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Ministro da Educação quer melhorar literacia financeira dos alunos

O ministro da Educação defendeu hoje que é preciso melhorar os conhecimentos dos alunos sobre literacia financeira, considerando que "estar na média da OCDE é pouco" e reconhecendo a importância das escolas e professores neste processo.

<p> <audio class="audio-for-speech" src="">&nbsp;</audio> </p> <div class="translate-tooltip-mtz translator-hidden"> <div class="header"> <div class="header-controls"> <p>&quot;Globalmente os resultados n&atilde;o nos devem deixar satisfeitos&quot;, disse Fernando Alexandre, durante a apresenta&ccedil;&atilde;o do estudo do PISA 2022, que voltou a avaliar o desempenho de milhares de alunos de 15 anos e concluiu que os portugueses tiveram piores resultados do que em 2018.</p> <p>Numa escala de zero a mil, os portugueses obtiveram 494 pontos, ficando em linha com a m&eacute;dia de 498 pontos da Organiza&ccedil;&atilde;o para a Coopera&ccedil;&atilde;o e Desenvolvimento Econ&oacute;mico (OCDE), revelou Anabela Serr&atilde;o, do conselho diretivo do Instituto de Avalia&ccedil;&atilde;o Educativa (IAVE), durante a apresenta&ccedil;&atilde;o do estudo em Lisboa.</p> <p>Estes resultados colocam Portugal em 9.&ordm; lugar numa lista de 20 pa&iacute;ses.</p> <p>&quot;N&atilde;o temos raz&otilde;es para estar entusiasmados ou muito satisfeitos com o resultado&quot;, disse o ministro da Educa&ccedil;&atilde;o, Ci&ecirc;ncia e Inova&ccedil;&atilde;o (MECI), defendendo que ainda h&aacute; &quot;muito para melhorar&quot; e que os portugueses est&atilde;o &quot;longe daquilo que &eacute; o objetivo de estar acima da m&eacute;dia da OCDE&quot;.</p> <p>Fernando Alexandre lembrou que est&aacute; a decorrer um &quot;processo de revis&atilde;o das aprendizagens&quot; e, nesse sentido, &quot;a literacia financeira ser&aacute; refor&ccedil;ada&quot;, at&eacute; porque se os alunos &quot;n&atilde;o est&atilde;o t&atilde;o mal&quot; nas atitudes e comportamentos, o mesmo n&atilde;o se poder&aacute; dizer em rela&ccedil;&atilde;o aos conhecimentos, onde ainda existe &quot;um enorme espa&ccedil;o para melhorar&quot;.</p> <p>O estudo da OCDE revelou que os jovens portugueses t&ecirc;m menos contacto com produtos e atividades financeiras -- apenas 38% tinham conta banc&aacute;ria (a m&eacute;dia da OCDE &eacute; 63%) e apenas 27% tinham cart&atilde;o de d&eacute;bito ou cr&eacute;dito (contra 62% da OCDE) -, mas destacam-se quando toca a comparar pre&ccedil;os.</p> <p>&quot;Portugal deteriorou um pouco a sua posi&ccedil;&atilde;o em termos absolutos, ca&iacute;mos mais do que a m&eacute;dia da OCDE. Estamos na m&eacute;dia da OCDE e Portugal nunca pode estar satisfeito quando est&aacute; na m&eacute;dia da OCDE. Temos de ser mais ambiciosos e temos de fixar objetivos mais ambiciosos&quot;, disse aos jornalistas no final da apresenta&ccedil;&atilde;o dos resultados.</p> <p>Sobre as estrat&eacute;gias para melhorar o desempenho e conhecimento dos alunos, o ministro reconheceu que &quot;no final, acontece tudo na sala de aula&quot;, onde s&atilde;o precisos professores sensibilizados e com forma&ccedil;&atilde;o adequada, assim como instrumentos que envolvam os alunos.</p> <p>Eul&aacute;lia Alexandre, subdiretora-geral da Dire&ccedil;&atilde;o Geral de Educa&ccedil;&atilde;o, explicou que a literacia financeira j&aacute; se aprende nas aulas de cidadania e desenvolvimento, sendo um tema obrigat&oacute;rio ao longo dos anos e havendo at&eacute; alguns conceitos que come&ccedil;am a ser trabalhados logo no pr&eacute;-escolar.</p> <p>&quot;Os nossos alunos dizem ter falta de saber coisas, como fazer um contrato&quot;, exemplificou Eul&aacute;lia Alexandre.</p> <p>Segundo o PISA 2022, 32% dos alunos t&ecirc;m contacto com atividades de literacia financeira nas aulas de Matem&aacute;tica e 30% nas aulas de Cidadania, mas confrontam-se, mais frequentemente, com tarefas que exploram a diferen&ccedil;a entre gastar dinheiro no que se precisa ou no que se deseja.</p> <p>In&ecirc;s Drumond, vice-presidente da Comiss&atilde;o do Mercado de Valores Mobili&aacute;rios (CMVM), lembrou que &quot;literacia financeira &eacute; a primeira linha de defesa do consumidor&quot;.</p> <p>Na vis&atilde;o de Carlos Morais Pires, representante da Comiss&atilde;o Europeia em Portugal, &quot;os portugueses sabem fazer contas &agrave; vida&quot;, mas s&atilde;o &quot;avessos ao risco&quot;.</p> <p>Segundo Anabela Serr&atilde;o, do conselho diretivo do Instituto de Avalia&ccedil;&atilde;o Educativa (IAVE), os rapazes t&ecirc;m mais conhecimentos do que as raparigas e o estatuto socioecon&oacute;mico tem forte influ&ecirc;ncia no desempenho: os mais pobres ficaram, em m&eacute;dia, 74 pontos abaixo dos alunos mais favorecidos.</p> <p>Os portugueses destacam-se por terem por h&aacute;bito comparar os pre&ccedil;os em diferentes lojas antes de comprar, sendo que 70% preferem esperar e comprar quando fica mais barato, um comportamento s&oacute; acompanhado por cerca de metade dos jovens da OCDE.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Leia Tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.noticiasaominuto.com/economia/2587574/literacia-financeira-dos-alunos-portugueses-esta-em-linha-com-a-ocde" target="_blank">Literacia financeira dos alunos portugueses est&aacute; em linha com a OCDE</a></p> </div> </div> </div> <p>&nbsp;</p>

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