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Metade dos jovens europeus já se envolveu em atos de cibercrime

Quase metade dos jovens europeus já se envolveu em pelo menos uma forma de cibercrime e 70% admitem ter tido comportamentos criminosos, desviantes ou perigosos 'online', segundo um estudo internacional.

<p> <audio class="audio-for-speech" src="">&nbsp;</audio> </p> <div class="translate-tooltip-mtz translator-hidden"> <div class="header"> <div class="header-controls"> <p>O&quot;Inqu&eacute;rito Europeu da Juventude CC-DRIVER 2021&quot;&nbsp;conta com as respostas de quase oito mil jovens, entre 16 e 19 anos, do Reino Unido, Fran&ccedil;a, Espanha, Alemanha, It&aacute;lia, Pa&iacute;ses Baixos, Rom&eacute;nia, Su&eacute;cia e Noruega.</p> <p>Trata-se da primeira grande investiga&ccedil;&atilde;o que olha para os jovens n&atilde;o como v&iacute;timas do mundo digital, mas como poss&iacute;veis agressores, salientou Tito de Morais, fundador do projeto Mi&uacute;dosSegurosNa.Net, que convidou os investigadores respons&aacute;veis pelo estudo a participar numa confer&ecirc;ncia internacional no Porto.</p> <p>O inqu&eacute;rito, realizado no ver&atilde;o de 2021, mostra a elevada preval&ecirc;ncia da cibercriminalidade e do ciberdesvio entre os jovens.</p> <p>A investiga&ccedil;&atilde;o mapeou tanto situa&ccedil;&otilde;es ligadas &agrave; criminalidade, como pirataria&nbsp;ou&nbsp;ass&eacute;dio, quanto outras atitudes que podem colocar os adolescentes em risco, como &eacute; o caso da divulga&ccedil;&atilde;o de&nbsp;material pornogr&aacute;fico.</p> <p>Foram selecionados 20 comportamentos-chave, dos quais 13 s&atilde;o cibercriminosos e os restantes sete s&atilde;o atitudes desviantes ou atos perigosos, como &#39;sexting&#39; ou a partilha de imagens violentas.</p> <p>Quase metade dos inquiridos (47,76%) admitiu ter cometido alguma forma de cibercrime entre o ver&atilde;o de 2020 e o ver&atilde;o de 2021.</p> <p>O crime mais recorrente foi a pirataria digital, com um em cada tr&ecirc;s jovens a admitir faz&ecirc;-lo.</p> <p>Mas tamb&eacute;m s&atilde;o muitos os que frequentam mercados ilegais de jogos de azar (um quinto) ou que aceitam fazer lavagem de dinheiro ou transportar dinheiro de um lado para o outro.</p> <p>&quot;Um em cada oito jovens funcionou como mula financeira&quot;, sublinhou Tito de Morais. Seguem-se os discursos de &oacute;dio, &#39;ciberbullying&#39; ou &#39;hacking&#39;, que s&atilde;o praticados por cerca de 10% dos jovens.</p> <p>Um em cada onze jovens admitiu ter estado envolvido em a&ccedil;&otilde;es de &#39;phishing&#39; para obter dados pessoais de terceiros, ter partilhado sem autoriza&ccedil;&atilde;o conte&uacute;dos &iacute;ntimos, ter realizado fraudes &#39;online&#39;, participado no roubo de identidade ou em discursos racistas ou xen&oacute;fobos.</p> <p>O estudo revela ainda que um em cada 13 jovens se envolveu&nbsp;em situa&ccedil;&otilde;es de extors&atilde;o sexual online.</p> <p>Mas nem todos os comportamentos perigosos est&atilde;o tipificados como crimes, at&eacute; porque a maioria esteve envolvida em a&ccedil;&otilde;es consideradas desviantes ou de risco (69,1%).</p> <p>Um em cada cinco admitiu ter trocado mensagens er&oacute;ticas (&#39;sexting&#39;) ou ter partilhado materiais violentos, mas foram ainda mais os que seguiram algu&eacute;m na internet sem que a pessoa soubesse (&#39;tracking&#39;) ou que chatearam algu&eacute;m online intencionalmente (&#39;trolling&#39;).</p> <p>Outros dos comportamentos&nbsp;mais habituais foram enviar mensagens de &#39;spam&#39; ou mensagens de cariz sexual (um em cada sete).</p> <p>Os jovens portugueses n&atilde;o foram inquiridos, mas Tito de Morais acredita que a realidade nacional n&atilde;o dever&aacute; ser muito diferente, at&eacute; porque o estudo mostrou &quot;n&atilde;o haver grandes varia&ccedil;&otilde;es entre os jovens dos nove pa&iacute;ses&quot;.</p> <p>&quot;A internet &eacute; um nivelador. O que acontece nos outros pa&iacute;ses acontece tamb&eacute;m aqui, mas era importante ter um estudo nacional sobre esta mat&eacute;ria&quot;, defendeu Tito de Morais em entrevista &agrave; Lusa.</p> <p>Tal como no mundo &#39;offline&#39;, os rapazes t&ecirc;m mais probabilidades (74%) de se envolver em cibercrime ou de se colocarem em situa&ccedil;&otilde;es de perigo do que as raparigas (65%) e&nbsp;h&aacute; mais casos entre jovens que j&aacute; t&ecirc;m um hist&oacute;rico de &quot;delinqu&ecirc;ncia &#39;offline&#39;&quot;.</p> <p>Os investigadores salientam que a adolesc&ecirc;ncia &eacute;, por defini&ccedil;&atilde;o, um momento da vida em que as pessoas se sentem mais atra&iacute;das pelo perigo e o estudo mostra que a maioria dos participantes esteve em espa&ccedil;os &#39;online&#39; perigosos.</p> <p>O estudo alerta tamb&eacute;m para a elevada percentagem de jovens (37,8%) que gasta diariamente o equivalente a um dia de trabalho, ou seja, pelo menos oito horas di&aacute;rias, em frente a um ecr&atilde;.</p> <p>Apenas 11,6% est&atilde;o menos de tr&ecirc;s horas di&aacute;rias &#39;online&#39; e quase metade est&aacute; entre quatro e sete horas nos seus dispositivos digitais.</p> <p>Entre os jovens, &eacute; normal ter v&aacute;rias contas da mesma plataforma (cerca de 67%), uma mais p&uacute;blica e aberta a todos e outras para grupos mais restritos, o que os investigadores dizem apontar &quot;para utiliza&ccedil;&otilde;es dissimuladas das redes sociais&quot;.</p> <p>Quase metade dos inquiridos (46,8%) acredita que os comportamentos perigosos &#39;online&#39; aumentaram devido &agrave;s restri&ccedil;&otilde;es e confinamento provocados pela pandemia de covid-19.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Leia Tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.noticiasaominuto.com/mundo/2555926/ursula-von-der-leyen-denuncia-ciberataque-contra-o-seu-site-de-campanha" target="_blank">Ursula von der Leyen denuncia ciberataque contra o seu &#39;site&#39; de campanha</a></p> </div> </div> </div> <p>&nbsp;</p>

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