aacute;cil. A solu&ccedil;&atilde;o, &agrave;s vezes, &eacute; pesquisar pre&ccedil;os em diferentes locais e comprar no mais barato&rdquo;.</p> <p>Algumas m&atilde;es t&ecirc;m mostrado insatisfa&ccedil;&atilde;o e procurado por solu&ccedil;&atilde;o em v&aacute;rias lojas locais. &Eacute; o caso de Mariana Castro, que este ano j&aacute; foi duas vezes ao mercado Tala-Hady e em alguns quiosques para comprar tudo que Laura e Pedro, de 11 e sete anos, precisam para este ano lectivo 2023/2024.</p> <p>A Delega&ccedil;&atilde;o Provincial da Educa&ccedil;&atilde;o tem estado a distribuir livros para o ensino de base em escolas de todos os munic&iacute;pios, para facilitar o processo de ensino e aprendizagem e para que as crian&ccedil;as, principalmente as de fam&iacute;lias com poucos recursos financeiros, n&atilde;o tenham muitas dificuldades em aprender a ler e a escrever.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Fonte; Jornal de angola -&nbsp;https://www.jornaldeangola.ao/ao/noticias/precos-dos-materiais-escolares-preocupam-encarredos-de-educacao/</p>

Tags:
Partilhar: