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Plasma na origem das explosões de rádio mais poderosas do universo

Uma equipa internacional de astrónomos identificou uma bolha de plasma como a origem da emissão persistente observada em algumas das chamadas explosões de rádio rápidas, um dos eventos cósmicos mais energéticos e desconhecidos do universo.

<p>Descobertas h&aacute; pouco mais de uma d&eacute;cada, as explos&otilde;es de r&aacute;dio r&aacute;pidas (FRB) emitem impulsos com a dura&ccedil;&atilde;o de milissegundos que libertam uma imensa quantidade de energia na gama das ondas de r&aacute;dio, tornando-as um dos fen&oacute;menos mais energ&eacute;ticos observados at&eacute; agora.</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p>No entanto, os processos f&iacute;sicos que as provocam s&atilde;o ainda desconhecidos e representam uma das quest&otilde;es em aberto mais fascinantes da astrof&iacute;sica moderna, noticiou a ag&ecirc;ncia Efe.</p> <p>Em alguns casos, o breve &#39;flash&#39; de uma FRB &eacute; acompanhado por uma emiss&atilde;o r&aacute;dio mais fraca e persistente.</p> <p>Uma equipa internacional de astr&oacute;nomos, liderada pelo Instituto Nacional de Astrof&iacute;sica de It&aacute;lia (INAF) e com a participa&ccedil;&atilde;o do Instituto de Astrof&iacute;sica da Andaluzia (IAA-CSIC), demonstrou, de acordo com um estudo divulgado na quarta-feira, que esta radia&ccedil;&atilde;o persistente tem origem numa bolha de plasma, fornecendo novas informa&ccedil;&otilde;es sobre a natureza destes misteriosos fen&oacute;menos c&oacute;smicos.</p> <p>Esta nova investiga&ccedil;&atilde;o, que contou com elementos de institutos de investiga&ccedil;&atilde;o e universidades de It&aacute;lia, China, Estados Unidos, Espanha e Alemanha, registou a emiss&atilde;o de r&aacute;dio persistente mais fraca detetada at&eacute; agora para uma FRB.</p> <p>Trata-se da FRB20201124A, uma explos&atilde;o r&aacute;pida de r&aacute;dio cuja fonte se encontra numa gal&aacute;xia a cerca de 1,3 mil milh&otilde;es de anos-luz de dist&acirc;ncia da Terra. Um ano-luz tem cerca de 9,46 trili&otilde;es de quil&oacute;metros.</p> <p>As primeiras observa&ccedil;&otilde;es foram feitas com o radiotelesc&oacute;pio Very Large Array (VLA) nos Estados Unidos e os dados permitiram &agrave; equipa cient&iacute;fica verificar a previs&atilde;o te&oacute;rica de que uma bolha de plasma est&aacute; na origem da emiss&atilde;o.</p> <p>&quot;Conseguimos demonstrar atrav&eacute;s de observa&ccedil;&otilde;es que a emiss&atilde;o persistente detetada em algumas rajadas de r&aacute;dio r&aacute;pidas se comporta como esperado do modelo de emiss&atilde;o nebular, ou seja, uma &#39;bolha&#39; de g&aacute;s ionizado envolvendo o motor central que gera a FRB&quot;, explicou Gabriele Bruni, investigador do INAF em Roma e autor principal do novo artigo.</p> <p>&quot;Em particular, atrav&eacute;s de observa&ccedil;&otilde;es de r&aacute;dio da FRB20201124A, uma das explos&otilde;es que ocorreram mais perto da Terra, conseguimos medir a fraca emiss&atilde;o persistente proveniente do mesmo local que a FRB&quot;, acrescentou o investigador.</p> <p>A particularidade &eacute; que o FRB 20201124A &eacute; um evento recorrente, algo invulgar, uma vez que apenas cerca de 10% das quase 800 rajadas de r&aacute;dio r&aacute;pidas conhecidas se repetem, destacou o Instituto de Astrof&iacute;sica das Can&aacute;rias (IAC).</p> <p>&quot;Gra&ccedil;as a este facto, foi poss&iacute;vel determinar a sua posi&ccedil;&atilde;o dentro da gal&aacute;xia hospedeira com uma incerteza de alguns milissegundos&quot;, explicou &Aacute;ngela Gardini, investigadora do IAA-CSIC e uma das coautoras do trabalho.</p> <p>&quot;A sua localiza&ccedil;&atilde;o precisa e a sua proximidade, relativamente pequena em compara&ccedil;&atilde;o com outras FRB, tornaram-na num alvo ideal para estudar as condi&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas do seu ambiente&quot;, detalhou ainda.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Leia Tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.noticiasaominuto.com/tech/2610852/problemas-com-starliner-podem-levar-nasa-a-adiar-missao-espacial" target="_blank">Problemas com Starliner podem levar NASA a adiar miss&atilde;o espacial</a></p>

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