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Inquérito. Maioria dos não docentes está insatisfeita com carreira

Um inquérito realizado pela Federação Nacional da Educação (FNE) e hoje divulgado conclui que a maioria dos trabalhadores não docentes está insatisfeita com a carreira e com os salários que aufere face às exigências das funções desempenhadas.

<p>Oestudo de opini&atilde;o foi realizado &#39;online&#39; entre 03 e 10 de novembro e envolve uma amostra de 532 trabalhadores do chamado apoio educativo (como administrativos, t&eacute;cnicos, auxiliares, psic&oacute;logos, condutores de transporte escolar...) dos ensinos pr&eacute;-escolar, b&aacute;sico, secund&aacute;rio, profissional e especial de todo o pa&iacute;s. A maioria dos inquiridos (58,1%) n&atilde;o est&aacute; sindicalizada.</p> <p>&nbsp;</p> <p>A sondagem pretendia aferir, no in&iacute;cio do atual ano letivo, quais as perspetivas destes funcion&aacute;rios em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; carreira, &agrave; remunera&ccedil;&atilde;o e forma&ccedil;&atilde;o cont&iacute;nua, bem como a sua opini&atilde;o sobre a transfer&ecirc;ncia de compet&ecirc;ncias do dom&iacute;nio da educa&ccedil;&atilde;o para as autarquias e as propostas de altera&ccedil;&atilde;o do regime de avalia&ccedil;&atilde;o de desempenho.</p> <p>Segundo o inqu&eacute;rito, 90,2% dos trabalhadores n&atilde;o docentes consideram que a carreira &eacute; pouco ou nada atrativa e 95,1% defendem que o seu sal&aacute;rio n&atilde;o &eacute; compat&iacute;vel com as exig&ecirc;ncias do seu trabalho.</p> <p>Mais de metade dos funcion&aacute;rios (59%) entendem que o reconhecimento social do seu trabalho &eacute; pouco elevado ou nenhum, mas, apesar disso, a maioria (55,5%) afirma sentir-se realizada profissionalmente.</p> <p>Grande parte dos inquiridos (58,3%) diz n&atilde;o ter acesso a forma&ccedil;&atilde;o cont&iacute;nua. Entre os trabalhadores que tiveram forma&ccedil;&atilde;o, 74,1% queixam-se que a forma&ccedil;&atilde;o n&atilde;o foi adaptada &agrave;s fun&ccedil;&otilde;es que exercem.</p> <p>Quanto &agrave;s altera&ccedil;&otilde;es propostas pelo Governo ao regime de avalia&ccedil;&atilde;o, 75,9% dos funcion&aacute;rios auscultados rejeitam as novas men&ccedil;&otilde;es e pontua&ccedil;&atilde;o da avalia&ccedil;&atilde;o de desempenho e 81,2% discordam da altera&ccedil;&atilde;o de percentagem de diferencia&ccedil;&atilde;o de desempenho.</p> <p>Os resultados da sondagem revelam, ainda, que a maior parte (65,6%) do pessoal de apoio educativo nunca fez parte de qualquer projeto educativo da escola e que um quinto (22,6%) foi alvo algumas vezes de discrimina&ccedil;&atilde;o ou ass&eacute;dio na sua escola.</p> <p>A maioria dos inquiridos (63,2%) acha que as condi&ccedil;&otilde;es de organiza&ccedil;&atilde;o do seu trabalho ficaram na mesma com a transfer&ecirc;ncia de compet&ecirc;ncias na &aacute;rea da educa&ccedil;&atilde;o para as autarquias, com a maior parte (55,3%) a defender que a gest&atilde;o dos trabalhadores n&atilde;o docentes deveria pertencer ao Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o.</p> <p>O inqu&eacute;rito foi realizado pela FNE em colabora&ccedil;&atilde;o com a AFIET - Associa&ccedil;&atilde;o para a Forma&ccedil;&atilde;o e Investiga&ccedil;&atilde;o em Educa&ccedil;&atilde;o e Trabalho, criada pela FNE e presidida por Jo&atilde;o Dias da Silva, ex-secret&aacute;rio-geral desta estrutura sindical.</p> <p>Sondagens do g&eacute;nero foram feitas pela FNE em anos letivos anteriores para docentes e n&atilde;o docentes, que t&ecirc;m manifestado o seu descontentamento laboral em sucessivas greves.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Fonte:&nbsp;https://www.noticiasaominuto.com/pais/2443569/inquerito-maioria-dos-nao-docentes-esta-insatisfeita-com-carreira</p>

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