E-Learning
  • Para Mais Informações!
  • +258 87 30 30 705 | 84 63 21 734
  • info@edu-tech-global.com
"Logo no inicio do ano faltam professores em escolas", diz Fenprof

A Fenprof discorda do estudo que conclui que a dificuldade em substituir professores de baixa é o principal motivo para os casos de alunos sem aulas, lembrando que o ano letivo começou com falta de docentes nas escolas.

<p> <audio class="audio-for-speech" src="">&nbsp;</audio> </p> <div class="translate-tooltip-mtz translator-hidden"> <div class="header"> <div class="header-controls">Translator</div> <div class="header-controls">&nbsp;</div> <div class="header-controls">&nbsp;</div> </div> <div class="translated-text"> <div class="words">&nbsp;</div> <div class="sentences">&nbsp;</div> </div> </div> <p>&quot;Logo no inicio do ano, a 01 de setembro, faltam professores em escolas. Podia dizer que na lista ainda h&aacute; professores para essas disciplinas, mas s&atilde;o professores que moram em Viana do Castelo, em Braga, em Vila Real e que t&ecirc;m os hor&aacute;rios em Lisboa ou no Algarve, onde &eacute; proibitivo serem colocados porque n&atilde;o t&ecirc;m sequer um sal&aacute;rio que lhes permita isso&quot;, disse &agrave; Lusa o l&iacute;der da Fenprof, M&aacute;rio Nogueira.</p> <p>O respons&aacute;vel reagia ao estudo do Edulog (um think tank da Funda&ccedil;&atilde;o Belmiro de Azevedo direcionado para a &aacute;rea de Educa&ccedil;&atilde;o) e coordenado pelo ISCTE, segundo o qual n&atilde;o h&aacute; falta de professores para as coloca&ccedil;&otilde;es permanentes e anuais, mas sim dificuldade em substituir docentes de baixa.</p> <p>Ressalvando ainda n&atilde;o ter lido o estudo, M&aacute;rio Nogueira diz discordar deste princ&iacute;pio.</p> <p>&quot;Se assim fosse, as car&ecirc;ncias surgiam apenas ao longo do ano e isso n&atilde;o &eacute; verdade&quot;, afirmou M&aacute;rio Nogueira, lembrando que, neste momento, o n&uacute;mero de alunos sem todos os professores ronda os 40.000 a 45.000, &quot;bastante inferior ao do in&iacute;cio do ano, em que ultrapassava os 100.000&quot;.</p> <p>O respons&aacute;vel sublinhou o recurso a professores sem habilita&ccedil;&atilde;o profissional para mostrar que essa falta de professores &quot;&eacute; disfar&ccedil;ada&quot; com estas contrata&ccedil;&otilde;es.</p> <p>&quot;A falta de professores &eacute; de tal ordem que, este ano, j&aacute; estamos em mais de 3.100 professores sem profissionaliza&ccedil;&atilde;o, sem a qualifica&ccedil;&atilde;o pedag&oacute;gica, contratados s&oacute; no primeiro per&iacute;odo, que &eacute; o n&uacute;mero mais elevado de todo o mil&eacute;nio&quot;,&nbsp;disse.</p> <p>M&aacute;rio Nogueira reconhece que o corpo docente est&aacute; muito envelhecido e que isso contribui para haver mais professores com doen&ccedil;a, mas lembrou os recordes de aposenta&ccedil;&otilde;es.</p> <p>Segundo disse, no ano passado este n&uacute;mero atingiu os 3.521 e este ano poder&atilde;o aposentar-se mais de 5.000 docentes. De acordo com o respons&aacute;vel, estas sa&iacute;das n&atilde;o t&ecirc;m sido compensadas com o mesmo n&uacute;mero de entradas, desequilibrando a balan&ccedil;a.</p> <p>A coordenadora do estudo &quot;A realidade demogr&aacute;fica e laboral dos professores do ensino p&uacute;blico em Portugal 2016/2017 -- 2020/2021&quot;, em declara&ccedil;&otilde;es &agrave; Lusa, lembrou que nos v&aacute;rios concursos nacionais h&aacute; sempre excesso de candidatos para as vagas que abrem e que o problema dos alunos sem aulas ganha dimens&atilde;o quando um docente fica doente, uma ideia contraposta por M&aacute;rio Nogueira, que diz que, se assim fosse, o ano come&ccedil;ava sem faltas de professores nas escolas.</p> <p>Os investigadores do ISCTE estimam que, para acabar com os casos de alunos sem aulas, seria preciso criar uma bolsa com cerca de 20 mil professores, dispon&iacute;veis para substituir os docentes que faltam.</p> <p>Em declara&ccedil;&otilde;es &agrave; Lusa o l&iacute;der da Fenprof disse que a proposta de uma bolsa com professores com hor&aacute;rios completos para substituir docentes em falta &eacute; positiva, mas lembra: &quot;para que ela se possa concretizar &eacute; preciso haver professores&quot;.</p> <p>&quot;N&oacute;s n&atilde;o temos professores para satisfazer as necessidades que as escolas lan&ccedil;am semanalmente na plataforma (...). As escolas n&atilde;o conseguem obter esses professores, mesmo recorrendo a professores sem profissionaliza&ccedil;&atilde;o&quot;, acrescentou.</p> <p>Lembrou ainda que j&aacute; existe uma bolsa, chamada reserva de recrutamento: &quot;&Eacute; uma reserva onde est&atilde;o, por disciplina, os professores (...) e as escolas v&atilde;o l&aacute; contratar quando chega o momento de precisarem de um professor&quot;.</p> <p>&quot;O grande problema dessa reserva &eacute; que h&aacute; um conjunto de disciplinas que j&aacute; n&atilde;o t&ecirc;m mais ningu&eacute;m&quot;, insiste.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Fonte:&nbsp;https://www.noticiasaominuto.com/pais/2490489/inicio-do-ano-letivo-e-exemplo-da-falta-de-docentes-diz-fenprof</p>

Tags:
Partilhar: