E-Learning
  • Para Mais Informações!
  • +258 87 30 30 705 | 84 30 30 709
  • info@edu-tech-global.com
Ministério vai resolver os pendentes com o SINPROF a partir de Janeiro

A ministra da Educação garantiu, segunda-feira, em Luanda, que os três principais pontos do caderno reivindicativo do SINPROF, ainda em negociações, serão atendidos, paulatinamente, a partir do próximo mês de Janeiro.

<p>Lu&iacute;sa Grilo, que falava ap&oacute;s a visita em v&aacute;rias escolas, para constatar o rein&iacute;cio das aulas, acrescentou que dos treze pontos do caderno reivindicativo apresentado pelo Sindicato dos Professores dez j&aacute; foram resolvidos.</p> <p>&quot;H&aacute; consenso. N&oacute;s e o SINPROF concordamos que os tr&ecirc;s pontos podem come&ccedil;ar a ser resolvidos a partir de Janeiro. Sempre dissemos que n&atilde;o podemos resolver todos os problemas em simult&acirc;neo&rdquo;, disse &agrave; R&aacute;dio Nacional, a ministra da Educa&ccedil;&atilde;o.</p> <p>No Instituto M&eacute;dio Polit&eacute;cnico Alda Lara, onde os alunos est&atilde;o em pausa pedag&oacute;gica, a ministra da Educa&ccedil;&atilde;o recebeu informa&ccedil;&otilde;es de que as provas foram feitas na semana passada e j&aacute; est&atilde;o a ser corrigidas.</p> <p>&quot;Os alunos foram avaliados. A direc&ccedil;&atilde;o da escola &eacute; organizada. Ouvi dos professores que antes da greve j&aacute; tinham as provas elaboradas. As provas foram elaboradas pelos coordenadores, como &eacute; importante frisar. N&atilde;o foram os administrativos. As provas foram vigiadas por todos, inclusive pelos professores que n&atilde;o aderiram &agrave; greve, apoiados por alguns funcion&aacute;rios administrativos&rdquo;, garantiu Lu&iacute;sa Grilo.</p> <p>De referir que as aulas nas escolas p&uacute;blicas do ensino geral no pa&iacute;s retomaram, ontem, j&aacute; com provas do 1&ordm; trimestre, ap&oacute;s quase duas semanas de interregno, devido &agrave; segunda fase da greve dos professores.&nbsp;</p> <p>No primeiro dia de provas registou-se, nas escolas, grande presen&ccedil;a de professores e alunos.&nbsp;</p> <p>Alunos de v&aacute;rias escolas, como o Instituto M&eacute;dio de Economia de Luanda (IMEL), Instituto Polit&eacute;cnico Industrial de Luanda (IPIL) e Mutu Ya Kevela, antigo Liceu Salvador Correia, e outras por onde a equipa de reportagem do Jornal de Angola passou apelam &agrave; ministra da Educa&ccedil;&atilde;o para que se chegue a um consenso com o SIMPROF, para que n&atilde;o haja mais paralisa&ccedil;&otilde;es, que fazem com que os alunos fiquem prejudicados.&nbsp;</p> <p>Ana Peliganga, estudante do curso de Comunica&ccedil;&atilde;o Social no IMEL, disse que o primeiro dia de prova foi inc&ocirc;modo, porque n&atilde;o estava pronta para as provas, que come&ccedil;aram s&aacute;bado, o que considera um acto antipedag&oacute;gico, uma vez que n&atilde;o estudam no referido dia.&nbsp;</p> <p>&quot;N&atilde;o vamos ter a prova de laborat&oacute;rio de multim&eacute;dia, porque a aula &eacute; muito pr&aacute;tica e devido ao tempo que ficamos em casa o professor n&atilde;o fez o question&aacute;rio, neste caso sairemos prejudicados, por isso pedimos ao Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o para que chegue a consenso com os professores, para que n&atilde;o haja mais paralisa&ccedil;&otilde;es&rdquo;, disse.&nbsp;</p> <p>Admiro Andr&eacute;, estudante de Electricidade Electr&oacute;nica e Telecomunica&ccedil;&otilde;es no Instituto Polit&eacute;cnico Industrial de Luanda (IPIL), disse que muitos alunos foram apanhados de surpresa, pois os honor&aacute;rios foram fixados apenas ontem.</p> <p>&nbsp;&quot;Na semana passada havia um hor&aacute;rio que foi disponibilizado pela sub-dire&ccedil;&atilde;o pedag&oacute;gica e mudou-se para outro, o que fez com que muitos n&atilde;o conseguissem aparecer hoje (ontem), por isso a escola est&aacute; vazia, porque o p&aacute;tio estaria cheio se fosse um dia normal como outros&rdquo;.</p> <p>J&aacute; o estudante da 12&ordf; classe, do curso de Qu&iacute;mica Industrial, Hermenegildo Malo, disse que apenas se apercebeu das provas no s&aacute;bado e n&atilde;o contava mais fazer as provas, visto que o calend&aacute;rio do primeiro semestre terminou e j&aacute; tinham feito provas durante a greve.</p> <p>O director do IPIL, Milton Silva, disse que as provas est&atilde;o a decorrer na perspectiva de beneficiar os que n&atilde;o fizeram as anteriores, durante a greve. Acrescentou que algumas classes, como a 10&ordm; e a 11&ordm;, ficaram muito afetados pelo facto de grande parte dos professores terem aderido &agrave; greve.&nbsp;</p> <p>&quot;Em princ&iacute;pio, n&oacute;s calendarizamos para at&eacute; dia 23 do corrente m&ecirc;s, mas de forma interna tamb&eacute;m organizamos de modo a que o calend&aacute;rio oficial foi revisto, devido ao leque de disciplinas que contemplam os planos curriculares. Vamos dar primazia &agrave;s componentes cient&iacute;ficas e t&eacute;cnicas&rdquo;.&nbsp;&nbsp;</p> <p>Apelou a boa compreens&atilde;o dos alunos no sentido de continuarem a aparecer na institui&ccedil;&atilde;o, apesar das perturba&ccedil;&otilde;es decorrentes da greve, e encorajou os encarregados de educa&ccedil;&atilde;o a incentivarem os estudantes a irem &agrave; escola.&nbsp;</p> <p>J&aacute; o coordenador do turno da tarde no IMEL, Deodato Dunn, disse que o primeiro dia de regresso &agrave;s aulas registou grande ades&atilde;o de professores e alunos, apesar do calend&aacute;rio ser apertado em rela&ccedil;&atilde;o ao anterior, visto que antes era de uma semana e meia e agora &eacute; apenas de uma semana.&nbsp;</p> <p>O SINPROF assegura que a 3&ordf; fase da greve ser&aacute; decidida na assembleia de professores, a realizar-se em Janeiro do pr&oacute;ximo ano.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Fonte: Jornal de Angola -&nbsp;<a href="https://www.jornaldeangola.ao/ao/noticias/ministerio-vai-resolver-os-pendentes-com-o-sinprof-a-partir-de-janeiro/">Jornal de Angola - Not&iacute;cias - Minist&eacute;rio vai resolver os pendentes com o SINPROF a partir de Janeiro</a></p>

Tags:
Partilhar: