Os cartões SIM tradicionais são compostos por vários materiais não biodegradáveis, incluindo plásticos, metais porquê o cobre e o ouro, e silício

Os cartões SIM tradicionais são compostos por vários materiais não biodegradáveis, incluindo plásticos, metais porquê o cobre e o ouro, e silício. Estes componentes representam riscos ambientais significativos, podendo levar substâncias tóxicas para o solo e para os sistemas hídricos. Neste contexto, a empresa de telecomunicações MTN África do Sul apresentou uma abordagem inovadora à gestão de resíduos tecnológicos ao introduzir cartões SIM biodegradáveis. A gigante aborda um duelo ambiental crítico posto pelos tradicionais cartões SIM de plástico, que normalmente se acumulam em aterros sanitários. Segundo o portal Tech in Africa, anualmente são produzidos murado de 180 milhões de cartões SIM na África do Sul, o que gera resíduos electrónicos substanciais. Muitos destes materiais têm ciclos de vida extremamente curtos, sendo muitas vezes descartados depois uma breve utilização para aproveitar ofertas promocionais ou específicas da rede. Os novos cartões SIM representam um progressão ambiental significativo. Certificados pelo Forest Stewardship Council (FSC), são produzidos com matérias-primas provenientes de florestas geridas de forma responsável. Ao contrário dos convencionais, que persistem nos sistemas ambientais durante longos períodos, estes cartões inovadores decompõem-se no prazo de três a seis meses quando são eliminados em aterros, no solo ou em ambientes marinhos. A MTN sublinha que a escolha biodegradável mantém um desempenho de rede idêntico, assegurando que os clientes não têm qualquer compromisso em termos de conectividade, velocidade ou segurança. O Tech in Africa reitera que outros operadores móveis sul-africanos estão também a explorar estratégias sustentáveis. A Telkom reduziu o tamanho dos cartões SIM e implementou embalagens biodegradáveis. A Cell C incentiva os clientes a guardarem as caixas SIM para referência, minimizando a eliminação desnecessária. Simultaneamente, a indústria está a explorar soluções mais radicais, porquê os eSIM (Embedded SIM), que poderiam potencialmente expelir totalmente o desperdício de cartões SIM físicos. No entanto, as actuais limitações de compatibilidade de dispositivos restringem a filiação generalizada, particularmente em mercados que dependem de tecnologias básicas de smartphones. A Vodacom, na África do Sul, complementou estes esforços lançando o programa “Redlovesgreen”, que promove a reciclagem responsável e cria uma sensibilização a nível pátrio para a gestão dos resíduos electrónicos.