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“O livro infantil devia ser subsidiado e distribuído em bibliotecas escolares”, Angelina Neves

Angelina Neves entende que a massificação da literatura infantil, em Moçambique, depende do subsídio ao livro. A escritora partilhou a sua percepção esta sexta-feira, data em que se celebra o Dia Internacional do Livro Infantil.

<p>Anualmente, a 2 de Abril &eacute; celebrado o Dia Internacional do Livro Infantil. A efem&eacute;ride n&atilde;o tem muito eco em Mo&ccedil;ambique, no entanto, serviu para que Angelina Neves dissesse o que pensa sobre a literatura produzida para crian&ccedil;as no pa&iacute;s. A partir da Ponta de Ouro, na Prov&iacute;ncia de Maputo, a escritora sustentou que o livro infantil devia ser subsidiado e distribu&iacute;do em bibliotecas e por escolas para as crian&ccedil;as, por que elas ainda n&atilde;o t&ecirc;m capacidade de compra de livros que est&atilde;o cada vez mais caros.</p> <p>Na percep&ccedil;&atilde;o de Angelina Neves, seria muito bom que houvesse bibliotecas infantis e escolares no pa&iacute;s. &ldquo;Isso ajudaria no ensino porque iria facilitar a aprendizagem da leitura. As crian&ccedil;as iriam ler mais r&aacute;pido e de forma mais interessada. Dev&iacute;amos abra&ccedil;ar esse desafio&rdquo;.</p> <p>Neste Dia Internacional do Livro Infantil, entende Angelina Neves, &eacute; muito bom lembrar que a escrita e a leitura s&atilde;o importantes para o desenvolvimento da crian&ccedil;a. &ldquo;O livro faz-nos voar, faz-nos caminhar. Abre portas e janelas, afirmou a autora com mais de 50 livrinhos infantis publicados.</p> <p>Para Miguel Ouana, um dos problemas que fragiliza a produ&ccedil;&atilde;o e circula&ccedil;&atilde;o de livros dedicados aos mais novos &eacute; a incapacidade de se executar planos j&aacute; h&aacute; algum tempo aprovados. &ldquo;O que acontece &eacute; que temos um plano de ac&ccedil;&atilde;o para leitura e escrita desenhado pelo Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o e Desenvolvimento Humano, entretanto, n&atilde;o h&aacute; a aplica&ccedil;&atilde;o desse mesmo plano de leitura e escrita&rdquo;.</p> <p>At&eacute; aqui, Miguel Ouana j&aacute; editou oito livros para crian&ccedil;as e est&aacute; interessado em pol&iacute;ticas concretas que garantam a circula&ccedil;&atilde;o de obras liter&aacute;rias entre os alunos do ensino prim&aacute;rio, sobretudo nas escolas p&uacute;blicas, onde se encontram crian&ccedil;as carenciadas. Simultaneamente, o autor v&ecirc; na forma&ccedil;&atilde;o dos professores uma solu&ccedil;&atilde;o ao problema, pois, se eles forem formados com habilidades liter&aacute;rias, podem contribuir para que a sala de aulas se transforme num centro onde se desperta o interesse pela leitura al&eacute;m da escolar.</p> <p>Entre os v&aacute;rios desafios atinentes &agrave; literatura infantil, Celso Muianga tamb&eacute;m destaca a necessidade de massifica&ccedil;&atilde;o de leitores e de autores. Segundo o editor, entretanto, o caminho por percorrer &eacute; ainda longo, o que n&atilde;o p&otilde;e em causa a qualidade do que tem sido produzido actualmente. &ldquo;Temos qualidade, mas ainda somos poucos a ler e a escrever&rdquo;. Por isso, finalizou, a literatura infantil ou infanto-juvenil chega a poucos leitores&rdquo;.</p> <p>O Dia Internacional do Livro Infantil foi institu&iacute;do em 1967, pela International Board on Books for Young People, em reconhecimento &agrave; actividade liter&aacute;ria de Hans Christian Andersen. Na verdade, o escritor dinamarqu&ecirc;s nasceu a 2 de Abril de 1805.</p>

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