A Nova Direita apresenta-se às legislativas como um partido com a determinação que diz faltar ao PSD e as soluções que escasseiam no Chega, convicta da importância de um ensino com sentido patriótico e da imigração seletiva.
<p> <audio class="audio-for-speech" src=""> </audio> </p> <div class="translate-tooltip-mtz translator-hidden"> <div class="header"> <div class="header-controls">Translator</div> <div class="header-controls"> </div> <div class="header-controls"> </div> </div> <div class="translated-text"> <div class="words"> </div> <div class="sentences"> </div> </div> </div> <p>Alíder do partido, cabeça de lista às legislativas por Lisboa, assume, em entrevista à agência Lusa, a convicção de que as eleições de 10 de março trarão "uma mudança", e a vontade de ter "um papel importante" na negociação entre as forças políticas da direita "que não se entendem".</p> <p> </p> <p>Ossanda Liber, antiga vice-presidente do partido Aliança, e ex-candidata à câmara municipal da capital pelo movimento Somos Todos Lisboa, elege a habitação, a saúde, a imigração como áreas prioritárias.</p> <p>Considerando que o atual "drama" que se vive na saúde se deve mais "à falta de organização do que à falta de médicos", o partido, legalizado no início do ano, propõe "um sistema misto entre público e privado, mediante o pagamento de uma taxa moderadora fora do Serviço Nacional de Saúde".</p> <p>A líder da Nova Direita, que afirma ser uma "conhecedora dos problemas da habitação" por já ter investido no setor imobiliário, defende que a grande medida para o setor é construir, e advoga a necessidade de criar "mais incentivos fiscais" e "liberalizar o sistema de licenciamento".</p> <p>A imigração seletiva é uma das bandeiras da Nova Direita, que critica a esquerda por "defender a entrada de todos", o PSD por não se manifestar sobre o tema, e o Chega "por passar a ideia de demasiada dureza e irracionalidade".</p> <p>Ossanda Líber, nascida em Angola e a viver em Portugal desde 2004, explica que o programa do partido aposta numa seleção dos potenciais imigrantes "com base em critérios de viabilidade económica e proximidade cultural".</p> <p>"Antes de cá chegarem, temos de saber quem são essas pessoas e se é oportuno tê-las, ou não, no país", refere a líder do partido, que defende a deportação dos imigrantes que "cometem crimes, porque não há interesse nenhum em ter no território criminosos estrangeiros".</p> <p>O partido, que aposta no "diálogo honesto" como via para resolver os problemas com os professores, está "verdadeiramente preocupado" com o que "se está a ensinar nas escolas", e acusa a esquerda de "instrumentalizar a escola, com base na sua agenda".</p> <p>"Deve ser posto um fim nesta invasão ideológica, as escolas não são para ser ideologias, são simplesmente para ensinar", afirma Ossanda Líber, garantindo: "Somos um partido com sentido patriótico, e gostaríamos que isso fosse ensinado aos jovens: o amor pelo país, o sentido patriótico e o orgulho em ser português".</p> <p>O mais recente partido português considera que na escola se está a "baralhar tudo e a confundir género com sexo", e entende que a "questão da igualdade de género está a ter uma relevância desproporcional".</p> <p>"A escola serve para ensinar (...) e não para se substituir aos pais na função de educarem os seus filhos, com base nos princípios e valores nos quais acreditam", refere.</p> <p>Em termos constitucionais, a Nova Democracia propõe a transição para um sistema presidencialista, por considerar que nos "últimos 50 anos, o país não atingiu, nem de longe nem de perto, os objetivos iniciais", muito por culpa dos partidos políticos, empenhados, sobretudo, "em defenderem os seus interesses".</p> <p>Ossanda Líber, de 46 anos, garante que o partido não foi convidado para integrar o projeto da Aliança Democrática - que junta PSD, CDS/PP e PPM -, não qual diz "não acreditar", e vê a aproximação de Pedro Santana Lopes, com quem esteve no Aliança, à coligação como uma tentativa de salvar o partido, do qual foi líder.</p> <p>Assumindo que entrou na política para dar o que tem de melhor, "a coragem e a escola patriótica de Angola", Ossanda Líber reconhece que agora o grande desafio "é chegar ao máximo número de pessoas em menos de dois meses.</p> <p>A candidata, que 2021 conseguiu 864 votos (0,36% do total) na eleição para a câmara de Lisboa, garante que partido continuará a trabalhar independentemente do resultado, porque: "Todos os votos que tivermos são votos de confiança e passarão um sinal de que o nosso projeto é pertinente e tem futuro".</p> <p> </p> <p>Fonte: https://www.noticiasaominuto.com/politica/2491982/nova-direita-quer-educacao-patriotica-e-imigracao-seletiva</p>