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Grande Prémio de Teatro Português adota nome de Carlos Avilez

O Grande Prémio de Teatro Português da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) e do Teatro Aberto vai passar a chamar-se Prémio Carlos Avilez, em homenagem ao autor e encenador que morreu em novembro, anunciou hoje a SPA.

<p>&quot;ASPA e o Novo Grupo-Teatro Aberto decidiram manter a atribui&ccedil;&atilde;o do pr&eacute;mio anual para textos in&eacute;ditos de teatro, passando a chamar-lhe Pr&eacute;mio Carlos Avilez, em homenagem ao fundador do Teatro Experimental de Cascais, que foi durante d&eacute;cadas um dos mais talentosos e inovadores encenadores portugueses&quot;, indicou hoje a SPA, em comunicado, real&ccedil;ando que vai ser editado um livro com a totalidade das pe&ccedil;as vencedoras do passado.</p> <p>&nbsp;</p> <p>A SPA recordou que o pr&eacute;mio em causa &quot;&eacute; atribu&iacute;do desde 1997, tendo as pe&ccedil;as premiadas sido levadas &agrave; cena regularmente pelo Novo Grupo/Teatro Aberto&quot;.</p> <p>No ano passado, o vencedor do pr&eacute;mio foi Patr&iacute;cio Torres com o texto &quot;N&atilde;o vos arrancarei a l&iacute;ngua, momentos h&aacute; em que as palavras nos abandonam&quot;.</p> <p>Desde 1997 j&aacute; foram premiadas obras como &quot;&Agrave;s vezes neva em abril&quot;, de Jo&atilde;o Santos Lopes, &quot;Pela &Aacute;gua&quot;, de Tiago Correia, e &quot;Londres&quot;, de Cl&aacute;udia Clemente, entre outras.</p> <p>Carlos Vitor Machado, mais conhecido por Carlos Avilez, nasceu em 1935 e estreou-se profissionalmente como ator em 1956, na Companhia Am&eacute;lia Rey Cola&ccedil;o - Robles Monteiro, onde permaneceu at&eacute; 1963.</p> <p>Com uma vida dedicada ao teatro, foi um dos fundadores do Teatro Experimental de Cascais (TEC), que completou 58 anos de exist&ecirc;ncia a 13 de novembro.</p> <p>Carlos Avilez foi presidente do Instituto de Artes C&eacute;nicas, diretor do Teatro Nacional S&atilde;o Jo&atilde;o, no Porto, e diretor do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, tendo fundado a Escola Profissional de Teatro de Cascais, a cuja dire&ccedil;&atilde;o pertencia, tamb&eacute;m fazendo parte do corpo docente.</p> <p>Em 1964, dirigiu o C&iacute;rculo de Inicia&ccedil;&atilde;o Teatral da Academia de Coimbra (CITAC), trabalhou com o ator Ra&uacute;l Solnado no Teatro Villaret, em Lisboa, e em 1970 foi diretor art&iacute;stico e respons&aacute;vel pelo dia consagrado a Portugal na Expo&#39;70 em Osaka, no Jap&atilde;o.</p> <p>Em 1979 foi nomeado, juntamente com Am&eacute;lia Rey Cola&ccedil;o, diretor da Companhia Nacional de Teatro I - Teatro Popular, ent&atilde;o sediada no Teatro S&atilde;o Luiz, em Lisboa.</p> <p>Trabalhou em Fran&ccedil;a com Peter Brook e na Pol&oacute;nia com Jerzi Grotowsky, e, al&eacute;m de teatro, encenou v&aacute;rias &oacute;peras entre as quais &quot;Carmen&quot;, &quot;Contos de Hoffmann&quot;, &quot;As Variedades de Proteu&quot;, &quot;O Capote&quot;, &quot;In&ecirc;s de Castro&quot;, &quot;O Barbeiro de Sevilha&quot; e &quot;Madame Butterfly&quot;.</p> <p>Foi agraciado com a Ordem do Infante D. Henrique em 1995 e com as Medalhas de M&eacute;rito Municipal da C&acirc;mara Municipal de Cascais, de M&eacute;rito Cultural da Secretaria de Estado da Cultura e da Associa&ccedil;&atilde;o 25 de Abril.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Fonte:&nbsp;https://www.noticiasaominuto.com/pais/2488091/grande-premio-de-teatro-portugues-adota-nome-de-carlos-avilez</p>

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