Mais de 300 mil pessoas vivem crise humanitária na cidade de Quelimane. Destas, mais de 50 mil estão nos postos de acomodação provisória activados em diversas escolas da cidade.
<p>Mais de 300 mil pessoas vivem crise humanitária na cidade de Quelimane. Destas, mais de 50 mil estão nos postos de acomodação provisória activados em diversas escolas da cidade.</p> <p>Na escola primária de Sangariveira foi activado um centro de acomodação provisório. Tem pouco mais de 2 mil pessoas. Na escola estão disponíveis oito salas de aula, cada uma tem pelo menos 264 pessoas. Fala-se de situação de fome. Homens, mulheres e crianças estão entregues à sua sorte.</p> <p>Quando a nossa equipa de reportagem chegou em Sangariveira, na manhã desta segunda-feira, foi possível ver crianças e adultos a dormirem no chão.</p> <p>Em Sangariveira uma mulher perdeu a vida na manhã desta segunda-feira, não se sabe ao certo se será por fome ou por doença. Consta, porém, que a mesma estava a medicar.</p> <p>Por seu turno, o edil de Quelimane, Manuel de Araújo, diz que o ciclone tropical Freddy arrasou Quelimane e que neste momento a visão passa por trabalhar para reconstrução da cidade. De Araújo diz que em coordenação com INGD trabalha-se para garantir mantimento à população acolhida em diversos centros.</p> <p> </p> <p>Fonte:</p>