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Investigadora defende educação para desmistificar relação com a morte

A investigadora Marilyn Schlitz defende mais educação para a relação com a morte, seja para qualquer ser humano, como numa vertente mais especializada para profissionais de saúde.

<p> <audio class="audio-for-speech" src="">&nbsp;</audio> </p> <div class="translate-tooltip-mtz translator-hidden"> <div class="header"> <div class="header-controls">Translator</div> <div class="header-controls">&nbsp;</div> <div class="header-controls">&nbsp;</div> </div> <div class="translated-text"> <div class="words">&nbsp;</div> <div class="sentences">&nbsp;</div> </div> </div> <p>&quot;[A morte] &eacute; um t&oacute;pico muito duro. [&Eacute; importante] cultivar consci&ecirc;ncia da morte e fazer paz com as ansiedades que surgem. Quanto mais se pensa nisso, e se fala nisso, menos assustador &eacute;&quot;, contou, em entrevista &agrave; Lusa.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Marilyn Schlitz, professora de psicologia transpessoal na Universidade de S&oacute;fia, falou &agrave; Lusa &agrave; margem do 14.&ordm; Simp&oacute;sio Aqu&eacute;m e Al&eacute;m do C&eacute;rebro, que decorreu at&eacute; s&aacute;bado na Casa do M&eacute;dico, no Porto.</p> <p>A morte &eacute; um assunto que a investigadora tem vindo a estudar e a comunicar, nomeadamente atrav&eacute;s do projeto &quot;Death Makes Life Possible&quot; (a morte torna poss&iacute;vel a vida, em tradu&ccedil;&atilde;o livre), objeto de um livro e de um document&aacute;rio.</p> <p>A investigadora tem trabalhado a forma como pessoas no leito de morte, ou outros processos de mortalidade, se confrontam com a sua chegada iminente e as experi&ecirc;ncias que sentem, bem como o funcionamento do c&eacute;rebro.</p> <p>H&aacute;, disse, &quot;um tipo de ansiedade da morte&quot; que depois, quando &quot;incubada numa consci&ecirc;ncia da morte, com pontos de vista diferentes&quot;, permite chegar a outra forma de viver o momento.</p> <p>&quot;Cultivar consci&ecirc;ncia de morte e abra&ccedil;&aacute;-la como um direito de nascen&ccedil;a n&atilde;o nos far&aacute; morrer j&aacute; amanh&atilde;, s&oacute; ter uma rela&ccedil;&atilde;o mais pac&iacute;fica&quot;, afirmou.</p> <p>Outra das descobertas que destacou &eacute; a forma como &quot;culturas diferentes pelo mundo fazem as mesmas perguntas sobre a morte&quot;, notando que na China, onde leciona, h&aacute; &quot;uma popula&ccedil;&atilde;o envelhecida e uma crise de depress&atilde;o profunda entre os mais jovens&quot;.</p> <p>Por outro lado, refor&ccedil;ou, tamb&eacute;m os profissionais de sa&uacute;de e outros prestadores de cuidados precisam de &quot;mais informa&ccedil;&atilde;o e forma&ccedil;&atilde;o&quot; sobre os &uacute;ltimos momentos de vida dos pacientes.</p> <p>&quot;J&aacute; desenvolvemos um guia pr&aacute;tico sobre isso [...]. Como podemos fazer o seu caminho mais gentil e assim melhorar a qualidade de cuidado dada aos pacientes? &Eacute; um caminho para rela&ccedil;&otilde;es mais eficazes com os pacientes e ter outra possibilidade de paz&quot;, referiu.</p> <p>A palestra de Marilyn Schlitz abordou ainda a liga&ccedil;&atilde;o entre fen&oacute;menos ps&iacute;quicos e a criatividade, lembrando a import&acirc;ncia de &quot;ter mente aberta e flexibilidade cognitiva&quot;, sobretudo numa cultura ocidental &quot;dominada pelo que &eacute; objetivo&quot; e concreto, focada &quot;na acumula&ccedil;&atilde;o&quot;.</p> <p>&quot;Algumas pessoas est&atilde;o &agrave; procura de sossego. H&aacute; muito interesse em medita&ccedil;&atilde;o. Descobrimos que pessoas que fazem medita&ccedil;&atilde;o, artes marciais, etc, e particularmente m&uacute;sicos, t&ecirc;m maior apet&ecirc;ncia para experi&ecirc;ncias ps&iacute;quicas. S&atilde;o pessoas predispostas &agrave; introspe&ccedil;&atilde;o&quot;, notou.</p> <p>Esta procura, afirmou, decorre de um &quot;desespero por encontrar um sentido na vida, a pr&oacute;pria ess&ecirc;ncia&quot;, e a medita&ccedil;&atilde;o &eacute; uma das ferramentas importantes.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Leia Tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.noticiasaominuto.com/pais/2527093/investigadora-teme-legislacao-mais-dura-sobre-migracoes-com-novo-governo" target="_blank">Investigadora teme legisla&ccedil;&atilde;o mais dura sobre migra&ccedil;&otilde;es com novo Governo</a></p>

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