E-Learning
  • Para Mais Informações!
  • +258 87 30 30 705 | 84 30 30 709
  • info@edu-tech-global.com
Pianista cria associação com visão alternativa para educação musical

A pianista macaense Catarina Amaral, a estudar em Nova Iorque, criou com outros dois músicos a associação de artistas Opus One, que quer contribuir para criar um ambiente "mais saudável" na educação musical em Macau.

<p> <audio class="audio-for-speech" src="">&nbsp;</audio> </p> <div class="translate-tooltip-mtz translator-hidden"> <div class="header"> <div class="header-controls">Translator</div> <div class="header-controls">&nbsp;</div> <div class="header-controls">&nbsp;</div> </div> <div class="translated-text"> <div class="words">&nbsp;</div> <div class="sentences">&nbsp;</div> </div> </div> <p>A raz&atilde;o que levou Catarina Amaral a partir h&aacute; quase dez anos para os Estados Unidos, para estudar M&uacute;sica, &eacute; praticamente a mesma que a fez criar, em outubro de 2021, a associa&ccedil;&atilde;o de artistas Opus One.</p> <p>Em Macau, onde nasceu, sentia falta de uma comunidade art&iacute;stica. E a educa&ccedil;&atilde;o musical tinha ainda muito caminho pela frente.</p> <p>&quot;Est&aacute; muito melhor do que antes, porque pessoas que estudaram fora voltaram para Macau e existem mais alunos a tocar muito melhor tecnicamente&quot;, diz em entrevista &agrave; Lusa a macaense de 24 anos.</p> <p>No entanto, nota a pianista, com a &quot;cultura de competi&ccedil;&atilde;o que se mant&eacute;m entre os alunos&quot; do territ&oacute;rio, que &quot;sentem muita press&atilde;o&quot;, a qualidade da m&uacute;sica local acaba por ser &quot;muito afetada&quot;.</p> <p>Ao n&iacute;vel do curr&iacute;culo do ensino superior, considera, faltam programas interessantes, at&eacute; &quot;porque m&uacute;sica n&atilde;o &eacute; s&oacute; tocar&quot;: &quot;Tens muito mais do que s&oacute; isso: artes, tens a hist&oacute;ria, a teoria, est&aacute; tudo relacionado e Macau ainda n&atilde;o est&aacute; a p&ocirc;r estes pontos juntos. Ainda falta, mas est&aacute; a come&ccedil;ar&quot;.</p> <p>A Opus One, constitu&iacute;da por Catarina e dois amigos, tamb&eacute;m pianistas de Macau, Peter Chan e Shuyan Wong, quer trazer algum equil&iacute;brio a quem est&aacute; a dar os primeiros passos neste mundo, atrav&eacute;s, por exemplo, de &quot;mais educa&ccedil;&atilde;o via concertos, &#39;masterclasses&#39; e outros eventos&quot;, gratuitos ou de custo reduzido.</p> <p>&quot;Em vez de tudo ser competi&ccedil;&atilde;o, em vez de se ter de pagar para as aulas, n&oacute;s queremos mesmo que os alunos comecem a apreciar a m&uacute;sica que eles pr&oacute;prios ouvem, que eles pr&oacute;prios veem, que n&atilde;o sejam s&oacute; mandados praticar, mandados gostar de m&uacute;sica&quot;, explica.</p> <p>Um recital com a russa-americana Olga Kern, &uacute;nica mulher a alcan&ccedil;ar nos &uacute;ltimos 50 anos o ouro na competi&ccedil;&atilde;o internacional de piano Van Cliburn, ou com o pianista canadiano Avan Yu, que deu ainda uma &#39;masterclass&#39; a quatro crian&ccedil;as de Macau, foram algumas das atividades organizadas at&eacute; agora pela Opus One.</p> <p>Todas com dinheiro do pr&oacute;prio bolso, j&aacute; que a associa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o conseguiu angariar fundos para apoiar as iniciativas.</p> <p>&quot;Estes eventos, que come&ccedil;am por ser gr&aacute;tis ou a um pre&ccedil;o baixo, ou a oportunidade [que as crian&ccedil;as t&ecirc;m] de conhecerem estes artistas e tocarem para estes artistas, pode influenciar os jovens a gostarem ainda mais de m&uacute;sica. Pode at&eacute; trazer um ambiente mais saud&aacute;vel para Macau&quot;, refor&ccedil;a.</p> <p>Catarina Amaral concluiu a licenciatura e mestrado em M&uacute;sica na Manhattan School of Music, em Nova Iorque, e frequenta agora um segundo mestrado, em Educa&ccedil;&atilde;o, na Columbia University. Diz que, para o futuro, o que &quot;queria mesmo era ensinar professores como ser professores&quot;.</p> <p>&quot;N&atilde;o &eacute; s&oacute; dizer aos alunos o que fazer, mas dizer aos alunos para explorarem o que eles querem fazer&quot;, refor&ccedil;a.</p> <p>Para j&aacute;, esta macaense, de origem portuguesa e chinesa, vai ficar nos Estados Unidos para um fazer o doutoramento. O regresso a Macau est&aacute; nos planos, diz, at&eacute; porque sente que quer dar algo de volta &agrave; comunidade.</p> <p>Quanto &agrave; associa&ccedil;&atilde;o, dedicada numa fase inicial mais &agrave; m&uacute;sica e ao piano, a ideia passa por contactar com outros instrumentos e artes. Pintura e moda s&atilde;o algumas das &aacute;reas de interesse e com &quot;talentos n&atilde;o descobertos&quot;.</p> <p>&quot;Macau tem muito talento, tem muitas pessoas com muito talento e que n&atilde;o s&atilde;o faladas, n&atilde;o s&atilde;o dadas a conhecer ao p&uacute;blico. Por isso s&atilde;o tamb&eacute;m comunidades que queremos incluir&quot;, diz.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Leia Tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.noticiasaominuto.com/cultura/2543271/25-de-abril-50-anos-depois-a-cantiga-continua-a-ser-uma-arma" target="_blank">25 de Abril. 50 anos depois a cantiga continua a ser uma arma</a></p>

Tags:
Partilhar: