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Manual de liderança

Em pleno século XXI, as lideranças das organizações são, como no passado, cruciais. Nunca acreditei que uma organização funcionasse bem com lideranças colectivas.

<p>bic&eacute;falas ou com triunviratos. Acredito que s&oacute; existe a verdadeira capacidade de liderar em quem &eacute; eleito, nomeado ou contratado e assume o peso da miss&atilde;o sob os seus ombros.<br /> <br /> Liderar &eacute; uma miss&atilde;o. N&atilde;o est&aacute;, de facto, ao alcance de todos. Liderar n&atilde;o &eacute; uma quest&atilde;o de ter idade ou conhecimento acumulado. N&atilde;o &eacute; por ser o mais velho ou o que tem maior conhecimento t&eacute;cnico da organiza&ccedil;&atilde;o que deve ser for&ccedil;osamente o l&iacute;der. Quantos bons t&eacute;cnicos n&atilde;o deram p&eacute;ssimos chefes ou dirigentes?<br /> <br /> N&atilde;o precisamos de recuar at&eacute; aos fil&oacute;sofos cl&aacute;ssicos (gregos e romanos) ou ir a Max Weber para perceber a import&acirc;ncia do carisma, que, apesar de poder ser trabalhado, n&atilde;o surge de forma igual em todos n&oacute;s.<br /> <br /> Um l&iacute;der, hoje, deve for&ccedil;osamente ter a capacidade de inspirar. Mas n&atilde;o basta. Deve ter, sobretudo, a capacidade de ouvir os outros, nomeadamente os que dominam com profundidade os diferentes assuntos, com humildade e, depois de serenamente ponderar, decidir. Um l&iacute;der, por natureza, decide, faz escolhas. Nunca delega essa fun&ccedil;&atilde;o. Mas delega outras responsabilidades. E este ponto &eacute; fundamental. Um l&iacute;der n&atilde;o vai, nem pode ir a todas. N&atilde;o se mete em tudo. N&atilde;o pode, tanto mais que n&atilde;o domina as especificidades e nuances da implementa&ccedil;&atilde;o da resolu&ccedil;&atilde;o de todos os problemas. N&atilde;o existem Super-Homens. Claro que em micro e pequenas organiza&ccedil;&otilde;es o caso muda de figura. Todavia em organiza&ccedil;&otilde;es m&eacute;dias e grandes, um l&iacute;der escolhe, motiva e acompanha a operacionaliza&ccedil;&atilde;o das suas escolhas. &Eacute; fundamental que um l&iacute;der tenha um rumo, uma estrat&eacute;gia, um rasgo de vis&atilde;o para o futuro, um des&iacute;gnio que galvaniza os diferentes membros da organiza&ccedil;&atilde;o. &Eacute; preciso que saiba para onde vai. Mas, um l&iacute;der n&atilde;o pode estar em constante guerra interna, sob pena de instalar a paran&oacute;ia e a disc&oacute;rdia. Deve ter a no&ccedil;&atilde;o e a capacidade de discernimento necess&aacute;rias para criar um bom ambiente. Come&ccedil;a l&aacute;, na lideran&ccedil;a. Um l&iacute;der n&atilde;o grita. Um l&iacute;der n&atilde;o humilha. Um l&iacute;der defende os seus. Um l&iacute;der critica quando acha que o deve fazer, mas sempre, sempre, em privado, sem julgamentos de pra&ccedil;a de p&uacute;blica. Sem plateia. N&atilde;o &eacute; de l&iacute;der dar serm&otilde;es aos colaboradores com os colegas ao lado. Isso &eacute; de quem n&atilde;o percebe um m&oacute;dico de psicologia motivacional, nem da psicologia das organiza&ccedil;&otilde;es.<br /> <br /> Deve ser frisado que o l&iacute;der n&atilde;o &eacute; o centro da organiza&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o &eacute; o Sol da gal&aacute;xia da organiza&ccedil;&atilde;o. Um l&iacute;der n&atilde;o precisa de yes man. N&atilde;o precisa de moldar a organiza&ccedil;&atilde;o &agrave; sua imagem, podendo caindo no extremo de instigar um nocivo culto de personalidade, gerador de um falso e perigoso unanimismo. Muito diferente &eacute; dar o tom e o estilo &agrave; organiza&ccedil;&atilde;o.<br /> <br /> Um l&iacute;der deve, sempre, procurar motivar os seus colaboradores. Saber e conhecer os seus receios e ang&uacute;stias. Repito, n&atilde;o h&aacute; humanos omnipotentes em nenhuma organiza&ccedil;&atilde;o.<br /> <br /> Um l&iacute;der tem de mostrar resultados, pois de contr&aacute;rio n&atilde;o tem bitola por onde se medir. Tem a press&atilde;o de ser o rosto da organiza&ccedil;&atilde;o. Claro que tem. Mas n&atilde;o &eacute; l&iacute;der quem n&atilde;o quer. E este ponto &eacute; crucial.</p> <p>Vivemos hoje num mundo com profundas mudan&ccedil;as sociais e tecnol&oacute;gicas. As novas gera&ccedil;&otilde;es dos Millennials &agrave; Gera&ccedil;&atilde;o Z, ou seja, o futuro, n&atilde;o quer saber das hierarquias formais, r&iacute;gidas e caducas. Quer proximidade e um ambiente informal. E perceber esta profunda altera&ccedil;&atilde;o &eacute; perceber a lideran&ccedil;a do futuro. J&aacute; n&atilde;o h&aacute; espa&ccedil;o para vedetas e prima-donas.<br /> <br /> Sim, as lideran&ccedil;as podem mudar o mundo. Mas s&oacute; lidera quem recolher a confian&ccedil;a e o respeito do mundo &agrave; sua volta.</p>

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