
As obras do primeiro Parque de Ciência e Tecnologia de Luanda (PCTL) terminam no primeiro semestre de 2025, com o objetivo de promover a concorrência no país, no domínio da inovação, e gerar desenvolvimento tecnológico.
<p> <audio class="audio-for-speech" src=""> </audio> </p> <div class="translate-tooltip-mtz translator-hidden"> <div class="header"> <div class="header-controls">Translator</div> <div class="header-controls"> </div> <div class="header-controls"> </div> </div> <div class="translated-text"> <div class="words"> </div> <div class="sentences"> </div> </div> </div> <p>Os dados foram avançados pelo coordenador do projecto de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia, à margem da Primeira Reunião Ordinária do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação.</p> <p>Sem avançar os custos, Ricardo Queiroz sublinhou que o projecto conta com financiamento do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD). O investimento, acrescentou, vai promover a colaboração entre as instituições de Ensino Superior (IES), de Investigação Científica (IC) e empresas públicas e privadas que actuam nos domínios da inovação.</p> <p>Segundo Ricardo Queiroz, existe no país um número reduzido de investigadores e professores nesta área. "Com a construção do primeiro PCTL e consequente funcionamento em 2025, vamos melhorar, também, as estratégias do ponto de vista de capacitação de professores, investigadores e inovadores, para imprimir maior dinamismo no sector”.</p> <p>Entre os vários objectivos, explicou, pretende-se juntar no PCTL técnicos e especialistas, como professores universitários, investigadores, engenheiros e outros quadros de diferentes empresas, para a criação de projectos de resolução de problemas que afectam a área de inovação no país.</p> <p>Este exercício, salientou, visa inverter o actual quadro, circunscrito à elaboração de projectos, trabalhos de fim de curso, dissertações, teses, entre outros, que, na prática, reduzem a capacidade de criar e inventar produtos que possam servir a sociedade, de forma mais abrangente.</p> <p>Na sua óptica, um professor de ensino superior é, por norma, um investigador, pelo que, na falta de meios que possam resultar na solução de problemas industriais e não só, as universidades devem intervir e apresentar resultados de acordo com o plano previamente elaborado.</p>