E-Learning
  • Para Mais Informações!
  • +258 87 30 30 705 | 84 30 30 709
  • info@edu-tech-global.com
Miguel Luís vence Concurso Literário Maria Odete de Jesus

O sequestro do fujão ou o desamparo das flores no escuro é o título da história de Miguel Luís que se destacou na edição 2020 do Concurso Literário Maria Odete de Jesus. O anúncio foi feito esta terça-feira.

<p>S&atilde;o 10 horas em Sintra, Lisboa. O escritor S&eacute;rgio Raimundo (Poeta Militar) pega no seu celular e informa ao amigo Miguel Lu&iacute;s que em Portugal chegam boas not&iacute;cias de Mo&ccedil;ambique. Como que excitado pela novidade revelada pelo autor de&nbsp;<em>A ilha dos mulatos</em>, Miguel Lu&iacute;s interrompe o trabalho por breves minutos e vai ao Facebook. L&aacute; v&ecirc; um&nbsp;<em>post</em>&nbsp;do escritor Pedro Pereira Lopes, dando a conhecer que&nbsp;<em>O sequestro do fuj&atilde;o ou o desamparo das flores no escuro</em>&nbsp;&eacute; o grande vencedor do Concurso Liter&aacute;rio Maria Odete de Jesus 2020. Nesse instante, o pr&eacute;mio logo significou ao laureado reconhecimento de um trabalho cont&iacute;nuo que envolve muita leitura, escuta e escrita, e, claro, soou-lhe como uma voz especial que lhe sussurra aos ouvidos: &ldquo;coragem, Miguel!&rdquo;.</p> <p>Depois de ver a publica&ccedil;&atilde;o sobre a atribui&ccedil;&atilde;o do pr&eacute;mio ao seu texto, Miguel Lu&iacute;s entrou em contacto com a organiza&ccedil;&atilde;o do pr&eacute;mio, conforme a recomenda&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que a organiza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o conseguia o contactar. E o autor de&nbsp;<em>O sequestro do fuj&atilde;o ou o desamparo das flores no escuro</em>&nbsp;compreendeu que ali n&atilde;o havia equ&iacute;vocos. De facto, a sua narrativa infanto-juvenil, que explora o drama do sequestro e o tr&aacute;fico de menores em Mo&ccedil;ambique, destacou-se num concurso constitu&iacute;do para incentivar o gosto pela leitura, bem como a valoriza&ccedil;&atilde;o da produ&ccedil;&atilde;o liter&aacute;ria.</p> <p>A escrita de&nbsp;<em>O sequestro do fuj&atilde;o ou o desamparo das flores no escuro</em>&nbsp;come&ccedil;ou com uma voz que andava na cabe&ccedil;a do autor, a gritar mem&oacute;rias de alguns epis&oacute;dios da sua inf&acirc;ncia. &ldquo;&Agrave; determinada altura, a voz tornou-se muito presente e inc&oacute;moda. Quando vi o regulamento do concurso, pensei que seria interessante juntar o &uacute;til ao agrad&aacute;vel e comecei a escrever. No fim da primeira vers&atilde;o do texto, notei que se tratava de uma narrativa que ia para al&eacute;m da minha inf&acirc;ncia&rdquo;, explicou Miguel Lu&iacute;s, esta ter&ccedil;a-feira, a partir de Sintra, onde trabalha.</p> <p>Ao compor a sua hist&oacute;ria, Miguel Lu&iacute;s quis expor que o drama do sequestro e o tr&aacute;fico de menores roem o sorriso das crian&ccedil;as e o futuro do pa&iacute;s. &ldquo;Por isso que, para mim, escrever este livro serviu como um acto de resist&ecirc;ncia contra alguns dos v&aacute;rios sil&ecirc;ncios que fazemos como na&ccedil;&atilde;o.&nbsp;<em>O sequestro do fuj&atilde;o ou o desamparo das flores no escuro</em>&nbsp;&eacute; para mim um grito contra aqueles que tentam transformar as crian&ccedil;as em flores murchas&rdquo;.</p> <p>A hist&oacute;ria de Miguel Lu&iacute;s foi escrita entre Janeiro e Fevereiro deste ano, tendo-se destacado num concurso que teve 16 participantes. A distin&ccedil;&atilde;o no Concurso Liter&aacute;rio Maria Odete de Jesus contempla um valor pecuni&aacute;rio de 50.000 meticais, al&eacute;m da edi&ccedil;&atilde;o em livro. Quanto &agrave; entrega do pr&eacute;mio, ser&aacute; Novembro, em Maputo.</p> <p>A edi&ccedil;&atilde;o 2020 do Concurso Liter&aacute;rio Maria Odete de Jesus, promovido pela Universidade Polit&eacute;cnica, esteve aberta &agrave; literatura infanto-juvenil (prosa). O j&uacute;ri foi constitu&iacute;do por Gilberto Matusse (professor de literatura, presidente), Maria Jo&atilde;o de Ata&iacute;de Carrilho Dinis (pesquisadora de l&iacute;ngua portuguesa) e Teresa Noronha (editora).</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>O autor Miguel Lu&iacute;s</strong></p> <p>Miguel Lu&iacute;s Jos&eacute; nasceu em Maputo. Frequentou o curso de Licenciatura em Rela&ccedil;&otilde;es Internacionais e Diplomacia no Instituto Superior de Rela&ccedil;&otilde;es Internacionais (Maputo), o qual interrompeu em 2016, para tirar o curso de Licenciatura em Direito na Universidade de Lisboa, onde foi tutor da cadeira Economia II do primeiro ciclo, e tamb&eacute;m frequentou as p&oacute;s-gradua&ccedil;&otilde;es em Ci&ecirc;ncia da Legisla&ccedil;&atilde;o e Leg&iacute;stica e P&oacute;s-gradua&ccedil;&atilde;o em Corporate Finance. Actualmente, &eacute; Advogado-Estagi&aacute;rio na Abreu Advogados, Presidente do Grupo Especial de Jovens Advogados da Federa&ccedil;&atilde;o dos Advogados de L&iacute;ngua Portuguesa e frequenta o Mestrado em Estrat&eacute;gia de Investimento e Internacionaliza&ccedil;&atilde;o no Instituto Superior de Gest&atilde;o, em Lisboa. Tem colaborado em publica&ccedil;&otilde;es com jornais e revistas mo&ccedil;ambicanas, como O Pa&iacute;s, Revista Literatas, Pir&acirc;mide, e internacionais, como os jornais portugueses P&uacute;blico e &Eacute; Agora.&nbsp;Em 2015, foi distinguido com a Men&ccedil;&atilde;o Honrosa do Pr&eacute;mio Eloqu&ecirc;ncia Cam&otilde;es 2015 e, em 2021, foi distinguido com a Men&ccedil;&atilde;o Honrosa do Pr&eacute;mio Hern&acirc;ni Cidade 2020.</p>

Tags:
Partilhar: